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Gente de Opinião

Hiram Reis e Silva

Ideologias e Seus Restos


Ideologias e Seus Restos - Gente de Opinião

Bagé, RS, 03.09.2025

 

Mais uma vez tenho a honra de repercutir um artigo de meu Mestre Higino Veiga Macedo. “Consentio in genere, numero et gradu 

Ideologias e Seus Restos

(Cel Eng Higino Veiga Macedo) 

Estamos em pleno ambiente de eleições partidárias - 2022. Em verdade eleições administrativas e legislativas. 

Até 2010/2015 as televisões, os rádios e um sem-número de carros de som suplantavam os barulhos apresentando candidatos. Para quem gosta de assuntos cômicos, é um prato cheio. Os postes das ruas e as paredes de muros entulhados de retratos; as esquinas com um sem números de pessoas ganhando cinquenta reais por dia para balançar bandeiras e colar adesivos em carros. 

Agora, entre 2015/2022, são as ditas mídias sociais, que a mim sempre foram IP - Internet Popular, que se encarregam das comédias. Pra felicidade geral dos ouvidos, estão abarrotando os telefones celulares com uso de programinhas (algoritmos, palavra da moda). Há pessoas e até empresas fabricando, inventando, distorcendo assuntos para desmoralizar um ou outro candidato. São as narrativas criadas, palavra da moda. Apesar da modernização das comunicações com o público, as ideologias fortalecem as verdades de cada um. Entretanto, há sempre duas ideologias dominantes. 

1 – Ideologias 

Ideologia, tem múltiplos significados, desgastados por intelectuais que criam suas definições para consumo próprio. Desde antiguidade nada mais é que ideias que adquiriram apoiadores. Ultimamente, é tratada como CIÊNCIA. 

A cultura geral está alta. Qualquer picolezeiro nomeia candidatos e ou partidários ideológicos como “de direita e de esquerda”. 

2 – Direita X Esquerda 

Mas o que são ideologias de esquerda e de direita? 

A coisa, ou melhor, o SIGNIFICADO, foi definido em momentos antes da Revolução Francesa de 1789. Claro, sem a intenção de eu comentar aspectos religiosos, filosóficos, administrativos, “ideológicos” da época da Revolução, ou melhor, sem comparar a época do ontem com a ética do hoje. 

A dita polarização, ou a divisão dos assuntos sociais (classes), entre duas ideias ou doutrinas, vem de longe. Ao final da Idade Média, na Europa, ela aparece do desentendimento entre Papas e Imperadores do Sacro Império Romano-Germânico. A favor dos Papas, os guelfos (alemão – Welf). O papado acenava para uma postura popular nas cidades italianas. A favor dos Imperadores, os aristocráticos do castelo de Waiblingen – etimologia do nome dos gibelinos. Também entre Católicos e Protestantes. 

Na Revolução Francesa, novas polarizações surgem: Jacobinos e Girondinos, com grande projeção no Ocidente. Naquele momento da Revolução, era Rei da França Luís XVI. As ideias iluministas desabrocharam em Espírito Liberal, corrente filosófica. Já não se tolerava mais as Monarquias hereditárias com herdeiros homossexuais, doentes e outros que, hoje, preencheria a maioria do transtorno do espectro autista (TEA). A recém-nascida América do Norte já era República Presidencialista: o povo escolheria, a partir de então, os seus governantes. Era o liberalismo posto em prática e não mais só as ideias com seguidores (ideologias). 

A sociedade francesa, com a arcaica monarquia, era composta de três camadas (ainda não eram chamadas de: classe social, a cada uma delas). Era como se círculo associativo fosse. Estirpe social. 

A primeira camada, mas sem ser a mais importante – a do Clero (autoridades da igreja católica que se auto nomeavam representantes divinos na terra); Era o Primeiro Estado (estado no significado de: situação, posição, organização); 

A segunda, formadas pelos cortesãos (viviam na corte), com o nome formal de Nobreza (quem nobres: príncipe, duque, conde, marquês). Estava incluído nesta camada o Rei e sua família. Ressalta-se que o Rei, desde Luiz XIV, se considerava representantes de Deus na Terra. A camada era chamada de Segundo Estado (idem: situação, posição, organização). 

Era segundo, mas por ser o número 2 – numeral e não ordinal: sem ser decrescente, inferior. 

