Sábado, 16 de maio de 2015 - 06h36
Samba de crioulo doido
Já se vão pelo menos duas décadas que o parlamento brasileiro discute – e empurra com a barriga – a reforma eleitoral. As coisas são feitas pela classe política ao sabor das suas conveniências e a grande verdade, é que em Brasília só se pensa no próprio umbigo.4
Acredita-se que desta vez sairá uma reforma política, nem que seja pela metade. Em vista da urgência da matéria avançar, várias propostas estão sendo analisadas pelas comissões técnicas Na verdade, temos projetos para todos os gostos, desde coincidência de eleições em todos os níveis, a redução do tempo de campanha, ampliação de mandatos dos senadores para oito anos. Tem até quem defenda a prorrogação de mandatos para os prefeitos que serão eleitos no ano que vem.
Temos um samba de crioulo doido e a possibilidade de voto distrital para vereadores cujos candidatos podem protagonizar pela primeira vez eleição sem coligações. Prega-se agora pleito sem alianças para os cargos proporcionais.
Com tanta coisa para se decidir até outubro, nem tudo o que se propala poderá acontecer no pleito do ano que vem. Muitas questões são polêmicas, sem consenso.
O Êxodo rural
Com a situação deplorável das estradas vicinais e coletoras em todo o estado se acelera o êxodo rural para as cidades pólos de Rondônia. Em Porto Velho, além dos distritos com as estradas arrebentadas, existe o problema advindo das localidades ribeirinhas destruídas com as enchentes do ano passado. O cinturão verde da capital acabou indo para as cucuias e muita gente veio para a cidade na busca de ocupação.
Os reflexos
Os reflexos do êxodo rural para as regiões urbanas – mas agravados na capital - já estão visíveis. Por conta disto aumentam as demandas sociais de saúde, educação, moradia, abastecimento de água, a criminalidade também aumenta como também a prostituição de adolescentes. Enfim, a omissão dos prefeitos e dos governos estadual e federal com as suas zonas rurais esta criando bolsões de pobreza nas cidades.
Mais transparência
Os novos deputados que assumiram cadeiras na Assembléia Legislativa não aceitam os velhos costumes das gestões anteriores. Durante a semana Jesuíno Boabaid (PT do B- Porto Velho) e Ezequiel Junior (PSDC-Machadinho) chiaram muito com relação a um projeto colocado em votação em cima da hora – sem passar pelas comissões técnicas – para ser aprovado a toque de caixa. Mas com diálogo, calouros e veteranos acabaram se entendendo.
Mesa Diretora
Ainda falando em termos de Assembléia Legislativa, a atual mesa diretora comandada pelos deputados Maurão de Carvalho e Lebrão prosseguem os ajustes necessários para que a casa de lei possa enfrentar a travessia da crise econômica que o pais atravessa. Varias medidas já foram tomadas para adequar o Parlamento estadual a rigorosa Lei de Responsabilidade Fiscal.
Eleições 2016
As movimentações em torno das eleições municipais do ano que vem estão travadas e em compasso de espera por falta de definições da reforma eleitoral cujo projeto se arrasta há anos no Congresso Nacional. Também as composições partidárias estão prejudicadas tendo em vista as fusões em andamento e outras projetadas. Não bastasse, temos 22 partidos em fase de criação. É muita coisa enrolada.
Via Direta
*** Em tempos bicudos, se rouba de tudo em Porto Velho: de dente de ouro de defunto a fiação elétrica nas residências *** E na região do centro histórico volta e meia se vê “noiados” andando pelos telhados, coisa de louco *** A prefeitura de Porto Velho terá muito trabalho neste verão tardio com dezenas de ruas alagadas e esburacadas *** A prática do Mensalinho com vereadores não é exclusividade de Buritis ou Cacoal. Tem muita gente com os cabelos arrepiados Rondônia afora...
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