Sexta-feira, 2 de outubro de 2009 - 09h15
Base rachada
A base aliada rachou de vez quanto a disputa do governo do estado no ano que vem. Quatro nomes já disputam o apoio do governador Ivo Cassol, embora estejam lançados apenas os nomes do vice-governador João Cahulla (PPS) e Expedito Júnior (PSDB). O presidente da Assembléia Legislativa Neodi Carlos (PSDC) trabalha neste sentido e o prefeito de Ouro Preto Alex Textoni (PTN) entrou ns paradas.
Com abundância
Explica-se porque o governador Ivo Cassol ainda não fechou definitivamente em torno de um nome. Ocorre que sendo cassado, o presidente da ALE Neodi Carlos assume o cargo, e teria apoio dos deputados para se manter no poleiro, sendo então o candidato natural das forças governistas a “reeleição”. No caso de Ivo não ser cassado e renunciar em abril para disputar o senado, então o vice Cahula ficaria escalado para a “reeleição”.
Demais opções
Mas o senador Expedito Júnior (PSDB) entrou forte – e atropelando – os adversários da base e o prefeito de Ouro Preto do Oeste, ex-deputado estadual – diga-se de passagem, o mais votado nas eleições passadas – Alex Testoni (PTN) já não esconde para a classe política que vai entrar na disputa para o Palácio Presidente Vargas. Todos os quatro nomes estão estimulados para entrar na disputa.
Violência urbana
O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) disse ontem que a CPI da Violência Urbana, instalada em agosto, no Congresso Nacional, além de abordar a epidemia de crak que tomou conta do país, também terá como propósito dar melhores condições de trabalho para os profissionais de segurança pública. A CPI abre temporada nas capitais, na semana que vem com audiência pública no Rio de Janeiro.
Trairagem rolando
Já esta rolando trairagem explicita pra as eleições de 2010 em Rondônia. O clã dos Muletas, um dos mais grupos fortes grupos políticos regionais do estado, com feudo na região de Jaru, terá um candidato a deputado estadual pelo PMDB de Raupp – que é José Amauri a reeleição – e um postulante, a Câmara Federal pelo PTB de Capixaba e Cassol, que é a esposa de José Amauri, Dorinha.
Auxílio-reclusão
O site “capital gaúcha”, denuncia a existência de um sistema que privilegia os infratores: o auxílio reclusão constitui num benefício da Previdência Social, regulamentado por lei, que visa à proteção dos dependentes do segurado preso impossibilitado de prover assistência dos mesmos em virtude de sua prisão. A bolsa é de R$ 560,81.
Amparando a bandidagem
Eu fico me perguntando: enquanto os familiares dos fora-da-lei são beneficiados, como é que fica a situação daquelas vitimas que foram roubadas, assaltadas, estupradas e assassinadas? As leis no Brasil facilitam a vida da bandidagem. Como são elaboradas por deputados federais e senadores – majoritariamente com a ficha suja – é natural que puxem a brasa para a sardinha quando legislam. Vide a lei eleitoral que foi aprovada beneficiando os fichas-sujas.
Crise municipalista
A chiadeira dos prefeitos brasileiros se espalha do Amazonas ao Rio Grande do Sul. Ocorre que os últimos repasses do Fundo de Participação dos Municípios -FPM, sofreram reduções significativas. O presidente da Confederação Nacional Paulo Ziukoski reclama que a queda do rateio influencia diretamente a população afetando desde a falta de remédios nos postos de saúde á qualidade da merenda escolar.
Combate a biopirataria
No texto do projeto que limita a venda de terras para os estrangeiros no país, que será votado pela CCJ na semana que vem, o deputado federal José Genuíno (PT-SP) acrescentou adendo a sua proposta original buscando combater a biopirataria que tomou conta da região Norte. Restringindo a atuação dos estrangeiros na Amazônia, automaticamente haverá combate a biopirataria, assegura o parlamentar
Do Cotidiano
Um nova sociedade
Houve um incêndio na floresta e enquanto todos os bichos corriam apavorados, um pequeno beija-flor ia do rio para o incêndio levando gotinhas de água em seu bico. O leão, vendo aquilo, perguntou para o beija-flor: “Ô beija-flor, você acha que vai conseguir apagar o incêndio sozinho?” E o beija-flor respondeu: “Eu não sei se vou conseguir, mas estou fazendo a minha parte”. Essa parábola é emblemática da solidariedade e aponta que pequenos esforços podem se tornar grandes pela força do exemplo e por sua utilidade.
Fora do reino da parábola, a pequena luz do vaga-lume vem mostrar na prática que até os menores esforços podem resultar em avanços exemplares. Um projeto desenvolvido pelo professor Vadim Viviani, da Universidade Federal de São Carlos (SP), investiga, há mais de dez anos, o mecanismo de funcionamento da bioluminescência e as possibilidades de aplicação como agentes bioanalíticos, bioindicadores e biossensores. Os vaga-lumes, portanto, também estão fazendo a sua parte.
A luz do vaga-lume, o bico do beija-flor bombeiro e as ações de solidariedade espalhadas por todo o Brasil são fatos pequenos, mas animadores que sinalizam para a possível construção de uma nova sociedade, capaz de superar os efeitos devastadores da corrupção e da degradação urbana sobre o ânimo das pessoas.
Este é o caso, por exemplo, da Sala da Mulher Oliva Enciso. Criada na Assembleia Legislativa do Mato Grosso, ela tem dado um banho de organização e solidariedade, promovendo uma catarata de ações. Como a recente Ação de Cidadania realizada em Juara (MT). O foco da ação é mobilizar entidades comunitárias e organismos públicos para facilitar a obtenção de RG, CPF, Carteira de Trabalho, Título de Eleitor e Reservista. Mas vai além: aproveita a concentração de pessoas para a oferta de orientações de saúde e palestras.
Em lugar da truculência que se poderia esperar de um presídio, um concurso para estimular conservação e higiene em presídio feminino do Complexo de Gericinó, em Bangu (RJ), operou um radical transformação num ambiente antes tenso e agressivo.
Via Direta
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