Domingo, 4 de janeiro de 2015 - 05h21
“ Tudo indica que o ano pode ser arroxo
e o funcionalismo público já esta de barbas de molho ”
Ano de arroxo
Os governadores que assumiram dia 1º abrem o ano de 2015 em dificuldades para darem cabo de suas tarefas. No Rio Grande do Sul, José Sartori (PMDB) suspendeu o pagamento dos fornecedores por 180 dias; no Estado do Mato Grosso foram demitidos 2 mil funcionários para tentar equilibrar a folha de pagamento, no Distrito Federal já pipocam greves por atrasos salariais desde o governo anterior, no Mato Grosso do Sul, o mandatário eleito cortou o próprio salário e no Paraná, o governador Beto Richa (PSDB) apelou para aumento de impostos, desagradando gregos e troianos.
Enfim, o mar não esta para peixe. Mesmo em Rondônia, aonde o governador Confúcio Moura (PMDB) enfatiza que a situação esta melhor, há pouco tempo também se viu obrigado a demitir comissionados, as centenas, para buscar o equilíbrio. Mesmo assim esta no limite prudencial exigido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Os tempos são bicudos em Rondônia também, já que depois das enchentes o bicho pegou por aqui e o movimento do comércio já não é o mesmo de anos passados. O ano pode ser de arroxo também para o funcionalismo.
Rondônia estado
O Estado de Rondônia festeja hoje mais um ano de instalação. Foi em 4 de janeiro de 1982, com a posse do coronel Jorge Teixeira de Oliveira – também foi o último governador do Território – que Rondônia começava a ar seus primeiros passos. Lembro como se fosse hoje, as festividades no Palácio Presidente Vargas.
Foram nossos anos dourados. Os recursos eram fartos – enquanto o País passava uma crise daquelas – com apoio do então ministro do Interior Mário Andreazza do próprio presidente da Republica João Batista Figueiredo. Pipocavam novas localidades na selva a todo instante com a migração explosiva oriunda de vários estados do País.
Era, conforme se dizia a nova estrela no azul da União. Tinha o Rondonzinho para arrecadar mais e o governo federal apostava na distribuição de módulos rurais para povoar o estado. O migrante ganhava módulos de 50 a 100 hectares e era obrigado a desmatar a metade para se garantir.
Porto Velho era movido a ouro. Bons tempos, mas a malária era cruel e matava nossos pioneiros como moscas. A estes destemidos, rendo minhas homenagens.
“Naquela época os recursos eram fartos
com apoio do ministro Mário Andreazza”
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