A terceira era o “resto do povo” (camada heterogênea composta por artesãos, agricultores vassalos e burgueses de periferia). Eram os extremistas jacobinos (contrários à Monarquia e queriam implantar uma República, como a dos EUA). Junta-se nessa terceira camada os liberais girondinos (foco no liberalismo econômico e no fim das isenções de impostos e privilégios dos nobres). Seus membros pertenciam, em sua maioria, à burguesia provincial (classe média). Alguns intelectuais, hoje, preconceituosamente, chamam o que seria a Classe Média, de BURGUESES, copiado de Marx. E o nome Terceiro Estado, ibidem: situação, posição, organização. Este Terceiro Estado sustentava a vagabundagem daqueles dois primeiros. Mas era o terceiro de três e não ordinal decrescente, repetindo. 

Portanto já havia o embrião da vontade de “controle” do absolutismo do rei: discussão dos problemas nacionais, em ASSEMBLEIA CONSULTIVA, representada pelos Três Estados. Na prática dois: Segundo e Terceiros Estados. 

Anos antes da dita revolução, a França passava por um período de miséria, com enormes dívidas por guerra e anos de má produção agrícola, a que significava 80% da riqueza e desgastes com guerras na América. 

A Revolução Francesa foi uma guerra civil, violenta, com morte do Rei. E a Revolução foi dirigida pelos que, em seguida, assumiriam o poder. Claro, no caso, com idas e vindas, pois ela foi vencida pela camada mais ignorante, dirigidos por intelectuais, que assumiram o poder em nome daqueles. 

Nem os ignorantes e nem os intelectuais sabiam nada de governar, administrar. Na verdade, essa experiência era dos cortesãos. Nem era do Rei. 

O desentendimento, que provocou a guerra civil, se deu na – Assembleia dos Estados Gerais de 1789. Na dita Assembleia, o Terceiro Estado tinha “delegados representantes”, isto é, não era o povo, a população. Eram “representantes com poderes delegados”. Dessa assembleia é que nasceram a dita DIREITA e a dita ESQUERDA: nem socialista, nem capitalista e nem comunista como pensam os movimentos partidários, de hoje. 

Nesta dita Assembleia, o Rei, como a maior autoridade do Segundo Estado, sentou-se no trono assistido pela nobreza. Tal reunião que se deu na “Salle des Menus Plaisirs no Palácio de Versalhes”. Se o ambiente foi como o de um teatro, eles (Rei e nobres) estavam no PALCO. 

Na plateia, os delegados extremistas jacobinos – classe média baixa e classe popular (contrários à Monarquia, à Igreja; a favor da igualdade social, a soberania popular e o sentimento cívico) se postaram à esquerda da plateia ou, sentaram-se à “esquerda do ambiente” (direita do Rei); 

Os delegados liberais girondinos – classe média (liberalismo econômico e fim dos privilégios dos nobres) também representando o povo, à “direita do ambiente” (esquerda do Rei). Tentando visualizar a coisa, vê-se: o Rei, no palco, o pessoal entrando na plateia... os delegados jacobinos iam se acomodando pelo lado esquerdo do salão (direita do Rei); os girondinos se sentavam do lado direito do salão (a esquerda do Rei).

Na evolução, a partir dessa “re” “evolução”, todos os que defendem os interesses e ou é da, agora, classe dos menos favorecidos economicamente (como se jacobinos fossem) se autonomeiam de esquerda; os que defendem os com pouca ou media riqueza, em verdade o embrião do que hoje se chama de Classe Média, mas por cultura da época (e copiadas mais tarde) eram chamados de burgueses (girondinos) se postam de direita. 

A administração dos revolucionários (tentativa de república como a americana) foi precária: ninguém tinha experiência de governar sem o autoritarismo da “mono arquia”; o judiciário nunca existiu; os legisladores traziam os costumes dos reinóis e nobres: “eu mando, eu quero, eu posso” ... O poder popular (Terceiro Estado) ficou com os jacobinos chefiados por Robespierre. 

3 - Napoleão Bonaparte 

Nascido Napoleone di Bonaparte ; [15 de agosto de 1769 – 5 de maio de 1821], mais tarde conhecido pelo seu nome real Napoleão I. 

A República precária, ruiu. Assume o poder Napoleão Bonaparte (1804 – 1814/1815). Reacionário ao sistema presidencialista, e grande oportunista, torna-se Imperador, com a conivência dos demais reinóis vizinhos, amedrontados com a “república francesa”. Na verdade, era um admirador de Júlio César e queria tornar-se como ele. Napoleão tinha algo de místico. Seus códigos tinham algo de esotérico, motivo que o fez invadir o Egito e mandar estudar tudo: desde as cerimônias e até os hieróglifos. 

