Sábado, 8 de novembro de 2014 - 06h50
O Fim dos escândalos?
O senador Valdir Raupp, presidente nacional do PMDB já anunciou que seu partido se definiu por votar contra a reeleição de presidentes das Assembléias Legislativas, pela iniciativa contrariar a Constituição Federal e pelo fato da reeleição ter grão em Rondônia seguidos escândalos. A cobrança poderia se estender também para algumas câmaras municipais que em adotado o mesmo sistema.
A favor de renovação das mesas diretoras, Raupp lembrou a performance da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, onde o sistema de rodízio tem mostrado bons resultados. Lá não se vê os escândalos de compra de votos que tem se verificado em Rondônia com o esquema de confinamento de deputados em hotéis de luxos bancado pela mala preta.
O tema é oportuno porque em fevereiro teremos uma nova legislatura e a escolha da nova mesa diretora já esta na pauta dos deputados governistas e da oposição. O parlamento local, como se sabe, é recordista de presidentes presos e foragidos, de deputados punidos e de grandes escândalos financeiros.
Novo percentual
Com o indeferimento da candidatura do deputado federal Moreira Mendes (PSD-RO) e todos seus votos anulados ao Senado, a justiça eleitoral se viu obrigado a recalcular os votos válidos do pleito de 5 de outubro. Assim sendo, o senador reeleito Acir Gurgacz, que sagrou-se vitorioso com 41,98 por cento dos votos – botando uma diferença de quase 120 mil votos sobre o segundo colocado – passou a contar com 56,70 por cento dos votos válidos.
“A anulação de votos de Moreira Mendes
mudou o resultado da eleição ao Senado”
Na segunda colocação, agora, oficialmente ficou agora a empresária Ivone Cassol (PP) com 29, 18 por cento (antes eram 21,62) e Aluizio Vidal com 14,12 (anteriormente eram 10,46) como Moreirão mostrando o quanto é arriscado para os políticos cara de pau disputar pleito com a ficha suja.
A mesma situação, que é de disputar a eleição sub judice também ocorreu com o ex-senador Expedito Junior (PSDB) em Rondônia e Cássio Cunha Lima (PSDB) na Paraíba. Ambos os casos também podem se transformar em votos anulados nos próximos dias, já que os recursos ainda não foram julgados.
A difícil reconstrução
Passado quase um ano da cheia histórica no Rio Madeira, pouca coisa avançou em termos de reconstrução de Porto Velho e seus distritos. É preciso reconhecer que existe dedicação e um trabalho relativamente afinado entre a prefeitura da capital, Governo do estado com suas ações direcionadas pela defesa civil e entidades empresariais envolvidas no Plano de Reconstrução.
Dos distritos, onde se viu mais ações foi em São Carlos com a recuperação da sede do distrito e da unidade de saúde, mas o planejamento e construção de casas para os desabrigados ainda não saiu do papel. Toda zona ribeirinha ainda amarga os efeitos das enchentes e o povo aguarda benefícios prometidos pelo governo federal que até agora não chegaram.
A grande verdade é que o que foi projetado para a reconstrução pouca coisa poderá ser executada. As próprias usinas se fazem de mortas aos pleitos de ajuda as áreas atingidas na orla de Porto Velho e a prometida dragagem pelo governo federal, tantas vezes anunciada não passou de balela. Por último, falta planejamento para enfrentar os desastres naturais.
“O plano de reconstrução é prejudicado
pela falta de recursos em Porto Velho”
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