Quarta-feira, 28 de março de 2012 - 06h05
Potencia agrícola
O ministro do Desenvolvimento Agrário, o gaúcho Pepe Vargas, que esteve ontem em Rondônia para lançar o programa Brasil Rural ficou impressionado com a força da agricultura familiar no estado projetando a terrinha como uma nova potência agrícola. Pepe conhece do assunto.
A força do pescado
Um dia antes da vinda de Pepe, na segunda-feira, foi o ministro da Pesca, o carioca Marcelo Crivela, em visita ao estado, revelando os bons números e a evolução do pescado rondoniense. Da minha parte, fiquei impressionado com os dois ministros: antenados, tinham os números do PIB rondoniense decoradinhos da silva.
Nas paradas
As eleições em Porto Velho são marcadas por reviravoltas. Nesta temporada, se o fato novo no PMDB é o nome do Dr. José Augusto, já no “Frentão”, o presidente da ALE-RO Hermínio Coelho (PSD) entra com força para obter a indicação da coalizão. Hermínio já se arma para a peleja. Quer derrubar Sobrinho e cia do poleiro.
Empilhando
Mas o jogo de estratégia do “Frentão” para definir sua cabeça de chapa na coalizão é muito estranho. Cada partido lança meia dúzia de nomes, como ocorreu com o PSDB no final de semana, para depois pesquisar uma conclusão. Unir os cacos depois será um desafio.
As suspeitas
As suspeitas da oposição aumentaram com o que aconteceu no final de semana em Porto Velho. A acredita-se que tanto o PT com o PMDB, adiaram as definições de seus pré-candidatos porque atrás dos panos planejam se unir desde o primeiro turno.
As propostas
Miguel de Souza, do PR, vai divulgando suas propostas. Entre elas, as que tratam do trânsito, do fim do ciclo pós usinas, a industrialização, a elaboração de um plano diretor especialmente voltado à ocupação do outro lado da ponte do Rio Madeira, já em fase de conclusão.
Pé nas costas
A pioneira Lucia Tereza, de Espigão do Oeste, que já foi deputada estadual e prefeita está de volta as paradas e deverá sacramentar mais uma bela vitória na temporada com o pé nas costas. Ela terá como adversários o prefeito Célio e o ex-prefeito Nilton Caetano, o último também foi deputado estadual.
Busca de aliança
Nos bastidores se comenta que o senador Ivo Cassol, presidente regional do PP também teria procurado Mauro Nazif, considerado a bola da vez para suceder o atual prefeito Roberto Sobrinho. Em busca de aliança, ele pretendia indicar o vice e receber em troca apoio do PSB ao governo em 2014.
Nossas turbulências
Porto Velho não consegue viver sem turbulências políticas e sindicais.. Tem greve dos barrageiros nas duas usinas, temos um after day na Zona Leste, uma epidemia de assaltos a caixas eletrônicos e agora também a paralisação da estrada do Belmont, o que também virou mania. Coisa de louco.
Do Cotidiano
As rivalidades tribais
Nas décadas de 70 e 80 a política era levada mais a sério e não era tão balcão de negócios como nos dias de hoje em Rondônia. Naqueles idos, a oposição era oposição e a situação era situação. As rivalidades tribais eram bem acentuadas.
Por isso o pau cantava desde a Câmara Federal onde atuava o então deputado federal Jerônimo Santana (PMDB), como na antiga Câmara de Vereadores de Porto Velho, que funcionava com uma espécie de Assembléia Legislativa até meados dos anos 80. Naquele parlamento existiam representantes dos municípios encravados ao longo da BR 364, como Ji-Paraná, Ariquemes, Cacoal e a área territorial de Porto Velho se estendia até Vilhena. Só em 82 os cinco municípios criados em 77 elegeriam seus primeiros vereadores.
Assim como já ocorria na Câmara de Vereadores da capital – e vários vereadores seriam eleitos deputados como Amizael Silva, Clóter Motta, João Dias – com o surgimento da Assembléia Legislativa com o pleito de 82, os debates a partir de 83 eram acirrados entre situação e oposição.
A antiga Arena, já transformada em PDS tinha emplacado 14 representantes e o PMDB, sucedâneo do MDB, 9 deputados. O partido do governo sempre que podia acobertava a administração do governador Jorge Teixeira de Oliveira e a oposição, na falta de equívocos, os criava até com acusações absurdas.
Embora em minoria, representantes da oposição brilhavam na tribuna. Os deputados Tomás Correia e Amir Lando se destacavam, tendo ainda Ronaldo Aragão para ajudar a bombardear o governo Teixeirão. Na falta de defeitos, inventavam. Jacob Atalah, o líder do governo, Amizael Silva, Walderedo Paiva tratavam da defesa governista.
Os entreveros eram freqüentes e até a troca de empurrões. Um dos episódios mais conhecidos foi quando o parlamentar Zuca Marcolino, cabra macho que não aceitava desaforos da oposição foi buscar um revolver para assustar Tomás Correia. Mas a coisa não deu em nada, era mais jogo de cena mesmo.
Hoje quando a oposição ataca o governo atual o que se vê são os deputados da base governista se fazendo de mortos, como se a coisa não fosse com eles. Nem a situação, tampouco oposição nos dias de hoje nos legislativos municipais, estaduais e federais agem como tal. A política foi transformada num balcão de negócios em todos os níveis.
Via Direta
*** O PDT trabalha em candidaturas próprias e alianças em Rondônia *** Em cima do muro Neodi Carlos, ainda não decidiu quem vai apoiar a prefeito em Machadinho *** O PSB fez uma reunião de avaliação do quadro da capital na última segunda feira.
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