Na evolução, aparece o amadurecimento do Liberalismo onde há pensadores preocupados com as liberdades de pessoas: ser, estar, ir, ficar, ter... e não apenas a liberdade econômica. Ora, em se havendo liberdades pessoais, essa liberdade passaria para a liberdade de administrar seus patrimônios (ter). Há intelectuais que separam em liberalismo político (político – significante deteriorado) e liberalismo econômico, como se a economia não viesse de pessoas. Em verdade, destruiu o liberalismo e as ideologias nascidas com a Revolução. 

4 – Ainda Existe DIREITA X ESQUERDA? 

Napoleão sepultou os ditos Estados Gerais. Sepultou jacobinos e girondinos. E junto sepultou ESQUERDA e DIREITA. 

Portanto, hoje repetir essa baboseira esquerda/direita é não prestar atenção na história geral. 

Mas o que são ideologias comunista e marxista? 

Apareceu uma obra em 1848, de um alemão, que se a medicina da época tivesse a evolução da de hoje, seria diagnosticado como maluco ou no mínimo Transtorno de Personalidade Borderline: – Karl Marx. 

Vagabundo com pais ricos, publicou um livro que serve de Bíblia até hoje a todos os ditos comunistas – O Capital. Resumo resumido, dizia que: 

– patrão sempre roubava do empregado (mais valia): 

– divisão de classes sociais: exploração de classe privilegiada (produção) sobre classe dominada (produtora); 

– supressão da burguesia (classe média futura) e os seus meios de hegemonia e manutenção do poder. 

– fundamentações marxistas: as filosofias de Hegel e de Ludwig Feuerbach, e a teoria econômica de David Ricardo. Portanto, nada criado; tudo copiado. E justificava sua teoria usando estórias (agora narrativas) da Revolução Industrial.

 Não foi ele que criou a palavra COMUNISMO. Ele usurpou. A palavra é latina; o conceito de uma sociedade sem classe (nível econômico, administrativo e educacional) surgiu primeiramente na Grécia Antiga. E nada tem a ver com o conceito de COMUNA da Idade Média, da França... 

O que Marx advogava era “restabelecer” o que se chama “estado natural”, (estado – no significado de situação, posição, organização – o mesmo significado lá da Revolução Francesa) em que “todos” teriam o mesmo direito a “tudo”, isto é, retorno ao animalesco, mediante a abolição da propriedade privada. Para isso, usaria o poder do Estado (significado de Nação organizada) para educar o povo para o estado natural. Portanto, marxismo nunca foi comunismo, nem socialismo e nem esquerda. Marx adotou o termo, estado natural, da definição de Lewis Henry Morgan que observou tribos Indígenas – os Iroqueses, com propriedades comuns, coletivas. Portanto, bando Silvícola. 

É difícil entender Marx uma vez que ele codifica a classe média como burguesa. A ele, o mal da humanidade é a burguesia, a que explora o trabalhador, o proletário. Não fala dos ricos por ele ser um deles. Fala da classe média (girondinos, burgueses) porque é a que produz e funciona a economia, isto é, trabalha, coisa que ele não fazia. Portanto, as baboseiras de Marx não caracterizam o comunismo, nome e conceito usurpados, mas marxismo. Pior: jamais será ESQUERDA! 

Aí vem a Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918). Depois dela, aparecem os ditos socialistas como partidários ideológicos. Assunto velho de gregos, de renascentistas, de iluministas... que entendiam que governo deveria ser escolhido pela sociedade (conceito de Rousseau onde o povo se une como sócio e essa “sociedade” elege o governante) e, dentro dela, os melhores ou – traduzindo – aristocratas, dos gregos. Os moderníssimos SOCIALISTAS defendiam que o povo é quem deveria governar, mas lendo povo como uma classe social... Afinal, era o povo que sustentava os governos!!! Aliás, como sempre foi. Então: do povo, pelo povo, para o povo, o Estado e o governo deveriam lutar contra os ricos... Lutar de lutar mesmo: fazer guerra civil, para fazer uma revolução e acelerar o processo – luta de classe (marxismo e não comunismo). Em nada seguiam o socialismo dos gregos antigos e os afins mais modernos (classe social). Confundiam com sociedade. Nunca houve um governo de HOLOCRACIA ([holo – todo, completo, absoluto] – [– cracia – poder, governo. Força]). Portanto nunca existiu governo de todo o povo, ou de toda uma classe social, apenas. 

