Sexta-feira, 12 de junho de 2015 - 07h18
Desde os idos da construção da estrada de ferro Madeira Mamoré, devido a tantas etnias diferentes envolvidas, Porto Velho padece com o divisionismo político. Na verdade, tudo acaba em confusão, até eleição de associação de inspetores de quarteirão ou inauguração de banheiro púbico. Não poderia ser diferente a situação da licitação para novas empresas de transportes coletivos.
Nos últimos dias, as empresas atingidas pela prefeitura de Porto Velho ganharam dois importantes aliados para travar tudo: O Sindicato dos Cobradores e Motoristas e boa parte dos vereadores, incluindo o petista Bengala, presidente da Casa de Leis.
Quando o prefeito Mauro Nazif já contava com a coisa liquida e certa para implementar sua política de transportes públicos, parece que as pelejas nos tribunais ameaçam transformar as brasas em labaredas.
Do lado das empresas, as queixas que não tem as tarifas atualizadas há pelo menos três anos. Do lado da prefeitura, que as concessionárias devem ao erário, que não cumprem os acordos, etc. Até parece que ninguém conseguiu ainda uma “bala de prata”- neste caso leia-se uma vantagem decisiva.
Mercado afunda
Um dos mais expressivos segmentos da economia e grande gerador de empregos que é a construção civil ameaça afundar de vez, com a suspensão total de financiamentos de imóveis pela Caixa Econômica Federal. No rastro desta decisão da instituição bancária, obrigada adotar a medida em vista da abrupta queda de depósitos na caderneta de poupança, o mercado imobiliário que já não ia bem desde 2014, pode afundar de vez.
Desde o inicio do ano até os mutuários imóveis enquadrados no programa Minha Casa Minha Vida já sofriam dificuldades na aquisição de financiamentos e muitos projetos acabaram interrompidos. Em Porto Velho é visível a redução de vagas na construção civil.
Empreiteiros, donos de construtora e de imobiliárias estão chorando as pitangas. A retração econômica se agrava e deve causar mais demissões. As loteadoras – são pelo menos dez empreendimentos vendendo terrenos urbanos na capital – também são prejudicadas. Os estoques estão elevados e a procura reduzida.
Temos um futuro incerto. No auge do ciclo das usinas se vendia e se alugava de tudo. Agora, não se vende nem as “galinhas mortas”.
Os desafios do Plano
Os técnicos da prefeitura começam a planejar a revisão do plano diretor de Porto Velho. O último documento já tem quase uma década e de lá para cá a cidade e seus inúmeros distritos receberam mais de 100 mil habitantes gerando demandas sociais de saúde, educação, abastecimento de água, coleta de esgoto, drenagem, pavimentação.
São muitos os desafios. É essencial que se pense no adensamento urbano, a conservação dos vales, na mobilidade urbana, na coleta de lixo, e dar infra-estrutura as dezenas de invasões nas áreas de expansão, como nas regiões Zona Leste e Zona Sul e além ponte da BR 319.
Com a cheia histórica do ano passado, temos necessidades dispendiosas como as barreiras na orla do Rio Madeira, levantar o leito das ruas que alagam e propensas as enchentes, enfim seguir todo aquele roteiro do Plano de Reconstrução que ainda não foi aplicado por falta de recursos federais.
Planejar os próximos anos é preciso. Cobra-se uma nova rodoviária e tantos equipamentos para melhorar a qualidade de vida. Nazif esta dando a alargada em mobilidade, com a transformação da Rua Duque de Caxias.
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