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Ciro Pinheiro

TRAZENDO A AMAZÔNIA AO BRASIL - 44 anos do 5º Bec




O programa comemorativo dos 44 anos do 5º Bec não terminou, ainda. Ontem houve passeio de barco no Madeira e hoje encerra com corrida de bicicleta. Na noite de quarta-feira aconteceu o Concerto Musical no Teatro Banzeiros e na quinta, também à noite, formatura no pátio do Batalhão, com homenagem aos pioneiros, entrega de diplomas e medalhas. O comandante, tenente-coronel Paulo Roberto Viana Rabelo leu carta, longa, do General Tibério (que mora em Porto Alegre) e, em Porto Velho, naquele tempo, major Tibério, rememorando os tempos do Quinto do Coronel Weber

II CANTATA: NOITE DE APLAUSOS

O Concerto, no Teatro Banzeiros, com quatro Corais e a Banda da Brigada Príncipe da Beira, foi muito elogiado pela sua beleza. Pena é que o “Banzeiros”, pelo seu tamanho, não recebe muita gente. Antes da abertura das cortinas, os convidados ouviram o poema sinfônico “Also sprach Zarathustra” (composto por Strauss, inspirado no livro, do mesmo nome, de Nietzsche), que só é ouvido em grandes eventos. A Banda da Brigada, sob a regência do 2º tenente Adalcimar e os corais Vozes do Madeira (Tribunal de Justiça), Canto Livre (Ministério Público), Coral 14 (TRT), Som na Leste (Escola de Música Jorge Andrade) e Coral Souluz (Igreja do Porto), abriram o Concerto com o Hino Nacional Brasileiro (cantado por todos) e, em seguida, a platéia foi deliciada com as músicas “El dia que me queiras” (arranjo de Ray Coniff), “The Beatles in Concert”, com o Sgt Denival ao saxofone e o Cb Elber de bombardino; “Flash dance What a Feeling”, canção premiadíssima como trilha sonora do filme do mesmo nome; Planeta Água (Guilherme Arantes), Espanhola (Venturine/Guarabira), Penas do Tié (Dierson Torres), Canto do Povo de Algum Lugar (Caetano Veloso) e Araruna (Folclore). Teve a participação especial da soprano Raquel Lyrio, aplaudidíssima; Coração Pirata, grande sucesso da banda Roupa Nova. Mais uma vez a soprano Raquel Lyrio cantando, com a regência do subtenente/músico Leal, “One moment in time”, gravado pela cantora americana Whitney Houston, premiada com o Grammy Music em 1903. Já partindo para o final, com todos juntos (banda e corais) um momento especial: “Halleluia de Haendell”, sob a regência do músico Leal, com emoção. Os comentários foram de que com tanto espaço para a cultura (Banzeiros, Mercado Cultural, Ivan Marrocos, Teatro Um – Sesc) e outros, esses eventos deveriam ser repetidos, sempre.

HOMENAGENS

Encerrando houve discurso de agradecimento pelo comandante do 5º Bec, tenente coronel Viana e entrega de lembranças à maestrina Raquel Lyrio (representando o coral Somluz), à Sra. Shirlene Queiroz (Vozes do Madeira), Sandra Virgínia (Canto Livre), Andina Carvalho (Som na Leste), Célia Ferreira (Coral Experimental da Escola de Música Jorge Andrade) e ao 2º tenente regente Adalcimar. No final, um pequeno histórico da Canção do 5º Bec (1967), de autoria do Capitão Pastor, cantada com emoção pelos militares, e o “Parabéns pra Você”, por todos os presentes.

OBRAS – TRABALHO DE INTEGRAÇÃO

Quinta-feira durante a Formatura no pátio do Comando, os velhos pioneiros desfilaram conduzidos pelo sargento “Cabo Áureo”, em noite de glória para ele que não larga a farda, apesar de aposentado. No início da solenidade cultuando o espírito do soldado amazônico, foi conduzida pelo 3º sgt Gatto, a oração do guerreiro da selva. Na leitura do histórico do Batalhão foi reverenciada a memória do primeiro comandante, Cel. Carlos Aloísio Weber, nomeado em 1º de outubro de 1965 e falado sobre a viagem da primeira unidade de marcha em janeiro de 1966, que saindo do estado da Guanabara (atual Rio de Janeiro), percorreu 4.000 quilômetros em 37 dias tendo ocorrido em duas etapas Rio de Janeiro - Cuiabá, Cuiabá - Porto Velho. Foi destacado o trabalho do 5º Bec visando cooperar para integração do território amazônico ao país, e cooperar para o desenvolvimento sócio-econômico da região. Foi citada dentre as principais obras executadas pelo Batalhão a conservação e restauração de mais de 4.500 quilômetros de rodovias, 4.900 metros de pontes, quatro quartéis, escolas, hospitais e pistas de pouso dos aeroportos de Porto Velho e de Cacoal; o seu atual trabalho, que está finalizando, a execução de 50 quilômetros de restauração, pavimentação e melhoramentos da BR-319, no Estado do Amazonas (a Porto Velho – Manaus), entre muitas outras obras em execução pelo 5º Bec.

