Quinta-feira, 30 de dezembro de 2010 - 06h03
No vermelho
Com as constantes quedas no rateio no Fundo de Participação dos Municípios -FPM, a maior parte dos prefeitos brasileiros ameaça encerrar o exercício de 2010 no vermelho. Em alguns estados, existem municípios já praticando economia de guerra para saldar seus compromissos. Em Rondônia, muitos alcaides manifestam também preocupação com a questão do transporte escolar, um drama para as pequenas municipalidades.
Tem reajuste
Nos bastidores a informação é que o preço da tarifa de transportes coletivos na capital pode subir de R$ 2,30 para R$ 2,80 a partir de janeiro. A planilha com a proposta de reajuste do Sindicato das Empresas de Transportes- SET já repousa na SEMTRAM para os devidos estudos. O preço médio, no entanto, deverá ser cravado em R$ 2,50 como em outras capitais brasileiras. Como sempre, a chiadeira será grande.
A expectativa
Com o noticiário político em baixa por causa do recesso na Assembléia Legislativa e no Congresso, todas as atenções agora estão voltadas à posse do governador Confúcio Moura, seu vice Airton Gurgaz e seu corpo de secretários neste sábado, dia 1º de janeiro. Os deputados que estavam viajando já estão chegando pra o evento, assim como empresários, políticos, convidados etc.
Preparativos
Entre os preparativos finais de posse, o governador concluiu ontem um seminário entre seus assessores e secretários, onde explanou sobre seus projetos para o governo que se inicia. O clima é de otimismo, depois do choque de renovação dos quadros técnicos e políticos com as últimas nomeações, Confúcio aposta agora num choque de gestão. Falo dos seus desafios na seção Do Cotidiano.
Crise hoteleira
Para os políticos, empresários e convidados em geral do interior do estado, para a posse do novo governador, aproveito para avisar que é preciso antecipar as reservas nos hotéis. Os índices de ocupação tem chegado a mais de 80 por cento em Porto Velho por conta do que se chama turismo de negócios e a rede hoteleira poderá ter problemas em abrigar tanta gente.
As alagações
Com novo maquinário adquirido para tratar da limpeza e combater as alagações, o prefeito Roberto Sobrinho prevê uma temporada menos alarmante em 2011 do que as passadas. Face às doações de terrenos na região do JK e Tancredo na década de 80 e de seguidas invasões, Porto Velho acabou direcionando seu crescimento para a Zona Leste, a região mais baixa da cidade.
Falta de planejamento
Por falta de planejamento e mesmo pelo crescimento desordenado nos anos 80, Porto Velho pena até hoje para corrigir as distorções e demandas urbanas. Com isso serão necessários grandes investimentos para o combate as alagações, canalização de igarapés, infra-estrutura, adensamento etc. A cidade já ultrapassou as fronteiras do Ulysses, Marcos Freire e Ronaldo Aragão. Coisa de louco, são quase 17 quilômetros do centro comercial da Av. 7 de Setembro.
Do Cotidiano
Mirando bons exemplos
Na procura de bons exemplos para os desafios que terá pela frente a partir de 1º de janeiro, o governador eleito de Rondônia Confúcio Moura (PMDB), desenvolveu suas peregrinações por vários estados e em Brasília onde teve encontros com a bancada federal para falar a mesma língua. O novo governador busca experiências bem sucedidas para enfrentar o colapso no sistema de saúde, o caos estabelecido na segurança pública e demais áreas que atribui prioridade, como educação, moradia, infra-estrutura etc.
Nem assumiu ainda, o futuro mandatário já buscava desamarrar verdadeiros nós para seu governo. Em Brasília, por exemplo, procurou apoio para resolver as pendências existentes com relação as obras de água e esgoto, travadas pelo Tribunal de Contas da União - TCU. A grande verdade é que o legado de Ivo Cassol e João Cahulla ainda é um enigma para a coalizão de forças ligada ao novo governador, mas o fato da atual administração deixar pagos os salários de dezembro e o décimo-terceiro do funcionalismo público estadual é um indicativo que não haverá surpresas desagradáveis pela frente.
Inovador, criativo, com a cabeça fervilhando de idéias Confúcio Moura que teve duas administrações estupendas em Ariquemes, busca repetir a eficiência. Tem grandes obras para concluir, em fases adiantadas, como o Centro Político Administrativo, o teatro municipal, a rede de água e esgoto na capital.
Na área de transportes, mesmo com a maioria das ligações das cidades fora do eixo da BR 364 já asfaltadas, o novo governo vai enfrentar o período das chuvas onde as estradas vicinais e coletoras são seriamente danificadas prejudicando o transporte de gado, de elite, de madeira e outros produtos agrícolas rondonienses.
Sem dúvidas no entanto, serão as questões da saúde e da segurança pública, os problemas que mais preocupam. Tanto na capital, como no interior as queixas tem se multiplicado neste final de governo e a forte migração para a capital rondoniense provocou um verdadeiro colapso. E com a taxa de homicídios nas alturas e o tráfico de drogas se espraiando no estado – são centenas de pontos de vendas – a segurança pública terá que melhorar muito nos próximos anos.
Via Direta
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Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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