Sábado, 2 de dezembro de 2017 - 10h30
	
	Lúcio Albuquerque, repórter
	
	Parece piada. Mas no Brasil parlamentares condenados continuam legislando sem qualquer problema, independente da decisão judicial. No fim de novembro um deputado federal, da bancada carioca,foi flagrado (*) quando retornava de seu dia de trabalho como parlamentar, ao ser revistado em seu local de hospedagem, uma cadeia em Brasília, entrando com a cueca recheada de coisas que a lei impede que ele leve para dentro da cela.
	
	Nada contra cariocas e  o Rio de Janeiro mas, caramba, parece que tem uma cabeça de burro enterrada por lá e, além do Estado se encontrar em clima de guerrilha urbana  com forte tendência de anomia, seus representantes políticos pelo visto fazem o possível para a coisa ficar ainda pior.
Francamente: permitir que pessoas eleitas para mandatos parlamentares, e que estejam já condenadas, possam permanecer atuando na função legislativa coloca, sem qualquer dúvida, sob forte suspeita o colegiado onde atuem, seja lá qual a explicação que alguém queira dar, porque é uma espécie da aplicação prática do ditado “a raposa tomando conta do galinheiro”.
Mas neste Brasil que Charles de Gaulle disse não ser um “país sério”, pelo visto, tudo é permitido. Ainda recentemente um ex-procurador “admitiu ter atuado na defesa dos irmãos Joesley e Wesley Batista antes de ter deixado oficialmente o Ministério Público” (**), e que não considera ter traído o MPF.
Órgãos os mais diversos afirmam que o presidente da República, para se manter no cargo, teria negociado benesses com parlamentares, mas, ao contrário do que se esperava, não houve manifestações contrárias, como se tudo estivesse sob “céu de brigadeiro”; e um condenado, ex-presidente da República, faz clara campanha eleitoral antecipada e quem tem o dever de impedir isso dá claros sinais de descumprimento de suas obrigações. De seu lado, a imprensa prefere noticiar os sucessivos discursos dele e não cobra de quem deve cobrar uma posição.
Enquanto isso, alegam que a Previdência está quebrada e, pelo visto, só encontram culpados o trabalhador, o aposentado, especialmente o servidor público uma espécie de eterno culpado enquanto há citações fortes de que a quebra da Previdência passaria pelo fato de descumprimento de itens da Constituição, e pela falta de coragem do governo de admitir isso contando com as benesses da maioria da imprensa brasileira.
Inté outro dia, se Deus quiser!
	
	 
		 
		 
		 
		
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