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Gente de Opinião

Hiram Reis e Silva

Cerâmica Santarena – Parte VIII - Curare II


Cerâmica Santarena – Parte VIII - Curare II - Gente de Opinião

Bagé, 10.06.2020

 

 

Joseph de Laporte, no seu “O Viajante Universal, ou Notícia do Mundo Antigo e Moderno”, editado em Lisboa, no ano de 1804, faz as seguintes considerações sobre o curare:

 

Carta CCCLXXXVII

 

DOS MORTAIS VENENOS DE QUE USAM

 

A Nação Caberre, a mais desumana, brutal e carniceira de quantas sustenta o Orenoco, é a única possuidora do mais violento veneno, que a meu ver há na redondeza da terra. Esta Nação só conserva o segredo, e a fábrica dele, e logra a sua renda pingue ([1]) do resto de todas aquelas nações, que por si, ou por terceiras pessoas, concorrem à compra do curare, que assim se chama.

 

Vende-se em umas panelinhas novas, ou pequenos vasos de barro, que a que mais contém terá quatro onças daquele veneno, mui parecido na sua cor com o arrobe ([2]) subido de ponto: não tem sabor, nem acidez especial: mete-se na boca, e traga-se sem perigo algum, com tanto que nem nas gengivas, nem em outra parte da boca haja ferida com sangue, porque toda a sua atividade e força é contra ele, em tal grau, que tocar uma gota de sangue, e coalhar-se todo o corpo com a velocidade de um raio, tudo é um.

 

É maravilha o ver que ferido o homem levemente com uma ponta de flecha de curare, ainda que não haja mais rasgadura que a que faria um alfinete, coalha-se-lhe todo o sangue, e morre tão instantaneamente, que apenas pode dizer três vezes Jesus.

 

Um soldado, e depois Alferes da escolta de nossas missões, oriundo de Madrid, chamado Francisco Masias, homem de brio e de valor, grande observador da natureza e das propriedades das plantas e dos animais, e até dos insetos, foi o primeiro que me deu a notícia da instantânea atividade do curare.

 

Suspendi meu juízo, e o remeti à experiência. Apareceu logo uma manada de macacos amarelos, grande comida para os Índios, e na sua língua se chamam arabata.

 

Todos os Índios companheiros se alistaram para matar cada um quantos pudesse; e tomando eu um Índio de parte, lhe pedi que flechasse um daqueles macacos, o qual, parado em pé sobre uma folha de palmeira, com a mão esquerda segurava outra folha mais alta: deu-lhe a ponta da flecha no peito, levantou a mão direita, e fez ademão de querer arrancar a flecha, como o fazem quando as tais não têm curare, porém ao mesmo tempo de fazer o ademão, e sem acabar de chegar a mão à flecha, caiu morto ao pé da palmeira.

 

Corri, ainda que estivesse perto, e não lhe achando o calor no exterior do corpo, mandei abri-lo desde o peito até abaixo, e não lhe achei indício algum de calor, nem também no mesmo coração. À roda deste havia muito sangue coalhado, preto, e frio; no resto do corpo quase não havia sangue, e o pouco que lhe achei no fígado estava do mesmo modo que o do coração.

 

No exterior tinha uma escuma fria de cor um pouco alaranjada, e coligi que o frio sumamente intenso do curare esfria instantaneamente o sangue, e que este, à vista do seu contrário, vai refugiar-se no coração; e não achando nele suficiente abrigo, se coalha, e gela, e ajuda a morrer mais depressa o vivente, sufocando-lhe o coração.

 

Deixo outras ilações que fiz da atividade do curare para os curiosos, e vou a outra admiração; e é, que à minha vista fez o Índio em pedaços o macaco, o pôs na panela e fez–lhe fogo, e a mesma diligência fizeram os outros Índios com seus macacos: o meu reparo não era que comessem daquela carne, nem por ser de macaco, nem por ser morta com veneno.

 

O que me admirava era que aqueles grumos de sangue envenenado, que em si continha toda a atividade do veneno, foram também parar dentro das panelas, e depois nos estômagos dos Índios.

 

Fiz-lhes várias perguntas sobre a matéria, e fiquei tão satisfeito de suas respostas, que comi de uma de suas olhas o fígado, que no saboroso pode competir com o do mais tenro leitão, e ao depois, em semelhantes batalhas com os monos, sempre pedia fígado para provar dos despojos.

