Terça-feira, 24 de fevereiro de 2009 - 17h58
Flagrante ocorreu no alto Rio Negro, no Amazonas, quando dois adolescentes levavam os peixes para um traficante colombiano.
Agênciaamazônia
MANAUS, AM — Fiscais do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) descobriram mais um caso de biopirataria na Amazônia. Desta vez, o flagrante se deu no alto Rio Negro, no Amazonas. Dois adolescentes foram pegos pelos fiscais que atuam no Parque Nacional de Anavilhanas, no Amazonas, quando contrabandeavam alevinos pelas hidrovias da unidade de conservação.
A dupla transportava cerca de 7 mil filhotes de aruanã preto (Osteoglossum ferreirai). O carregamento seria entregue a um suposto traficante colombiano. Os rapazes receberam multas por crime ambiental no valor de R$ 281 mil.
Sete quelônios adultos que seriam vendidos em cidades próximas ao parque também foram recuperados. Os animais são apreciados pela gastronomia local. A pesca do aruanã é proibida na região, explica a chefe do parque Anavilhanas, Giovanna Palazzi. “
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O peixe aruanã é uma espécie bastante apreciada na Amazônia /DIVULGAÇÃO |
A época de cheia nos rios amazônicos é justamente o momento de reprodução dos peixes. Atualmente, estamos no período do defeso e essas capturas ilegais acabam ameaçando a espécie”.
Segundo Palazzi, o número de apreensões tem aumentado nos últimos anos e que grande parte dos peixes contrabandeados é vendida para o mercado asiático. “A demanda tem crescido e isso nos coloca em alerta”, explica. O aruanã preto é um peixe bastante procurado no Amazonas. O macho protege os alevinos na boca. Então, para capturar os filhotes, usado também para fins ornamentais, os pescadores matam o peixe adulto. São dois prejuízos para o ecossistema.
As equipes do ICMBio descobriram que os alevinos foram capturados no Parque Nacional do Jaú, no município de Novo Airão, distante 200 Km de Manaus. Os ficais foram informados do contrabando por meio de uma denúncia anônima e ficaram à espreita dos traficantes, surpreendendo-os na altura do Parque Nacional de Anavilhanas.
A Polícia Federal investiga a ação desses traficantes e, sempre que acionada, apóia o trabalho dos fiscais. Os alevinos foram soltos na Estação de Piscicultura de Balbina, distante 180 quilômetros de Manaus (AM). Os quelônios ganharam a liberdade nas águas do Parque Nacional do Jaú, região na qual foram capturados.
Fonte: Agênciaamazônia é parceira do Gentedeopinião
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