Segunda-feira, 22 de setembro de 2014 - 19h53
REVEJA O DEBATE: Vídeo 1 - Vídeo 2
Reino dos fichas sujas
Fichas sujas, sanguessugas, propineiros e apoiadores cocaineiros proliferam na política rondoniense há quase três décadas. É uma raça difícil de lidar e quando descobertos em operações policiais gastam milhões com advogados de ponta, contratados a peso de ouro em grandes centros, para se livrar das garras da lei.
Neste pleito de 5 de outubro, políticos que participaram dos mais diferentes escândalos, acostumados a vampirizar os recursos do estado e municípios, se lançam na disputa – e quando impedidos lançam os parentes – e, em alguns casos, conforme as pesquisas muitos vão se mantiver no poder.
Com a possibilidade das forças do mal levarem a melhor mais uma vez – graças à lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, superfaturamento, contrabando de armas e cigarros etc – que ninguém se surpreenda com escândalos futuros.
A campanha do Voto Consciente da justiça eleitoral visa alertar o eleitorado sobre as conseqüências de uma má escolha. Não é possível melhorar a situação se todos pensarem no próprio umbigo, esquecendo do coletivo.
A desfaçatez é tão grande. Muitos envolvidos em operações policiais e seus parentes estão no horário eleitoral. È coisa de louco!
O debate no SGC
Numa superprodução, o SGC realizou um grande debate no domingo, exigindo a mobilização de jornalistas, produtores, cinegrafistas, recepcionistas, corpo jurídico, além de funcionários de apoio. Com a mediação do jornalista Solano Ferreira, a presença de todos os cinco candidatos, o confronto marcou o inicio dos grandes debates nesta reta final.
A avaliação
Depois de quase três horas de confronto – mesmo com alguns momentos mais acalorados - não se verificou um fato novo capaz de mudar a tendência de uma eleição em dois turnos, com o tucano Expedito Junior e o peemedebista Confúcio Moura, seguindo em frente. Para minha surpresa, o líder das pesquisas Expedito Junior foi pouco apupado pelos concorrentes, numa completa falta de estratégia dos competidores.
Padre Ton
Num debate onde Jaqueline Cassol (PR) não brilhou e se mostrou repetitiva, quem subiu de produção foi o petista Padre Ton, com relação à peleja anterior em Rolim de Moura, cutucando sempre que teve chances os adversários. Também ficou bem clara a intenção de todos de se garantir em Porto Velho, prometendo-se mundos e fundos para os colapsos da mobilidade, segurança e saúde pública.
A vala comum
Não bastasse às construtoras superfaturar os preços dos imóveis, edificar passarelas que desabam, prédios que racham, já virou rotina a entrega de casas e apartamentos com atrasos de até dois anos para os clientes. Quando não, suspendem os empreendimentos anunciados. É vigarista de todo tipo, desde a entrega de loteamentos sem estrutura, até em locais impróprios. Coisa de louco!
A marvada
Ao falar dos adversários que querem lhe tirar do poleiro, o governador Confúcio Moura citou num discurso proferido no interior do estado que jamais entregaria o Palácio Presidente Vargas – e agora também o Centro Administrativo, né? – a um pinguço e viciado em baralho. O problema é identificar qual dos concorrentes que gosta da marvada já que ele nem deu pistas a respeito do nome do acusado.
V i a D i r e t a
*** Como resultado do aumento do desemprego na capital rondoniense, também subiu a criminalidade *** Numa eleição onde muitos caciques estão ruindo, vem ai uma nova safra de deputados estaduais e federais *** O duro é saber se os que vêm serão melhores dos que estão aí, porque a coisa esta feia *** As formiguinhas receberam um adicional dos candidatos para pulularem durante o debate do SGC. Estavam bem animadas.
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