No intervalo da publicação do livro O Capital, até o início da Primeira Grande Guerra as maiores cidades da Alemanha abrigaram um sem números de Socialistas “abstratos” de vários Países. Abstratos porque inverteram o conceito grego (o grego – governo socialista por ser escolhido por uma camada social e não pelos sócios – Rousseau, pela sociedade); o abstrato, pior que o utópico, quer o governo pelo Estado, o que ressuscita Reis, Imperadores. Portanto, socialistas teóricos, livrescos, que os marxistas chamaram de utópicos (os marxistas se diziam socialistas científicos). Entre eles, os abstratos, vários russos fugidos da monarquia russa do czar Nicolau II. 

5 – Ditadura da União Soviética 

Aparece o marxismo – leninismo. 

Na então Rússia, que viraria União Soviética – URSS, fizeram uma revolução bolchevista, seguindo Karl Marx. Aproveitaram a exaustão das Forças Armadas russas advinda da Primeira Grande Guerra. 

Lenine aperfeiçoa o marxismo. Cria o marxismo-leninismo. Propunha uma evolução social até atingir o éden – o comunismo, que seria: sem governo, sem classe social, sem autoridade sem lei. Algo como o Éden divino. Criou a ditadura do proletariado que, segundo a propaganda soviética, treinaria o povo, rito de passagem, a tornar-se socialista, para viver no novo paraíso: o comunismo. Conceito do tempo de Marx e implantado por Lenine. Hoje, detestam a classificação de “comunista”; se autonomeiam “socialista científico”. Assassinaram muita gente que não cria na fantasia. E passaram a ocupar a autodenominação de ESQUERDISTA, pois julgavam defender o Terceiro Estado, deles. Meta universal – defender a “humanidade”. Seu símbolo, que até hoje está nas bandeiras dos ditos partidos comunistas são a FOICE e o MARTELO. A foice é a de colheita de trigo, representa o campo; o martelo representa os proletários, trabalhadores urbanos. Estes símbolos também representavam todos os “proletários e campesinos” do mundo, pois eram UNIVERSAIS. Daí a vontade da aplicação universal. 

A URSS se esfacela com a “queda do Muro de Berlim”, em 9 de novembro de 1989 e falece com a “Dissolução da União Soviética” a 26 de dezembro de 1991. Morre O COMUNISMO seus matizes formadores: ditadura do proletariado e socialismo científico. Mas foi e é testado em vários Países com rotundos fracassos. Restaram matizes como maoismo, castrismo e, em 1920, um, que perdura mais por modismo: Gramscismo. 

Portanto, a ideologia marxista pode ser simplificada de LENINISMO que optaram pelo nome BOLCHEVISTAS. Meta: ditadura, universal, do proletariado ([1]).

6 – Há diferença entre Leninismo e Nazismo? 

Na Alemanha, perdedora da guerra, a I Guerra, apareceu outros ditos socialistas, também abstratos, mas que defendiam apenas a Alemanha. Eram os NAZI. A palavra quer dizer: Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei, em alemão). Esses “nazi istas” não eram apenas partidários ideológicos. Havia a mistura de ideologia com o “exoterismo” germânico (mitologia, onde ODIN era o supremo deus da guerra). Praticavam a geomancia (do grego – gê, ês “terra” + manteía – “adivinhação”) e se julgavam descendentes da raça dos ARIANOS, raça esta ultra inteligente que viveu na terra e povoaram a Atlântida. Houve alguma catástrofe e os tais atlântidas fugiram em naves para outro, ou outros, planetas. Os judeus também se dizem herdeiros desse povo. Inventaram o Abraão como um Atlantis. Daí, na segunda guerra, os nazista caçarem os judeus. Hoje é crime até desenhar o símbolo nazi: a cruz suástica. A cruz suástica é uma cruz cujos braços definem um sentido giratório, num movimento de rotação em torno de um centro imóvel, uma vez que representa um símbolo de ciclo, de manifestação, de ação e de regeneração. Todavia, sua imagem é símbolo nazista, visto que durante a Segunda Guerra Mundial, foi a figura escolhida para fazer parte da bandeira do partido nazista alemão. Outra mistura da “ideologia” com o “exoterismo”. A cruz suástica é também chamada de cruz gamada. No Brasil, ser comunista é ser atualizado; ser nazista é crime previsto em lei. 