 

O mesmo instantâneo efeito reconheci depois nos tigres, antas, leões, e outras muitas feras e aves: finalmente, é tanto que o Índio nem sequer se assusta quando repentinamente lhe sai um tigre cara a cara; então, com grande paz, saca sua flecha, faz a pontaria e dispara com a certeza de que, com sua destreza, não erra tiro; e com mais certeza de que com tanto que lhe pique levemente a ponta do nariz, ou qualquer outra parte do corpo, dá um, ou dois saltos, e cai morto.

 

A vista deste inaudito e fatal veneno, e à vista da grande facilidade com que todas as nações do Orenoco e de suas dilatadas vertentes o conseguem, não posso conter-me sem exclamar louvando a sábia providência do Altíssimo, que dispôs que, não obstante de o saberem, e fazerem muitos danos, não sabiam bem aqueles bárbaros as invencíveis armas que têm no seu curare.

 

Que Missionário, nem que soldado poderia viver entre eles, se desprezada pelos mesmos a silenciosa fúria de sua seta e curare, não se atordoassem com o estrépito contingente da espingarda?

 

Digo contingente, já na pólvora que não pega, já na pontaria que não é fixa, já nas muitas águas – que impedem totalmente seu manejo, quando pelo contrário, a ponta do curare, nem tem contraveneno, nem cura, nem dá tempo para clamar a Deus.

 

Disse sem cura nem antídoto, porque ainda que um rapaz descobriu a um missionário que, ao que tem sal na boca, não faz mal o curare, o que achou ser certo depois de várias experiências feitas nos animais, não é praticável o tal remédio aos homens; porque quem aturará o sal largo tempo na boca? Se está na algibeira, não dá o veneno lugar a sacá-lo.



[1]   Pingue: lucrativa.

[2]   Arrobe: sumo de uvas frescas, mosto.

Cerâmica Santarena – Parte VIII - Curare II - Gente de Opinião

Carta CCCLXXXVIII

 

CONTINUAÇÃO DOS VENENOS DO ORENOCO

 

Na carta anterior, tereis visto, não sem admiração a força eficaz do curare: passemos a examinar a sua fábrica singularíssima. Importa saber que toda a peçonha do curare se origina de uma raiz do mesmo nome, que nunca dá folhas nem renovos, e ainda que cresce, sempre anda escondida.

 

Para escondê-la mais buscou, ou assinou-lhe o autor da natureza, não a terra comum ao resto das plantas, mas sim um lodo podre e corrupto daquelas lagoas, que não têm desaguadouro: e por tanto as suas águas só em caso de grave necessidade se bebem, por serem grossas, de má cor, de pior sabor, e de cheiro correspondente.

 

Por entre o lodo corrupto sobre que descansam aquelas águas pestíferas, nasce e cresce a raiz do curare, parto legítimo de todo aquele montão de imundícias.

 

Extraem os Índios Caberres estas raízes, cuja cor é parda, e depois de lavadas e cortadas em pedacinhos, as machucam e põem em panelas grandes a fogo manso. Buscam para esta operação a velha mais inútil da povoação, e quando esta cai morta com a violência do vapor das panelas, como de ordinário acontece, logo substituem outra velha no seu lugar, sem que elas repugnem este emprego, nem a povoação, nem a parentela o levem a mal, pois elas, e eles sabem que este é o paradeiro das velhas.

 

À proporção que se vai amornando a água, vai a pobre velha preparando a sua morte enquanto, de panela em panela, vai esfregando com água, e espremendo aquela raiz machucada, para que, com mais facilidade vá expelindo seu veneno, com cujo suco se vai tingindo a água, que não passa de morna, até tomar a cor de arrobe claro; então, a mestra espreme o caldo dentro da panela e deita, já fora como inúteis aquelas raízes sem suco.

 

Mete logo mais lenha, e principia a ferver com força; a pouco espaço de ferverem as panelas, já envenenada, cai morta, e entra a segunda, que às vezes escapa, e às vezes não.

