Quinta-feira, 12 de março de 2020 - 16h31
O
Brasil e os demais países que compartilham a Amazônia possuem uma evidente e
jamais contestada soberania sobre ela, mas há um pacto internacional – o Acordo
de Paris – tentando evitar que as diversas causas do aquecimento global
conduzam ao ponto sem volta, a partir do qual não será mais possível reverter
os danos causados e suas consequências, como secas desastrosas, incêndios
descontrolados e chuvas desreguladas.
Com
fartos exemplos recentes, há “catastrofistas” e teóricos da conspiração dizendo
que o ponto já foi alcançado, o planeta está perdido e a humanidade terá que
arranjar outro para sobreviver. Otimista, a ousada brasileira Agatha Bacelar,
que concorre à cadeira hoje ocupada pela poderosa Nancy Pelosi, presidente da
Câmara dos EUA, defende incentivar os cientistas a descobrir formas de revertê-lo.
Se o apelo de Agatha funcionar, salva-se a humanidade. Mas até lá é preciso cumprir
as leis e castigar os criminosos sem prevaricação nem conivência.
O
governo criou o Conselho da Amazônia para ganhar tempo até conseguir dar
respostas convincentes aos apelos da União Europeia de não permitir a
degradação da floresta. Se o tempo for bem aproveitado, o Conselhão unirá a região
e resgatará a abalada imagem do Brasil no exterior, criando consenso interno
pela sustentabilidade e a segurança necessária – jurídica, familiar e étnica –
sem os quais os investimentos continuarão travados.
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Jogo de estratégia
Em
reunião com dirigentes municipais no início de semana, foi decidido em comum
acordo com o presidente estadual do PDT
Acir Gurgacz, que os diretórios municipais terão autonomia para lançar candidaturas
próprias do partido ou formular alianças com agremiações amigas. Sendo assim, o
PDT terá candidatura própria na capital, com o brizolista Ruy Mota, mas em
Ariquemes se alinhará com a candidatura do ex-deputado estadual Tziu Jidaias
(Solidariedade).
Coração vagabundo
O
coração do presidente estadual do Solidariedade, ex-governador Daniel Pereira
bate fundo para se atrelar ao projeto de reeleição do prefeito tucano Hildon
Chaves. Mas também bate alto pelo ex-aliado de tantas jornadas, o deputado
federal Mauro Nazif. E ainda existe gente dizendo que Pereirinha anda de namorico com o Podemos de
Leo Moraes. Pular cirandinha com um deles é preciso, já que ele não será
candidato a prefeito. Quer voos mais altos em 2022: Senado ou governo.
Cara indigesto
Nas
minhas sondagens e consultas entre possíveis concorrentes a prefeitura de Porto
Velho, duas conclusões: o deputado Léo Moraes é o cara mais indigesto da
temporada. A torcida generalizada é que ele decida permanecer em Brasília para
que a disputa local fique sem “pelés” numa peleja mais equilibrada. A segunda
conclusão dos consultados é que se trata mais uma vez de eleição em dois
turnos. Sem Léo, Hildon Chaves (PSDB), Mauro Nazif (PSB) e Vinicius Miguel
(Cidadania ) largam na frente pelas duas vagas.
As conversações
Conversações
em andamento dão conta que o prefeito de Ji-Paraná Marcito Pinto (PDT) - já com
seu projeto de reeleição em andamento
nas bandas da capital da BR - está armando uma grande coalizão partidária e
neste sentido algumas surpresas para a campanha deste ano poderão acontecer.
Não está descartada até aliança com os Democratas indicando o vice da chapa
liderada pelo pedetista. As especulações agitam os meios políticos em Jipa.
Peleja dos caciques
A
disputa pelo governo municipal de Vilhena tem como pano de fundo e opõe dois
caciques regionais brigando pela a hegemonia política regional do cone sul
rondoniense. De um lado, o grupo político formado pelo clã Donadon, tendo Melki
como um cacique já consolidado. De um outro lado, a aliança liderada pelo deputado
estadual Luizinho Goebel (PV) que canta de galo no terreiro de Melki e se
tornou um predador com garras fortes e em condições de barrar a supremacia
donadonistica na região.
Via Direta
***O setor hoteleiro começa a reagir em algumas
capitais brasileiras, mas não é o caso de Porto Velho onde vários hotéis seguem
a venda ou alugados para órgãos públicos, como o Vitória Palace Hotel e o Sumaúma,
na região do centro histórico da capital rondoniense *** Espera-se que a
campanha eleitoral 2020 seja menos acirrada. Naquela de 2016 o colunista que
voz fala recebeu até ameaças de morte por denunciar políticos pilantras
engabelando a população *** A campanha
contra o Congresso com mobilização no
próximo dia 15 é uma faca de dois cumes para o Planalto. Se o comparecimento da
população for maciço, os presidentes do Senado Alcolumbre e da Câmara dos Deputados
Rodrigo Maia sairão bem chamuscados *** Se o povão não for para as ruas e
Bolsonaro não comprovar toda popularidade que acredita que possui sua batata
começará a assar no Congresso Nacional. ***
Vamos as apostas.
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