Terça-feira, 7 de janeiro de 2014 - 18h11
O confiante Sobrinho
Mesmo enlameado até os cabelos por sua prisão e de seus principais auxiliares, o ex-prefeito Roberto Sobrinho, com as contas de sua gestão reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado –TCE, já se mostra confiante para enfrentar as urnas em outubro. E que cartas terá na manga para desafiar para um debate público o procurador Reginaldo Trindade, nosso xerife e caçador de corruptos? Não estaria tão confiante caso estivesse tão por baixo como se esperava, ou se trata de um caso total de imprudência política?
Acredita-se que o ex-prefeito tenha negociado a aprovação de suas contas com vereadores verdes e alguns outros da base aliada do atual prefeito Mauro Nazif. Sendo assim, a decisão do TCE iria para as favas e ele estaria apto a disputar cargo eletivo em outubro já que não teve condenação.
Enfim, o ex-prefeito esta na pista e já perambula com desenvoltura pelos órgãos de comunicação anunciando que será candidato – provavelmente à Câmara dos Deputados – e se aproveita do fato do seu sucessor se embananar no Palácio Tancredo Neves para se reabilitar perante o eleitorado. E se emplacando deputado estará novamente nos atormentando em 2016 para voltar ao Paço Municipal. Sobrinho com sua lábia já incomoda. É como aquela mosca do inesquecível Raul Seixas, que pousou na sopa –para azucrinar!
Em recesso
Com as atividades políticas mais ou menos paradas e o recesso parlamentar na Assembléia Legislativa, Congresso Nacional e Câmaras Municipais, o noticiário político acabou minguado nos últimos dias. As articulações devem reiniciar na próxima semana, mas em banho-maria até o carnaval. Passando as folias de Momo ainda teremos a Copa do Mundo antes das eleições.
A expectativa
Amigos e aliados do deputado estadual Maurão de Carvalho (PP-Ministro Andreazza) garantem que ele não esqueceu do seu projeto de disputar o governo do estado em 2014. Contudo, o cacique Ivo Cassol tem encaminhado os entendimentos para uma aliança com o PMDB ou com o PT, legendas tradicionalmente adversárias em Rondônia. Por isto o que se vê é um Maurão rifado.
Será que muda?
Fala-se de uma nova lei para mudar o combate a corrupção neste país atingindo também as empresas. Quando se trata de ações desta natureza o Congresso Nacional tem caminhado a passos de tartaruga. Com as empreiteiras são tradicionalmente financiadoras de campanhas de prefeitos a presidente, a catimba será grande. É batata.
As reformas
Ao longo dos anos as reformas políticas, tributárias e fiscais têm sido proteladas em Brasília. Algumas para moralizar, outras para ajustar situações. Mas as coisas vão sendo jogadas de um ano para outro e tem sido assim nos últimos dez anos. Na verdade não se vê vontade política - tanto do governo como da oposição – para que tudo mude neste país.
Padres, go home!
Se depender da grande celebridade católica, o padre das multidões, Marcelo Rossi, os padres não deveriam disputar cargos eletivos. A igreja é meio dividida neste sentido e isto se vê desde os núcleos eclesiais de base. Em Rondônia os padres Franco (prefeito de Cacoal) e Tom que é deputado federal, pensam o contrário. O ultimo ambiciona até disputar o governo.
Via Direta
*** Um cenário de inflação e desemprego é o que se projeta para 2014 *** Por isto, todo cuidado é pouco *** A falta de interesse das mulheres na política tem causado punições para os partidos *** Ocorre que as agremiações não têm conseguido atender as cotas exigidas pela justiça eleitoral para candidaturas ou participações nos programas eleitorais.
Os reflexos em Rondônia das explosões de balsas no rio Madeira pela PF
A lagarta e o néctarA Teoria do Caos tem como chave o Efeito Borboleta, do meteorologista Edward Lorenz: pequenas alterações em um sistema podem le
Porto Velho fora do topo do ranking nacional de visitações turísticas
Intercâmbio nacional Com a injustificável agressão dos EUA ao Brasil, impondo a um país que sempre foi seu aliado um tarifaço absurdo, é aconselháv
A aprovação de Rocha e a tradição de elegerem governadores ao Senado
Saindo do forno“O amanhã chega cedo demais” é o título brasileiro de um filme de 1971 dirigido por Jack Nicholson, expressão incomum para indicar o
Porto Velho já vivencia um apagão de mão de obra
Reação cabe a quem sofreFocando a passagem da década anterior para esta, o livro Banzeiro Ò Kòtó, da documentarista Eliane Brum, pode ser visto com