Sábado, 30 de janeiro de 2016 - 05h03
Deixando o ranking
Ainda hoje se pergunta como o governador Confúcio Moura conseguiu virar o jogo na sua façanha da reeleição, com a saúde em cacos, a segurança pública quase em colapso e com elevada taxa de rejeição revertida somente nos últimos dias de campanha do segundo turno.
Tem algumas coisas que colam em Rondônia, mesmo com deficiências na gestão. Pagar o salário em dia do funcionalismo, negociar bem com os fornecedores, priorizar o agronegócio – a saúde animal é mais bem tratada aqui do que a humana – sendo a carne e derivados responsáveis por alavancar a nossa economia.
Mas outros fatores foram lembrados pelo eleitorado. Na primeira gestão, o estado bateu recorde nacional de crescimento, com seu PIB atingindo 11 por cento.
Também foram nos últimos quatro anos que Rondônia reverteu recordes negativos, deixando a liderança na incidência da malaria, das queimadas e por último – mais recentemente - de casos de trabalho escravo.
Coquetel explosivo
Junte a incompetência das administrações municipal, estadual e federal, mais um povo majoritariamente porco e desleixado, sem amor a sua cidade e teremos um coquetel explosivo, gerando casos de dengue, zica, chico etc, etc. O serviço publico em Porto Velho limpa as ruas e calçadas pela manhã e a tarde elas já estarão imundas.
Nos canais de Porto Velho constantemente são retirados carcaças de geladeiras, sofás velhos e até parte de carcaças de veículos são abandonados nos igarapés que cortam a cidade. E isto não ocorre apenas em bairros de população menos abastada, a coisa é parelha, generalizada. Conclui-se que falta educação ambiental. E a reciclagem de pets e de plásticos ainda tem um grande campo para crescer na cidade.
Evitar o Aedes, aquele inseto que causa tantas doenças e danos irreversíveis na gestação humana é tarefa de todo mundo. Mas o cidadão não está nem fazendo o dever de casa enquanto reclama dos vizinhos igualmente desatentos. Isto complica a situação. O castigo esta chegando...
A força tarefa
Já tinha passada da hora. Finalmente o governo brasileiro resolveu investigar com mais profundidade a roubalheira que ocorre na merenda e transporte escolar nos municípios brasileiros, uma situação identificada pela Controladoria Geral da União desde as primeiras inspeções sorteadas no início da década passada.
Haja prefeitos ladrões associados a vereadores pilantras e empresários inescrupulosos. Não é a toa que a classe política esta no fundo do poço, sem nenhuma credibilidade. É tanto político ladrão que o cidadão tem que cuidar bem da carteira quando um deles se aproxima.
Com uma força tarefa montada pelos ministérios da Justiça e da Educação, com apoio da CGU, o governo esta abrindo fiscalização mais rigorosa nas compras de produtos da merenda escolar e na contratação de ônibus para o transporte escolar, aonde as maracutaias tem prevalecido. Vamos ver até que ponto as punições serão aplicadas. Até agora poucos prefeitos foram punidos pelas irregularidades.
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