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Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua 03/09/09


Uma coluna sem papas na língua 03/09/09 - Gente de Opinião

Base rachada

Em vista de interesses díspares, como rivalidades tribais por conta das indicações de secretários na municipalidade, a base petista do prefeito de Porto Velho Roberto Sobrinho encontra-se visivelmente rachada na Câmara de Vereadores. Aproveitando-se desta situação, a bancada do Partido Verde – PV ganhou espaço. Até o líder do prefeito já é da representação verde.



Bianco voltou 

Uma coluna sem papas na língua 03/09/09 - Gente de OpiniãoRetornando das férias, o prefeito de Ji-Paraná José “Hitchcock” Bianco, que se encontra licenciado, manteve contatos ontem na capital e já se prepara para reassumir o cargo no próximo dia 10 na capital da BR. Ele acompanha atentamente os desdobramentos do processo sucessório estadual. Bianco volta à cena e embola tudo no panorama estadual.



Presos e algemados 

Uma coluna sem papas na língua 03/09/09 - Gente de OpiniãoAqueles políticos presos e algemados num passado recente estão de volta em plena campanha para cargos eletivos para Assembléia Legislativa e Câmara Federal. E entre os sanguessugas, propineiros, laranjeiros, fiteiros etc, alguns já são considerados favoritos para a temporada de 2010. Apostam na fraca memória do eleitorado



Novo Tziu

Como Jidaias Tziu, que brigou com o PMDB para justificar sua saída da sigla (“foi perseguido”) para se filiar ao PP do governador Ivo Cassol, o deputado estadual Ribamar Araújo utiliza a mesma estratégia para deixar o Partido dos Trabalhadores - PT. Ele quer seguir o mesmo destino do parlamentar de Ariquemes.



Menos compreensivos

Ribamar, que na verdade, nunca foi petista e esperava depois de tanta confusão armada com o prefeito e seu primeiro escalão ser expulso para justificar a troca de legenda. No entanto, os petistas são menos compreensivos que o PMDB de Raupp, que deixou Tiziu sair da sigla oposicionista sem retaliações.



Pulando cirandinha

Uma coluna sem papas na língua 03/09/09 - Gente de OpiniãoDepois de meses se estranhando como onças demarcando território, o presidente da Assembléia Legislativa Neodi Carlos (PSDC) e o suplente de deputado estadual Arimar Sá (PSL), que é advogado e radialista, estão pulando cirandinha. Aliás, nos meios palacianos já se estuda uma estratégia para que Arimar, em alta no meio cassolista. assuma a titularidade.



Verdinho no comando

Uma coluna sem papas na língua 03/09/09 - Gente de OpiniãoAinda falando em termos de Assembléia Legislativa, com o novo pacto político da base aliada, o deputado estadual Miguel Sena, apontado como sucessor de Neodi Carlos, na presidência daquela Casa, aos poucos vai assumindo todo poder de comando no Parlamento Estadual. As principais decisões no Legislativo, agora emanam do verdinho, que vai reforçando sua equipe de trabalho.



Jogo de estratégia

Uma coluna sem papas na língua 03/09/09 - Gente de OpiniãoConfirmando-se o ingresso do senador cassado Expedito Júnior, no PSDB, os cassolistas deram um grande lance estratégico de domínio de legendas em Rondônia. O PSDB tem aliança nacional com o PPS e o DEM e agora ficou difícil a montagem, da chamada terceira via que se nascer, vai ser concebida desfalcada para o pleito de 2010. Mas voltam as dúvidas: Júnior terá coragem de peitar Ivo numa candidatura solo ao governo? Afinal, Cahula já esta no trecho...



Virando a casaca

Uma coluna sem papas na língua 03/09/09 - Gente de OpiniãoE, com Expedito no PSDB (lembram que ele tinha até dado um calote na tesouraria dos tucanos e estava sendo processado por Casara?), ele se torna um dos maiores vira-casacas da política regional. Já foi do PMDB, do PL do PFL, PSDB, PR, entre outras. No mais: Ivo e Júnior, com o PSDB nas mãos, era tudo o que a oposição não gostaria de ouvir...



Do Cotidiano

Jogando no lixo
 

Uma coluna sem papas na língua 03/09/09 - Gente de OpiniãoO que você pensaria de alguém que tem o dever de proteger a natureza e joga no lixo dinheiro correspondente a 17 vezes todo o orçamento destinado ao Ministério do Meio Ambiente? Certamente não seria um pensamento elogioso. Mas o Brasil joga 5,8 bilhões de reais por ano no lixo, segundo o economista Sabetai Calderon, presidente do Instituto Brasil Ambiental, autor do livro “Os Bilhões Perdidos no Lixo”, que defende a apresentação anual, pelas empresas, de uma Declaração de Responsabilidade Ambiental, a fim de subsidiar as ações governamentais quanto a desmatamentos e impactos ao meio ambiente. Para ele, mais barato, racional e eficaz seria incluir, na própria Declaração Anual de Ajuste para o Imposto Renda, campo/formulário para tal fim.
Para o engenheiro químico e administrador Gerhard Erich Boehme, consultor da Boehme Brasil Consulting, este é o resultado de uma incipiente política de educação ambiental, que faz com que grande parte da população trate com descaso a cultura dos 3R: reduzir, reutilizar e reciclar. Essas medidas geram não apenas vantagens para a economia, mas grandes ganhos na qualidade ambiental, que têm reflexos em toda a sociedade.
Cada tonelada de papel reciclado representa 3 m³ de espaço disponível nos aterros sanitários. A energia economizada com a reciclagem de uma única garrafa de vidro é suficiente para manter acesa uma lâmpada de 100 W durante quatro horas. Com a reciclagem de uma lata de alumínio economiza-se o suficiente para manter ligado um aparelho de televisão durante 3 horas. Uma tonelada de papel reciclado significa economia de três eucaliptos e 32 pinus, árvores usadas na produção de celulose.
Na fabricação de uma tonelada de papel reciclado são necessários apenas 2 mil litros de água, ao passo que no processo tradicional esse volume pode chegar a 100 mil litros por tonelada. O Brasil só recicla cerca de 30% de seu consumo de papel. O vidro é 100% reciclável e o Brasil só recicla cerca de 14,2% do vidro que produz e consome.
Ajuda muito produzir menos lixo. Hoje, o Brasil produz 88 milhões de toneladas de lixo por ano, cerca de 440 quilos por habitante. É impossível reduzir a zero a geração de resíduos. Mas muito do que jogamos fora deveria ser mais bem reaproveitado. Potes e vasilhames de vidro e caixas de papelão podem ser úteis em casa ou nas indústrias de reciclagem. Reciclar o que não pode ser reduzido nem reutilizado é sinônimo de economia de matérias-primas. Vidro, papel, plástico e metal representam, em média, 50% do lixo que vai para os aterros.



Via Direta 

Uma coluna sem papas na língua 03/09/09 - Gente de Opinião*** As inscrições pra o Festicineamazônia serão encerradas hoje e a previsão é de grandes produções nesta edição *** A União entregou Orçamento pra 2010 privilegiando obras, esquecendo que a saúde esta em colapso de RO ao RS *** O IBGE anuncia um censo totalmente informatizado para 2010 *** Até ontem pela manhã o tucanato local ainda não confirmava ainda a filiação de Expedito Júnior... 


Fonte: Carlos Sperança - [email protected] 
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