Antes da Segunda Guerra, bolchevistas e nazistas foram aliados (Pacto Molotov–Ribbentrop). Os comunistas espalhados pelo mundo os apoiaram, particularmente até a invasão da Polônia, pelos nazistas. Depois, covardemente, como sempre fora, os bolchevistas, agora sem constrangimentos, chamados de comunistas, marxista, leninista e bolchevistas, desfizeram o trato, passaram para o lado dos ingleses contra os nazistas. Aí, ainda como marxista-leninistas, se apropriaram da palavra ESQUERDA e passaram a chamar os nazistas de DIREITA. Do imbróglio, o que interessa é entender que, todos, se diziam socialista (leninistas e nazistas) e alemães; defendiam um governo que trabalhassem em favor do povo. Portanto, todos da mesma ideologia, ideais, ideias. Apenas que os leninistas se diziam, por ajudar financeiramente outros povos, universalistas: todos os povos deveriam ser bolchevistas (marxistas – leninistas), depois comunistas – éden. Lênin, um judeu alemão-russo era maluco e dizia que deveria ter a guerra civil para acelerar o processo, pois de forma normal levaria séculos. 

Os nazistas foram violentos em suas ações na Alemanha como o eram os leninista na URSS. Mas puramente NACIONALISTA. O nome comunismo russo era mais simpático, pois, estava do lado que ganhou a Segunda Guerra. Toda violência, aos olhos dos comunistas era um comportamento nazista. 

A meta Nazi – ditadura da raça ariana, pelos seus governos, até a purificação das raças ([2]). Líder – Adolf Hitler nomeado Chanceler em 30/01/1933. 

O NAZISMO falece com a Segunda Guerra sem ser testada na prática em outros Países. Leninismo e Nazismo floresceram em Berlim. 

7 - Qual a diferença de Bolchevismo, Nazismo e Fascismo. 

Os nazistas foram, reforçados, na guerra e na ideologia, por outra ideologia nascida na Alemanha e transferida para a Itália, cultivada por outro excêntrico de nome Benito Mussolini. Foi o FASCISMO. O nome vem do latim e o símbolo foi usado pelos magistrados romanos. Em poucas palavras, o nome e o simbolismo vêm de um “feixe de varas”. Uma vara é facilmente quebrada; mas um feixe delas não será mais quebrado fácil. “Eu só, sou fraco. Mas nós juntos, somos fortes”. 

Ultranacionalista. Culto ao “Renascimento” do valor guerreiro dos soldados romanos das legiões. Nacionalista, a Itália seria o Estado mais poderoso do mundo. Meta – Ditadura de Estado Forte. Foi inspirador de vários Países. Falece, também, com a Segunda Guerra sem ser testada na plenitude. Por serem aliados dos Nazistas, os fascistas foram apelidados pelos marxistas atuais de EXTREMA DIREITA. 

Em resumo: comunistas / marxistas / leninistas / bolchevistas soviéticos e nazismo / fascismo eram ideologicamente SOCIALISTAS. Muito mais UTÓPICOS que CIENTÍFICOS. Diferiam na aplicação: totalitarismo universal e totalitarismo nacional. 

8 – Quais em realidade existem? 

Tais ideologias, todas, morreram: 

– Guelfos e Gibelinos colapsaram com o absolutismo; 

– Girondinos e Jacobinos, com Napoleão; 

– Nazista e Fascista, faleceram com a Segunda Guerra; com eles o apelido de DIREITA (Nazismo) e EXTREMA DIREITA (Fascismo). 

– Comunismo, Leninismo e Bolchevismo faleceram com a “queda do Muro de Berlim”, 1989, e sepultados com a “Dissolução da União Soviética”, 1991. 

Em consequência: com eles, também as ideologias particularizadas e praticadas em Cuba, China, Iugoslávia, Coréia do Norte e alguns governos na África. Atualmente há momentaneamente RECRIADAS na Venezuela, Chile, Brasil e Colômbia. Agora, além da ideologia antiga, a mescla com a NARCOCRACIA ([3]). 