 

Chega finalmente a ponto o cozimento, diminui a terça parte do caldo, e condensado já grita a desventurada cozinheira, e acode logo o Cacique com os Capitães, e o resto da gente da povoação ao exame do curare, e a ver se está ou não em seu devido ponto. Molha o Cacique a ponta de uma vara no curare, e ao mesmo tempo um daqueles Índios, com a ponta de um osso, faz uma ferida na perna, na coxa, ou no braço, e ao mesmo tempo de assomar o sangue pela boca da ferida, chega o Cacique a ponta da vara com o curare, porém não toca, nem arrima o curare ao sangue, mete-a somente perto, porque se o tocasse, e retrocedesse, infeccionaria todo o das veias, e morreria logo o paciente.

 

Se o sangue que estava a ponto de sair retrocede, já está o veneno no seu ponto; se fica parado, e não retrocede, falta-lhe já pouco para o seu ponto; porém se o sangue corre para fora, como naturalmente deve correr, falta-lhe muito fogo e assim ordenam à triste velha que prossiga no seu perigo próximo à morte, até que, feitas depois as provas necessárias, aquela natural antipatia com que o sangue se retira violentamente do seu contrário, lhes manifesta que já o curare subiu à sua devida, e suma atividade.

 

Apesar de ter tido muitas vezes o curare nas minhas mãos, não sou testemunha ocular da sua referida fábrica; porém tenho a individual notícia dele por tão seguras vias, que não me dão lugar à menor dúvida, ou suspeita. Depois que baixei ao Orenoco, tive as mesmas individuais notícias por Índios de várias nações, aqueles mesmos que concorrem à feira anual do curare, e voltam com suas panelinhas, mais guardadas que se fossem de um bálsamo mui precioso.

 

Tais declarações, ainda que de tão diversas gentes, sempre achei concordes em tudo com a primeira, e individual notícia que disse e assim não tenho razão alguma de duvidar em quanto à certeza do referido na fábrica do curare.

 

Não é menos digna de saber-se a duração deste veneno, isto é, a obstinação com que conserva toda a sua atividade e vigor até que se acabe de gastar todo, apesar de tê-lo os Índios sem resguardo algum, sem tapar as panelinhas em que o compram, sem evaporar-se, nem perder nada da sua mortal eficácia; porém, finalmente, como está ali junto, e condensado, não é muito de admirar que conserve toda a sua atividade.

 

A coisa singular e digna de admirar-se é que, uma vez untadas as pontas das flechas com mui módica porção, que apenas chegará a uma meia oitava o que recebe cada ponta, conserva e guarda toda a sua força por muitos anos; de modo que até agora não se experimentou que, por largos anos, que aquela leve untura ([1]) tenha estado sem resguardo algum na ponta da flecha, tenha já mais sido menor a força do curare. Só uma coisa reparei em várias viagens àquelas selvas; era que, ao sacar as flechas da aljava, ou para matar monos ou javalis, ou para os rebates repentinos, umedeciam a ponta metendo-a na boca. Perguntei–lhes a causa, e me responderam sempre:

 

Que com o calor da boca, e a umidade da saliva, se assegurava mais o tiro, avivando a atividade do curare.

 

Coisa que me pareceu natural. (LAPORTE)

 

Em 1833, Ignacio Accioli de Cerqueira e Silva na sua “Corografia Paraense, ou Descrição física, histórica e política da Província do Grão Pará” faz as seguintes considerações a respeito das flechas ervadas (envenenadas):

 

O uso das flechas ervadas remonta à mais alta antiguidade, pois já era conhecido na Ásia muitos séculos antes de Alexandre; na Itália antes da fundação de Roma; na América, antes da chegada de Colombo.

 

Algumas tribos Indígenas desta Província apenas se servem delas para as caçadas e não nas guerras, semelhantes nisto aos antigos Gallos.

 

O Padre Plumier, na sua obra “Nova plantarum Americanarum species”, dá o nome de Mancanilla, que é o “Hippomanes vegetal de Brown”, a certo arbusto que se encontra nas Antilhas e Ilhas de S. João do Porto Rico, de cujo suco se extrai famoso veneno pelos Caraíbes: este arbusto ainda é mais perigoso que o “verari” porque a ejaculação da “seve” produz cegueira, e algumas vezes a morte subitamente.

 

O “verari”, porém, ou curare, segando ([2]) outros, sem a mesma comisturação ([3]) de outras partículas vegetais e animais, é mortífero.

