Quinta-feira, 3 de junho de 2010 - 06h37
Peça teatral
A oposição nunca acreditou – e não acredita – que o ex-governador Ivo Cassol e o ex-senador Expedito Júnior estejam brigados de fato. No entendimento dos petistas, por exemplo, Ivo tem dois candidatos na peleja: o ungido João Cahulla e o fiel escudeiro de duas décadas, Júnior. O tempo dirá se o “rompimento” é verdadeiro, ou apenas mais uma peça de teatro na política rondoniense.
Chapão do PMDB
Uma forte chapa de candidatos à Câmara dos Deputados surge como uma alavanca para impulsionar a pré-candidatura do ex-prefeito Confúcio Moura (PMDB) ao governo do estado. Além dos dois deputados federais, Marinha Raupp (Rolim de Moura) e Natan Donadon (Vilhena), que concorrem à reeleição, o PMDB manda a campo a vice-prefeita Raquel de Carvalho (Cacoal) e o deputado estadual José Amauri (Jaru).
Raposão na suplência
Depois de anunciar pela imprensa que estava acertado que seria vice de Cahulla na Frente Progressista ou o segundo candidato ao Senado da coalizão governista, o líder conservador Odacir Soares, o raposão, anuncia aos amigos e correlegionários que será o primeiro suplente de Ivo Cassol na candidatura ao Senado. Pelo menos Odacir acalmou e deixou de voduzar os vices de Cahulla...
Novos vices?
Para evitar vodus, à aliança dos partidos da base governista evita divulgar o novo vice cogitado para Cahulla. Um deles é o ex-prefeito de Porto Velho Carlinhos Camurça, que se atender o pedido também fará a alegria dos pré-candidatos a Assembléia Legislativa do PP. Camurça tem apoio de toda a nominata. Mas agora também tem o PV, que entrou nas paradas. Quem será fritado agora?
Alegria, alegria
Nas hostes do PP, o deputado estadual Maurão de Carvalho (Ministro Andreazza) batalhava desde a adesão do ex-prefeito a legenda progressista para que Carlinhos assumisse a pré-candidatura de vice. Camurça chegou a desmentir na época que seria vice, lembrando a traumática experiência com Raupp em 98. No entanto, o que se diz nos bastidores é que Carlinhos vai aceitar a missão.
Mirando ministério
Nos meandros peemedebistas de Brasília, se tem como certo que o senador Valdir Raupp, vice-presidente nacional do partido, garantindo a reeleição em Rondônia, poderá assumir um Ministério numa eventual gestão Dilma/Michel Temer. O primeiro rondoniense a ganhar projeção nacional e assumir Ministério foi Amir Lando, que acabou sendo engolido politicamente pelo barbudo queixada.
Eterno divisionismo
O presidente da Aspro, Ayres do Amaral, tem todas as razões para reclamar da falta de compreensão das autoridades em geral, cujas decisões redundaram na extinção da Cavalgada anual de abertura da Expovel. A justiça carregou nas exigências e nas multas e as secretarias municipais se manifestaram contrárias ou omissas. É o fantasma do divisionismo de Porto Velho, que vem assombrando desde a Estrada de Ferro Madeira Mamoré...
Pacificando a indiarada
Nos bastidores, o que se fala, é que o cacique Ivo Cassol, para pacificar a indiarada em pé de guerra na Frente Progressista, prometeu acomodar os insurrectos Odacir Soares e Moreira Mendes. O raposão fica de suplente de Ivo ao Senado, e Moreirão indica o vice de Cahulla dentro da aliança. E o PSDC, coitado, como fica?
Do Cotidiano
A epopéia colonizadora
Para os jovens de Rondônia, Costa Marques é o Município desse Estado no qual está localizado o histórico Forte Príncipe da Beira. Mas antes de dar nome ao Município de Costa Marques, Esperidião Marques foi o antigo nome de Guajará-Mirim, que hoje é a maior cidade rondoniense, na fronteira com a Bolívia.
A figura do engenheiro Manoel Esperidião da Costa Marques tem uma história que vai além da epopeia colonizadora regional da Amazônia. Não é por acaso que, além de dar nome cidade, porto, cachoeira, escolas e ruas, Esperidião Marques também tem o sangue de Rondon – sua mãe era Augusta Nunes Rondon, casada com o tenente-coronel Salvador da Costa Marques.
Esperidião Marques, como ficou mais conhecido, nasceu em Poconé (MT) em 1859. Aos nove anos, elaborou a maquete em argila de toda sua cidade, com praças coretos e jardins, ruas e avenidas, casas, solares e casebres, becos e ruelas, rios e acidentes geográficos, granjeando elogios gerais. Era a veia do engenheiro que transparecia.
Já plenamente enfronhado na política, é eleito deputado geral e, nessa condição, aos 29 anos participa da redação de um dos mais importantes documentos da História brasileira, a Lei Áurea, em 13 de maio de 1888. No Mato Grosso, essa participação é muito valorizada. Sua ajuda à princesa Isabel, nesse caso, resulta do voto dado à Lei Áurea, que surgiu como um enorme rascunho mas, ao final, ficou reduzido a poucas linhas.
Dez anos mais tarde, em 1898, Costa Marques começaria a saga que o tornou uma personalidade histórica para o início da exploração da Amazônia. Dedicou-se ao estudo da navegabilidade do rio Jauru, desde a barra no Paraguai até o Porto do Registro. Foi nesta época que seu amigo Balbino Maciel solicitou-lhe um estudo de viabilidade de construção de uma estrada de ferro ligando Porto Salitre (futuro Porto Esperidião) à Ponte Velha no rio Guaporé.
Depois da exploração do Guaporé (1896–1898), retornou à região no período 1901–1903 em missões para levantar o potencial econômico e extrativista da região, criar os postos fiscais de arrecadação do Estado.
A missão de Cândido Rondon estendeu linhas telegráficas pela região estudada por Costa Marques. A linha de Cáceres a Mato Grosso, depois Vila Bela da Santíssima Trindade, foi inaugurada em 21 de fevereiro de 1908 e de seu percurso fazia parte a estação de Porto Salitre. Como o engenheiro Costa Marques morreu de malária, em 18 de abril de 1906, Cândido Rondon pensou em homenageá-lo dando ao Porto Salitre o nome de Porto Esperidião, que seria oficializado em 1920.
Via Direta
*** Em tempo de composições, o ex-deputado federal Miguel de Souza estuda uma candidatura a vice-governador *** Lembrando que Miguel foi um grande vice de Bianco na gestão 98/2002 *** Trocando de saco para mala: a epidemia do crak já resulta em evasão escolar nas escolas públicas *** E até agora o Plano Nacional anunciado para combater a droga não saiu do papel.
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