DIPLOMAS E MEDALHAS

Em seguida foi entregue o diploma de Colaborador Emérito do Exército ao Sr.César Doerner, administrador da Rondonave; de Amigo do Batalhão ao ten. cel. av. Jason Sakai, comandante da Base Aérea de Porto Velho; aos senhores César Luiz da Silva Guimarães, Superintendente do Ibama; Hugo Roberto Grunewald Polli, administrador da Empresa Cascalheira Agirita e ao sr. Nilson Gaffi Junior. Foram entregues, também, medalhas de Serviço Amazônico, de Tempo de Serviço Militar, de Corpo de Tropa e Marechal Osório a vários militares, pelos relevantes serviços prestados em organizações militares na região amazônica. Finalizando houve o desfile da tropa, ao som de dobrados, pela Banda da Brigada Príncipe da Beira, encerrando com o Hino do 5º Bec. (Todas as fotos desta matéria foram feitas por Imagem Digital). 

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Banda da Brigada e Corais dos Tribunais

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Coral dos Tribunais

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Comandante entrega lembrança à maestrina Raquel Lyrio

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Coronel Viana discursa e presta homenagem aos pioneiros do Batalhão

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Comandante Viana com a esposa Valdecir e as filhas Natalia e Marina



Livro do Lúcio: 100 anos da Imprensa

O livro “Da Caixa Francesa à Internet - 100 anos da Imprensa em Rondônia”, que o repórter Lúcio Albuquerque lançou sexta-feira (31), na Casa de Cultura Ivan Marrocos é, segundo o autor, "uma viagem não apenas pela Imprensa local mas, também, pela comunicação na região". Volta ao primeiro século da Imprensa rondoniense, iniciado a 4 de julho de 1909, com o aparecimento do jornal The Porto Velho Times.

Lúcio, no lançamento, falou sobre as dificuldades encontradas na sua longa pesquisa e a descoberta de fatos curiosos na nossa história, pois o livro trata, também, da linha telegráfica de Rondon, passando por todo o período até chegar ao atual, da Internet.

"Como aconteceu quando escrevi o livro A Mulher em Rondônia, em 2006, também, agora, o livro abre com uma cronologia o que, em meu entendimento, vai permitir ao leitor situar-se do ponto de vista do momento histórico de cada uma das ações a seguir narradas", acrescentou Lúcio.

Da Caixa Francesa à Internet - 100 anos da Imprensa em Rondônia conta, também, a história da Imprensa no interior de Rondônia, apresenta textos de jornalistas e situações inusitadas vividas, pequenas histórias folclóricas do meio, registra 10 grandes reportagens que ganharam dimensão nacional e comenta erros cometidos pela Imprensa, os nossos e os de fora de Rondônia.

O escritor Dante Ribeiro da Fonseca, presidente da Academia de Letras de Rondônia fez a apresentação da obra do acadêmico Lucio. Dante falou da sua importância por ser a primeira obra a tratar, de forma completa e minuciosa, do tema. Viriato Moura, médico e escritor, presidente da Academia de Medicina discursou, também, sobre o trabalho do Lucio: Citou o Lucio entre os que o próprio nome é o título, pela dimensão conquistada.

A Noite de Autógrafos do Lúcio foi um reencontro de amigos e colegas da imprensa local, gente que nunca se reúne para conversar. Lá estiveram João Tavares, Carlos Neves, Euro Tourinho, Rochilmer Rocha, Matias Mendes, Abdoral Cardoso, muitos outros, até Montezuma Cruz, que veio de Brasília, para prestigiar o colega, amigo de longo tempo. 

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Lúcio com Dante Fonseca, Viriato Moura, Yedda Borzacov, Euro Tourinho, Rochilmer Rocha e mais os secretários de Cultura do Município e do Estado.

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Lúcio agradece e fala do tamanho da pesquisa que fez durante longo tempo 

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Presidente da Academia de Medicina, Viriato Moura 


Fonte: Ciro Pinheiro - [email protected]  

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