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Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua 24/09/10


 

 

Uma coluna sem papas na língua 24/09/10 - Gente de OpiniãoLama e deslealdade

 

Quero externar na coluna de hoje minha solidariedade com as mulheres na política. O jogo sujo na temporada contra algumas candidatas – tanto na capital como no interior - tem sido grande. O machismo quer impedir o avanço do poder feminino na marra.  Mas mesmo taxadas por alguns concorrentes desleais como “vadias”, “amante do prefeito”, “sapatões” e outras coisas impublicaveis, elas crescem e devem ampliar a representatividade em Rondônia em 3 de outubro.

 

Uma coluna sem papas na língua 24/09/10 - Gente de OpiniãoPróximos debates

 

Dos próximos debates entre os candidatos ao governo, sem dúvidas o grande destaque será aquele promovido pela Comissão de Justiça e Paz, ligado a Arquidiocese de Porto Velho, programado para acontecer no próximo dia 27. Logo em seguida, também haverá o debate do primeiro turno na TV Rondônia.

 

Uma coluna sem papas na língua 24/09/10 - Gente de OpiniãoAcordos dissimulados

 

O formato do confronto idealizado pela entidade católica pretende impedir acordos dissimulados entre os governadoraveis durante as discussões de temas como segurança pública, saúde, educação, moradia etc, evitando desta forma aquela velha historinha de candidatos de escuderias. É uma inovação.

 

Uma coluna sem papas na língua 24/09/10 - Gente de OpiniãoMobilização petista

 

Com apoio do Diretório Nacional, a militância petista vai às ruas  a partir de hoje em todo o estado para tentar reverter a situação do candidato ao governo Eduardo Valverde. O comando da legenda busca mudar uma situação que surpreendeu o partido em Rondônia já que a sigla tem feito uma média histórica de 25 por cento de votos ao governo.

 

Uma coluna sem papas na língua 24/09/10 - Gente de OpiniãoTem esperanças

 

Os dirigentes regionais do PT acreditam que em virtude da popularidade do presidente Lula, da larga vantagem conseguida pela candidata a presidência Dilma Roussef e do crescimento de Fátima Cleide nos últimos dias é possível chegar em 3 de outubro na briga por uma vaga ao segundo turno. Valverde só pontua bem na capital mas até    em Porto Velho sua hegemonia é ameaçada pela onda confucionista.

 

Uma coluna sem papas na língua 24/09/10 - Gente de OpiniãoTem explicações

 

No entanto, a baixa pontuação de Valverde deve prevalecer na temporada. Ele enfrenta no interior – são 800 mil eleitores contra menos de 280 mil na capital – forte campanha nos pólos regionais para a votação nos candidatos regionais. Assim sendo, além de enfrentar nomes fortes, padece com a tradição do eleitorado interiorano de votar contra os postulantes da capital.

 

Uma coluna sem papas na língua 24/09/10 - Gente de OpiniãoOlho nas pesquisas

 

Desde o inicio dos seus trabalhos em Rondônia na década de 80, o Ibope nunca errou na última pesquisa divulgada na terrinha. A última pesquisa antes do pleito de 3 de outubro do instituto será publicada no próximo dia 28, quarta-feira. Será interessante para o caro leitor comparar os resultados com os dos outros institutos regionais - e daí constatar no dia da eleição quem sapecou missa encomendada para a opinião pública.

 

Uma coluna sem papas na língua 24/09/10 - Gente de OpiniãoRibeirinhos órfãos

 

Depois de uma visita ao Baixo Madeira, o vereador José Hermínio (PT), presidente da Câmara de Vereadores de Porto Velho constatou abandono e desolação naquelas localidades e concluiu: os ribeirinhos estão órfãos de representantes na Assembléia Legislativa. Ora, quem na verdade, legisla sobre os ribeirinhos daqui são os vereadores da capital, inclusive ele.

 

Uma coluna sem papas na língua 24/09/10 - Gente de OpiniãoComportamento típico

 

Não que os deputados estaduais não mereçam ser criticados. A casa é formada majoritariamente por vacas de presépio, mas o comportamento de Hermínio, neste caso dos ribeirinhos é típico de políticos oportunistas que não assumem suas responsabilidades. E tem mais ainda: se existem omissões, além dos vereadores, tem a prefeitura, e até o governo para serem responsabilizados antes dos deputados estaduais.

 

 

Do Cotidiano

A dura batalha do emprego

O Brasil, tão cheio de braços e talentos, além de criar empregos lá fora com o Real sobrevalorizado, como se não bastasse estar importando engenheiros e exibindo uma crescente escassez de professores, agora começou a importar mão-de-obra chinesa. Não para pegar no batente e ganhar salários arrochados, mas apenas para falar. Ou, mais especificamente, para traduzir aos seus compatriotas endinheirados os recados dos monoglotas empresários brasileiros.

Esse quadro, que não combina com um desenvolvimento acelerado, é fruto de um quarto de século de ditadura somado a mais um quarto de século de uma democracia que praticamente não saiu do papel. O ensino, a infraestrutura nacional e a formação de mão-de-obra se perderam em práticas de governo autoritárias e descoladas das necessidades populares.

A consultora catarinense Giovana Tensini de Aguiar, especialista em desenvolvimento humano e gestão organizacional, aconselha os brasileiros que entram no mercado de trabalho a se policiar para garantir empregos que podem ser oferecidos a trabalhadores estrangeiros por descuido na preparação recebida, por erros das empresas no aproveitamento da mão-de-obra ou por erros próprios dos trabalhadores na condução de seus ofícios que podem, no limite, levar à demissão.

“Entre as causas de demissões que abordamos, muitas delas poderiam ter sido evitadas se houvesse um acompanhamento da empresa nos primeiros períodos do funcionário”, diz Giovana. “O processo de seleção bem feito, somado a um acompanhamento eficaz podem evitar muitos transtornos para a empresa e para o profissional”, diz ela.

 Foi assim que ela chegou a um roteiro de sete problemas que levam um funcionário a ser dispensado: os aspectos comportamentais podem ser decisivos para a decisão do empregador de demitir um funcionário.

“Emprego tem prazo de validade. Se você acorda todos os dias e pensa que não gostaria de ter que acordar para ir até o seu emprego, seus superiores vão perceber isso”, afirma Giovana. Ela diz que isso pode ter vários motivos, desde desvalorização até a ausência de novos desafios, mas deve partir do colaborador mostrar interesse em ser desafiado.

“Se vê muitas pessoas que, quando são demitidas por isso, colocam a empresa como culpada. É função dela, sim, valorizar e possibilitar o crescimento profissional dos funcionários.

 

 

Uma coluna sem papas na língua 24/09/10 - Gente de OpiniãoVia Direta

 

*** Deputados-formiguinhas, Luizinho Goebel e Lebrão não aparecem muito na mídia mas vão se garantindo para a reeleição *** Os loteamentos populares de assentamentos em Porto Velho são um sucesso e já servem de exemplo até para outras capitais *** Dividido, um naco do PR de Expedito apóia Fátima Cleide e outro Valdir Raupp ao Senado.

 

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Fonte: Carlos Sperança - [email protected]
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