Domingo, 7 de outubro de 2012 - 10h09
A primeira eleição biométrica em Porto Velho começou calma, mas ainda com muitos indecisos na boca de urna. Eram 8 horas quando os portões do Colégio Jonh Kennedy, na região central, foram abertos e já existia uma boa aglomeração de eleitores e muitos sem saber em quem votar – principalmente para o cargo de vereador.
Poucos fiscais de urnas. A sujeira provocada pela distribuição de santinhos e cartazes nas proximidades do estabelecimento escolar era bem menor do que nos anos anteriores na região central, mas tinha a mesma proporção de poluição de campanhas anteriores nos bairros periféricos. Os idosos com algumas dificuldades para teclar nas urnas, no entanto, as coisas transcorriam dentro da normalidade. As alterações dos locais de votação pelo TRE causaram transtornos para centenas de eleitores, principalmente para aqueles mais recentes em vários bairros – migrantes das usinas - que não conheciam bem a cidade e não dispunham de mapas para se orientar.
Simultaneamente ao que acontecia na região central, as seções foram abertas no horário em outros bairros, como no Agenor de Carvalho, no Colégio Juscelino Kubitscheck. Em algumas seções a opção pelo voto biométrico mostrou algumas dificuldades, principalmente com as digitais – é impressionante! - não conferindo. No Colégio João Bento, o maior local de votantes da capital, na Zona Sul (Bairro Eldorado), uma urna não funcionou. A sujeirada era enorme e as formiguinhas investiam nos eleitores indecisos nas proximidades do estabelecimento exibindo carros plotados.
Com resultados de pesquisas dispares – e de pouca confiabilidade – o eleitorado ficou confuso. Mas nas bocas de urna nas Zonas Leste (região do Tancredo/JK/Ulysses) e Sul (Eldorado/Caladinho/Cidade Gurgel) prevalecia a ponteira para Lindomar Garçon (PV), seguido de Mariana Carvalho (PSDB), Mário Português (PPS) e Mauro Nazif (PSB) quase embolados. Já, no Colégio Pé de Murici, no bairro Planalto – final da Avenida Calama – Mauro Nazif (PSDB) predominava, num contraste, já que naquela região eram considerados favoritos Garçon (PV) e Mário Português (PPS).
Na Zona Leste, onde esta concentrada a grande massa do eleitorado da capital, a votação começou rigorosamente as 8 horas da manhã. Na Escola Bom Principio, no bairro Tancredo Neves, muitos panfletos espalhados pelas calçadas e, além dos candidatos sujismundos, alguns carros plotados, em fragrante desrespeito a legislação eleitoral.
Já, no Colégio Orlando Freire, na avenida Rio de Janeiro, eleitores não encontraram maiores dificuldades e as filas andavam rapidamente desde as primeiras horas da manhã. O pesquisador Chapas Pimenta, do Instituto Previsão, aproveitou para dar seu palpite. “Acho que o Garçon e a Mariana pegam segundo turno”, disse.
Seja no Colégio João Bento, na Zona Sul, bairro Eldorado, ou no tradicional Carmela Dutra, berço de políticos importantes na história política da capital, no bairro Arigolândia, não se via a antiga empolgação pelos candidatos atuais como nas décadas passadas, quando as lideranças geravam discussões mais acaloradas a favor do então governador Teixeirão ou do seu opositor Jerônimo Santana. Seus herdeiros políticos na década seguinte, Chiquilito Erse e José Guedes, também despertariam paixões no eleitorado, como e o atual prefeito Roberto Sobrinho (PT) que é amado e odiado com igual intensidade.
Com um naco de eleitores novos com relação a eleição de 2008, um contingente expressivo marcado pela forte migração dos últimos anos, se constava que boa parte deste eleitorado não tinha identidade e referencias para votar. Os candidatos a prefeitos e a vereadores de Porto Velho eram estranhos para eles. No eleitorado jovem, predominava a tucana Mariana. No segmento de eleitores evangélicos, Garçon e Mário Português.
Os candidatos Lindomar Garçon (PV) e Mariana Carvalho (PSDB) votaram ainda pela manhã no Colégio Santa Marcelina, no bairro Meu Pedacinho de de Chão. Mariana, antes de votar, agradeceu a imparcialidade do jornal gentedeopinião e se manifestou otimista com relação a eleição na conquista de uma vaga no segundo turno.
Fonte: Carlos Sperança
O clã Rocha vem com tudo para as eleições de 2026
O Brasil mudouUm dos brasileiros mais respeitados em todo o mundo, o cacique Raoni disse em entrevista à imprensa internacional que vai pedir ao pr
Léo Moraes tem desafios importantes pela frente, os vereadores estão famintos por secretarias
Preço e saborO apreciado escritor Roger Stankewski, guru dos melhores empresários brasileiros, cunhou a fórmula do melhor vendedor do mundo: “O clie
Pelo menos cinco governadores estão se preparando para a disputa presidencial em 2026
Prato de comidaA devastação das terras indígenas sempre foi um espinho cravado na consciência nacional. Os massacres de índios ao longo da história
Mesmo com tantas medidas protetivas continua explodindo em todo o país casos de feminicídios
O nome certoA palavra “revolução” tem sido usada sem muito critério. O golpe de Estado de 1964 foi assim considerado, até se desmoralizar por mau us