O que sobrevive é um arremedo do MARXISMO modificado por ANTONIO GRAMS CI. “Antonio Gramsci defendia a necessidade de transformar a sociedade através da conquista da hegemonia cultural e da criação de uma nova ‘civilização’, não apenas pela força, mas principalmente pelo convencimento e pela educação”. Pela força é conceito de Marx.... Hegemonia cultural é o cerne do conceito gramcista. 

Os LIBERAIS os classificaram de Extrema Esquerda; os demais, ditos socialistas, de Esquerda. 

No Brasil, até pitoresco, aparecem muitos marxistas que se identificam como comunistas na mídia. Qualquer um que contrariar privilégios de alguma classe dita de trabalhador, será taxado de nazista; se usa da força para se proteger, será elevado ao posto de fascista. 

Assim, achar que se é esquerda e direita é um rótulo para esperto se dar bem. Todos são oriundos do socialismo, filosofia atual, que prega que no País tudo deve ser controlado pelo Estado... Nada do conceito grego: “os melhores do seu povo”. Como sempre sou cético, para mim não é o Estado, mas o GOVERNO quem controla porque é o governo que ocupa o Estado. 

Tudo que eu disse, pode ser encontrado no Google... Ali, prestar atenção que terá mais defensor de bolchevistas que de nazistas e fascistas e muito mais que centrista ou conservador. Os espertos, para se elegerem e sugar dinheiro do povo, já inventaram: socialismo-democrático, democracia-socialista, centro-direita, centro-esquerda, centro, moderado... nada mais que palhaçada. Não sabem explicar sua ideologia pela regra do Aristóteles: “o que, como, quando, porque! 

Se me perguntarem de que lado eu fico, garanto que não fico de nenhum lado pois os dois, esquerda/direita, são de aproveitadores e as suas subdivisões, cretinas. 

Sou, pelo que aprendi, lendo as obras clássicas, um LIBERAL. 

Um liberal não é o que quer tudo livre. Isto é liberalidade. O bicho homem tem que ter liberdade de usar o espaço, os meios e sua inteligência. Para que esse uso? Para o seu conforto e os do do universo que o rodeia. Se usar só para si, será um egoísta visto que não há como ser algo, sem usar um algo mais, de alguém. Mas o bicho homem é um animal que precisa limites: ou aprendido (educação: de casa e formal) ou forçado por leis e regras. Assim, o Estado e o Governo servem apenas para dar linhas gerais tendo as leis como horizonte. Os iluministas, em quem sempre me “iluminei”, criaram argumentos de modo a se dividir os poderes dos Reis e Imperadores. Assim, não é admissível se sofrer imposição de qualquer personalidade que de momento está e ou pertence ao governo e ou ao Estado. 

Daí, todas essas idiotices de ideologias de direita e de esquerda é baboseira de elementos com déficit de inteligência, mas que consegue espaço em partido ideológico. São radicais como partidários, como atletas, como usuário de drogas, enfim em qualquer ramo de atividade que seguirem. 

A Revolução Francesa, que foi depois da instalação do liberalismo nos EUA, trouxe uma única lição: a monarquia sempre foi um mal, mas não se tinha coragem de eliminá-la. 

Portanto, das ideologias que inflaram a intelectualidades de muitos, hoje não passam de RESTOS QUE MANTÉM O MARXISMO RESPIRANDO. 

Sic Cogito 

Higino

 

(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;

 

YYY Coletânea desafiando o Rio-Mar YYY

https://www.ecoamazonia.org.br/2022/05/projeto-desafiando-rio-mar/ 

YYY Coletânea de Vídeos das Náuticas Jornadas YYY

https://www.youtube.com/user/HiramReiseSilva/videos

 

Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989);

Ex-Vice-Presidente da Federação de Canoagem de Mato Grosso do Sul;

Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);

Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);

Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);

Ex-Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS);

Ex-Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);

Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);

Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);

Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO);

Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);

Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós (IHGTAP)

Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS);

Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG);

Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN);

E-mail: hiramrsilva@gmail.com



[1]    O PCUS se considerava único no mundo; os demais eram seccionais seus. Daí ser PCB e não PC do B (não poderia ser “do” Brasil); era seção do PCUS/Brasil; assim se tem PCI (italiano); PCF (francês); PCC (chinês); PCC (cubano). (HIGINO)

[2]    O pai da teoria foi o francês Joseph Arthur de Gobineau (1816-1882). Alfred Rosenberg, um dos principais teóricos raciais dos nazistas. (HIGINO)

[3]    Poder político sustentado e promovido pelo narcotráfico. (Higino)

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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