Domingo, 15 de junho de 2008 - 18h27
Apegado aos cargos que ganhou no Palácio Tancredo Neves, o PMDB acabou abortando candidatura própria a prefeitura da capital, na tensa convenção, realizada neste domingo, na Câmara de Vereadores em Porto Velho. A grande maioria dos convencionais do partido – quase o dobro – votou na aliança com o PT indicando o nome do vereador licenciado Emerson Castro para disputar o cargo de vice na chapa da coalizão.
Acostumado a funcionar como barriga de aluguel e alugar o partido a outras legendas – prefeitos e governadores de outros partidos mandam na sigla desde os anos 90 – o PMDB não tem candidatura própria a prefeito desde 1985, quando Jerônimo Santana foi eleito para um mandato que não cumpriu até o final, já que em 1986 seria eleito governador de Rondônia.
Se quisesse o PMDB teria uma chapa competitiva para disputar a prefeitura de Porto Velho, com o médico José Augusto na cabeça e Fernando Prado na vice, ou numa coligação com outras agremiações. No entanto, por exigência do casal Raupp, que obteve uma penca de indicações para os peemedebistas na administração municipal, a decisão majoritária acabou no adesismo.
Dividido em várias alas, o PMDB continuará rachado quanto a aliança. Boa parte das suas lideranças não vai subir no palanque do prefeito petista e já existe até denuncia de compras de convencionais e ações na justiça para impedir o acordo. E o prefeito Sobrinho, ao invés de ampliar seu leque de apoio, terá mesmo muita sarna para se coçar.
O PMDB s transformou numa legenda frankstênica. A cabeça pertence ao casal Raupp, os braços estão com o dissidente Nerival Pedraça e parte da velha guarda, as pernas são de antigos adversários dos petistas, como o ex-prefeito Carlinhos Camurça e o ex-senador Odacir Soares, cujos militantes não simpatizam com o atual alcaide. Transformado num estranho ser, o PMDB tem sido um baita pé frio. Vem de sucessivas derrotas a prefeito e ao governo e, seus militantes vendilhões estão mais preocupados em contracheques do que no crescimento da agremiação.
Fonte: Carlos Sperança
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