Terça-feira, 28 de julho de 2009 - 05h55
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Tudo enrolado
Ao contrário de outros estados, aonde os candidatos aos governos estaduais estão se definindo e já correm trecho, o cenário para as eleições em Rondônia para 2010, prossegue nublado, catimbado, incerto. A notória falta de definições acaba gerando as mais diversas especulações nos círculos políticos. Veja em quantos anda a situação dos principais partidos, abaixo.
O jogo do PMDB
O PMDB começou o ano de 2009 com três pré-candidatos ao governo do estado (Natan Donadon, Sueli Aragão e Confúcio Moura), chegou a se definir por Confúcio Moura, retroagiu para dois candidatos – Confúcio e Sueli Aragão –, já defende aliança com o PT, mas se propala novamente que o cacique Valdir Raupp pode entrar também na parada.
Na base aliada
Na base aliada do governo do estado, que aglutina uma coalizão formada por PP/PTB/PR/PV/PTN/PTC/PSDC além de outras legendas satélites, tudo depende – as definições dos nomes ao Senado e ao governo - da cassação do governador Ivo Cassol, já considerada como certa, entre as forças situacionistas.
As alternativas
Havendo cassação, o presidente da ALE Neodi Carlos seria eleito via indireta governador e então em 2010 disputaria a “reeleição”, tendo como postulantes ao Senado na aliança Ivo Cassol e Expedito Júnior. Sem cassação, o candidato ao governo será o atual vice-governador João Cahula que assumiria o cargo em meados do ano que vem com a desincompatibilização de Ivo para disputar o Senado.
Coisas de Rondônia I
Dentro das definições em andamento, poderão ocorrer coisas incríveis em nossa conflitada aldeia para as eleições do próximo ano: 1 – Três candidatos ao governo, de Rolim de Moura (Cahula, Expedito e Valdir Raupp). 2- Ou três candidatos ao Senado de Rolim de Moura com suas respectivas esposas à Câmara Federal – Ivo Cassol (Ivone), Expedito Júnior (Val) e Valdir Raupp (deputada Marinha). É fantástico!
Coisas de Rondônia II
Para que os caros leitores migrantes tenham, uma idéia do representa uma cidade de 50 mil habitantes, menor do que os bairros Tancredo/JK em Porto Velho, lançar três candidatos ao governo com boas chances ou três postulantes de ponta ao Senado, é só comparar proporcionalmente, em outros estados. Seria como Presidente Prudente (SP), Cascavel (PR), Duque de Caxias (RJ), ou Humaitá no Amazonas dominar a política nos seus respectivos estados, como é o caso de Rolim em Rondônia.
Com três nomes
O PT só começa a discutir as candidaturas majoritárias a partir de outubro, quando se dará a renovação dos diretórios municipais. O partido tem três nomes: o prefeito de Porto Velho Roberto Sobrinho, a senadora Fátima Cleide e o deputado federal Eduardo Valverde. Tudo nublado...
Na terceira via
Em formação, a partir das necessidades do PPS/PDT/PSB/DEM montar chapas competitivas para as eleições proporcionais à Assembléia Legislativa e a Câmara Federal, o “Blocão” idealizado pelo deputado Moreira Mendes teria dois possíveis candidatos ao governo: o prefeito de Ji-Paraná José Bianco (DEM) e o senador Acir Gurgacz (PDT).
Outras formações
Alem dos blocos em formação, também o PSOL e o PC do B já anunciam candidaturas próprias ao Senado e ao governo de Rondônia em 2010. No PSOL, o nome mais provável seria do professor universitário Adilson Siqueira. No PC do B, propala-se a possibilidade do lançamento do presidente da OAB-RO Hélio Vieira.
Do Cotidiano
Fantástica transformação
Como na fábula, onde o patinho feio se transforma num belo cisne, o estado de Rondônia caminha célere para esta fantástica transformação. Não é à toa, que a auto-estima do rondoniense, começa a melhorar, Porto Velho e o estado num todo, estão dando verdadeiros galopes de desenvolvimento.
Mesmo com todas as turbulências políticas vivenciadas, o que se vê são indicativos favoráveis. O que éramos nas décadas passadas? Os campeões de desmatamento, da criminalidade, das queimadas, da malária e o maior quintal do narcotráfico do país. Aos poucos estes títulos indesejáveis foram transferidos para os vizinhos, Mato Grosso, Amazonas, Pará, Acre e Amapá e agora, recentemente até o “título honorífico” de terra do pó, está se transferindo para os novos campeões, Mato Grosso e Acre.
Do final dos anos 90 para cá, Rondônia foi perdendo os títulos negativos – da malária, do desmatamento, da raiva, das queimadas – para os vizinhos. Mas num quesito, nosso estado não conseguia se desvencilhar: a fama de ser o quintal do narcotráfico do país. Até este campeonato negativo estamos perdendo. Todos os indicativos já apontam o Acre como o novo grande exportador de pó na região, prejudicado por ser fronteira de grandes países exportadores.
Estamos em tempos de transformação. O rondoniense assistia Manaus se transformar numa metrópole, Rio Branco se consolidar no plano urbanístico e até Macapá dar um salto enorme em infra-estrutura. Enquanto isso, Porto Velho amargava o esgoto pululando nas ruas, a poeira, as praças caindo aos pedaços.
Vamos deixar as diferenças políticas de lado, embora elas sejam marcantes em Porto Velho. A cidade hoje é quase dividida entre petistas (e partidos acessórios) e cassolistas (com suas siglas satélites) e ambas facções trabalham bem administrativamente.
Se de um lado o governador toca o Distrito Industrial, o Centro Político e Administrativo e ligou a capital a zona ribeirinha via terrestre, o prefeito Roberto Sobrinho espalhou asfalto e tocou obras de infra-estrutura de vulto. Juntos, com auxilio da esfera federal, estão tocando um ambicioso programa de implantação de saneamento básico, com o propósito de atender 100 por cento de abastecimento de água e de esgoto ratado.
Paralelamente, o rondoniense assiste em Porto Velho ao espetáculo da construção das maiores obras do presidente Lula no país: as hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, que depois de tantas disputas judiciais, acabaram se concretizando. Então? O patinho feio, mesmo com o soprar da crise, já alçar vôo como um cisne...
Via Direta
*** O PSOL movimentou os meios políticos no final de semana com o II Encontro Estadual em Porto Velho *** Na Ponta do Abunã, Movimento Pró-Emancipação promete radicalizar nos primeiros dias de agosto *** O vice-governador João Cahula e mais dezenas de lideranças já afivelam as malas para seguir Ivo Cassol no PP.
Fonte: Carlos Sperança / www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br / http://www.twitter.com/opiniaotv / http://www.gentedeopiniao.com.br/energiameioambiente/index.php
csperanca@enter-net.com.br
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