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Gente de Opinião

Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua 25/11/09


 

Israel nas paradas

Com a possível definição petista em torno do nome do deputado federal Eduardo Valverde para a disputa do governo de Rondônia, o PT deve escalar para reforçar a nominata do partido à Câmara Federal o secretario municipal de Planejamento de Porto Velho Israel Xavier. Será a estréia de Xavier na disputa de cargos eletivos e já terá uma missão difícil pela frente

Perdendo força

Por falar em PT, se de um lado o partido tem força na disputa ao governo e ao Senado, já para a peleja da Câmara Federal vai perder além de Valverde outros nomes fortes no interior que estão optando por disputar a Assembléia Legislativa. Manter dois deputados federais neste momento já é um desafio para os petistas rondonienses.

Regras claras

O idealizador da Frente Parlamentar dos Municípios, deputado Manoel Júnior (PSB-PB) quer proporcionar condições aos estados de com leis específicas e regras claras criarem municípios de maneira responsável, evitando desta forma a farra de emancipações que ocorreu nos anos 90 que promoveu o surgimento de municípios sem estrutura.

Só com viabilidade

O parlamentar paraibano defende – como a maioria dos deputados e senadores - a tese que só devem ser criados aqueles municípios que tiverem viabilidade econômica, política e social. Só em Rondônia tem meia dúzia de distritos que reúne as exigências na lista de espera incluindo as localidades de Extrema, Tarilândia e Jaci-Paraná.

Baita desafio

Uma das questões centrais do debate em torno da segurança pública no País, na CPI da Violência, tocada pelo Congresso Nacional, é o problema das drogas e isso leva os brasileiros a um desafio: a escolha entre as famílias cuidarem de seus dependentes químicos ou eles serem internados a força, antes que cometam crimes.

Com terceirização?

Alegando ajustes na Lei de Responsabilidade Fiscal, a Assembléia Legislativa esta demitindo cerca de 800 funcionários comissionados, desde o setor de serviços gerais até a área de vigilância. O chororô era grande ontem pelos corredores da Casa e de revolta depois que surgiu a informação que alguns serviços seriam terceirizados tendo a frente os deputados Alexandre Brito e Valter Araújo. Será? Brito e Araújo são tão moralistas...

Superfaturamento

Por causa de conluios entre políticos e empreiteiros importantes obras de infra-estrutura em Rondônia tem sido adiadas ou até mesmo paralisadas. São os casos das pontes sobre o Rio Madeira, várias vezes licitadas, todas vezes suspensas por maracutaias. Agora as denuncias são em cima das obras de água e esgoto executadas pelo governo do estado.

Escapando da tentação

Os petistas foram espertos em transferir os recursos e a primazia das obras para a Caerd, fugindo da tentação em administrar tanta grana sem que estourasse escândalos. Guloso, avidamente o governo estadual pegou a coisa para fazer e a bomba estourou em cima do secretário de Estado de Planejamento João Carlos.

Lebrão X Igreja

Repercute ainda a audiência pública no Vale do Guaporé, quando o deputado Lebrão (PTN-São Miguel) teria descido a lenha na igreja Católica, no bispo e dos padres de Guajará Mirim. Conforme os religiosos, Lebrão aproveitou a ausência das autoridades eclesiásticas para incitar a violência contra os estrangeiros (tem muito boliviano e padres nascido em outros paises na região). A briga esta feia. 

Do Cotidiano

A evolução humana

O netinho traz seu ar de preocupação à vovó jovial, professora universitária recentemente aposentada, e pergunta: “Por que o vovô tem a mesma idade da vovó e está velho, e a vovó está moça?” Preocupada, a vovó decidiu estudar a situação e concluiu que ela acompanhava o desenvolvimento da cultura e da tecnologia e o marido vivia apegado aos hábitos e costumes do passado, sem se atualizar.
Isso talvez explique apenas em parte porque aquele vovô se deixou cair na decrepitude e sua esposa manteve o viço e a paixão pelo novo. Além da atitude e da personalidade, é certo que vários outros fatores incidem na arte de envelhecer com ânimo, energia e saúde, a ponto de levar a uma encruzilhada em que será preciso escolher entre envelhecer, adaptando-se ao ritmo do passar dos anos com qualidade e sabedoria, ou se arruinar, sucumbindo ao que de pior os anos podem trazer.
Ignorar que os anos passam pode ser o maior passo rumo à decrepitude. Reconhecê-los e agir de acordo com as necessidades de cada etapa da vida poderia ser a melhor resposta que a vovó poderia ter dado ao netinho, mostrando alegria e boa disposição que o menino associou à juventude.
A ciência moderna ousa propor que até uma velhice bem disposta possa ser puxada para o patamar da juventude, não apenas compensando mas também freando e retroagindo as marcas do calendário. Em 1910 acreditava-se que seria errôneo pretender estender ainda mais a vida, pois isto seria “ousar enfrentar os desígnios de Deus”. Como na época a humanidade apresentava uma média de 34 anos de vida, Deus não quis isso, pois depois das guerras do século XX a média de anos de vida não parou de aumentar.
Vara curta – Hoje, a preocupação dos cientistas, que instituíram uma nova especialidade na área médica – a geriatria – não é fazer a pessoa parecer mais jovem, pois isso até se consegue com cirurgias, cremes e uma bela maquiagem, mas lidar com o “nó” mais preocupante do envelhecer: evitar as traições mentais causadas pelas doenças degenerativas.
Essa é uma das questões com as quais lida a Nanomedicina, que tem a pretensão de antecipar a evolução humana e trazer para hoje aquilo que só se imaginava possível dentro de muitas décadas. Mais uma vez a ciência vai cutucar com vara curta aqueles que se julgam os patrocinadores e depositários da “vontade de Deus”, pois a intenção, deliberada e confessa, é vencer a morte, rechaçando seus ataques até onde isso for possível – uma espécie de imortalidade “enquanto dure”. 


Via Direta

*** Passadas às convenções municipais e estaduais os partidos começam a ajustar suas nominatas para a disputa de cargos eletivos *** A homologação final só acontecerá em junho do ano que vem *** Mesmo no período de chuvas avançam as obras do terminal hidroviário de Porto Velho no porto do Cai N’Água *** Como um vulcão, volta e meia a ALE explode em pendengas entre o alto e baixo clero. 

Fonte: Carlos Sperança - [email protected] 
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