Sábado, 17 de agosto de 2019 - 09h47
A Amazônia é o assunto mais
importante do mundo, hoje. O noticiário do Primeiro Mundo sempre pôs o Brasil
nas notas de pé de página, mas a Amazônia obrigou os editores estadunidenses e
europeus a estudar melhor a exótica terra dos índios e das feras para se
convencer de que a região é vital para o planeta. Justifica-se a prioridade em
manchetes, à frente de outras questões também emotivas, como o drama dos
refugiados.
A situação dos sem-pátria aflige
uma pequena parcela da população mundial, embora a mais sofrida, mas o futuro
da Amazônia está ligado à sobrevivência de toda a humanidade: pobres, ricos e
remediados ficarão sem remédio se a destruição ambiental atingir um ponto sem
retorno.
Sendo o assunto mais importante, o
Brasil deveria naturalmente atrair bilhões de dólares e euros para preservação
e aproveitamento da biodiversidade. Um simples pacote reunindo o máximo de
preservação e exploração dos recursos naturais seria um imã para atrair fortunas.
Há, porém, muita fumaça. O fogaréu
ideológico produz a polarização tóxica que cega, faz perder dinheiro, afugenta
investidores e turistas. Que a promessa do Ministério do Meio Ambiente de um
plano para a Amazônia supere a fumaceira e traga finalmente o consenso de que a
região é importante demais para ser envolvida em guerras.
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Arrancada do PSL
Com o inicio de uma campanha de
filiações liderada pelo governador Marcos Rocha e pelo prefeituravel, deputado
estadual Eyder Brasil, o PSL deu a arrancada para as eleições do ano que vem.
Uma eleição que vai testar a força do governador Marcos Rocha em Porto Velho,
uma cidade aonde o apoio dos governadores, como Ivo Cassol e Confucio Moura não
deram bons resultados.
Nas paradas
A semana marcou movimentos de
novos prefeituraveis no pedaço. Nos Democratas, o comerciante Wanderley Oriani
emitiu sinais para a militancia da sua disposição em disputar a pefeitura de
Porto Velho na sucessão do alcaide Hildon Chaves. Também o deputado estadual Eyder
Brasil (PSL) pode entrar na peleja, tendo como vice a popular Ceiça, comandante
da Banda do Vai Quem Quer.
Um fantasma
Não bastasse a economia brasileira
empacada, pelo menos nove paises importantes – alguns grandes importadores de
carne e derivados, soja e minérios do Brasil – caminham para a recessão podendo
causar sérios reflexos economicos negativos ao nosso País. A guerra comercial
entre a China e os Estados Unidos também já reflete no afastamento de
investimentos nos estados.
Reflexos locais
Em Porto Velho existem reflexos
economicos locais quanto à estagnação da economia, agora agravados pelos
problemas de segurança pública. Os clientes estão sumindo de bares e
restaurantes à noite com medo de assaltos e arrombamentos de casas e de seus
veiculos já que é enorme o numero de assaltantes perambulando pela cidade. A
segurança virou um calcanhar de Aquiles no governo Marcos Rocha.
Os governadores
Diante da encrenca armada pelo presidente
Jair Bolsonaro com os paises que financiavam o Fundo Amazônia – só da Alemanha
e Noruega o Brasil esta perdendo quase R$ 300 milhões – os governadores da
Amazônia estão se unindo em consórcio para reatar as conversações e voltar
receber estes investimentos a fundo perdido. Bolsonaro virou um verdadeiro
Àtila para a Amazônia.
Via Direta
*** Não bastasse o calor, a fumaceira e tanta
poeira, Porto Velho viveu durante a semana apagões de água e energia *** Trata-se de uma das piores temporadas do verão
amazonico dos últimos dez anos ***
Acelerando o ritmo de obras, o prefeito Hildon Chaves aproveita bem o verão ***
No inverno, que já se aproxima, no entanto, são outros quinhentos *** A campanha fica mais acirrada, o bicho
pega e a oposição estará mais do que nunca afiada para crucificá-lo.
O destino colocando no mesmo caminho novamente os antagonistas Hildon Chaves e Leo Moras
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O ex-prefeito de Porto Velho Hildão Chaves tem peregrinado pelo estado
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