 

Pertence à classe dos cipós, dá-se nos lugares pantanosos, suas flores tetrapétalas são de cor amarelo-pálido, às quais sucedem pequenos frutos do formato de uma fava, numa cápsula periforme.

 

Os Índios são ciosos em patentear a maneira do fabrico, todavia este consiste na extração por meio do fogo dos sucos venenosos da casca que lhe é escabrosa, e raízes colhidas no tempo de verão, tomando na ação do cozimento uma forma espessa, à qual então reúnem outras substâncias vegetais venenosas, e formigas tocandeiras ([4]), guardando depois o veneno em pequenas panelas, onde se conserva em continua fermentação que perde pelo trato do tempo, tornando então a sofrer nova ebulição no fogo, misturando-se-lhe o tucupi ([5]) ou sumo da mandioca.

 

Conhece-se a perfeição da composição tocando, com qualquer ponta impregnada no veneno, pois que este adquire ([6]) sangue fresco, neste causando uma instantânea coagulação.

 

Se o contrário porém, sucede, torna para o fogo, e são mui prejudiciais os vapores que exala durante a decocção, àqueles que os recebem pela boca ou nariz, operação esta que os mesmos Índios previdentes encarregam às velhas decrépitas e inúteis.

 

Conservam as flechas impregnadas por longos anos a sua força, e costumam os Índios, antes de as disparar, metê-las na boca para as salivarem, do que nenhum dano resulta, pois que o perigo consiste em ferir a cútis: então segue-se rapidamente a morte, porque o sangue toma uma coagulação súbita, ou, o que importa a mesma coisa, uma secreção da linfa dos glóbulos sanguíneos: os sintomas dos mortos com esse veneno não diferem dos da mordedura de qualquer cobra; o sangue coagulado nos grandes vasos estende-os excessivamente, e a linfa amarela introduzida nos capilares faz aparecer sobre a cútis manchas lívidas.

 

Não se conhece antídoto contra tal veneno, o açúcar passa pelo melhor, posto que noutros países o sal seja mais eficaz, como se experimentou em Leide, em 1744, com as flechas levadas por Condamine.

 

Sabe-se por Celso que os Romanos costumavam diminuir a força do veneno, chupando a parte ofendida: é provável que a saliva, introduzida assim na chaga, contribua também a diminuir pelo seu sal alcalino a ação do veneno; não é, porém nociva a carne dos animais mortos com esse veneno conhecido no país por “ervadura”. (CERQUEIRA E SILVA)

 

 

Bibliografia:

 

CERQUEIRA E SILVA, Ignacio Accioli de. Memórias Históricas e Políticas da Província da Bahia – Brasil – Salvador – Imprensa Oficial do Estado, 1919-1925.

 

LAPORTE, Joseph de. O Viajante Universal, ou Notícia do Mundo Antigo e Moderno – Volume 28 – Portugal – Lisboa – Tipografia Rollandiana, 1804.

 

Solicito Publicação

 

(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;

 

·    Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)

·    Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);

·    Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);

·    Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);

·    Ex-Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS);

·    Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);

·    Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);

·    Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);

·    Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO);

·    Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);

·    Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS);

·    Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG);

·    Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN);

E-mail: [email protected]



[1]   Aquela leve untura: aquele leve unguento (essência).

[2]   Segando: cortando.

[3]   Comisturação: mistura.

[4]   Tocandeira (Paraponera clavata): é um inseto himenóptero classificado na grande família dos formicídeos, subfamília das poneríneas. De cor preta, chega a medir 2,5cm de comprimento. Ocorre da Nicarágua à Amazônia, região onde é também conhecida como tucandeira, tucanaíra, formiga-agulhada, formiga-cabo-verde, formiga-de-febre, formigão e outros nomes. Dentro das matas, onde vive, a tocandira constrói ninhos subterrâneos na base das árvores, cujas copas utilizam para forragear. A maioria de suas atividades restringe-se ao período noturno. As picadas no homem causam manchas e calombos na pele, mal-estar generalizado e vômitos. A dor, profunda e penetrante, é sentida por períodos de 12, 24 ou até 48 horas. Compressas de água quente, na região atingida, auxiliam a difusão e consequente neutralização do veneno. (www.biomania.com.br)

[5]   Tucupi: ácido cianídrico.

[6]   Adquire: em contato com.

Cerâmica Santarena – Parte VIII - Curare II - Gente de Opinião

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