Segunda-feira, 28 de abril de 2025 - 08h20
A devastação
das terras indígenas sempre foi um espinho cravado na consciência nacional. Os
massacres de índios ao longo da história, as doenças disseminadas para
liquidá-los, os pretextos forjados para os desalojar dos espaços habitados e a
invasão por interesses criminosos durante muitos anos mantiveram péssima a
imagem do Brasil no exterior, sendo motivo de infelicidade para os povos
originários e vergonha para a nação.
A
redemocratização do Brasil, via Constituição de 1988, abriu caminhos para a
garantia dos direitos dos índios brasileiros, situação que levou o país
finalmente a ser respeitado mundialmente, justificando o orgulho dos patriotas.
Essa conquista não foi favorável só aos brasileiros: a ciência comprovou
recentemente que as terras indígenas da Amazônia desempenham um papel
fundamental na produção das chuvas que irrigam 80% das áreas de agropecuária no
Brasil (https://x.gd/OESiV).
Na
medida em que o Brasil exporta muita comida para o mundo, fica saliente a
grande verdade que as Tis encerram: além de participar do conjunto de fatores
de preservação ambiental, essenciais à regulação do clima, elas contribuem para
combater a fome no planeta e integrar o sistema nacional de segurança hídrica.
Assim, é possível ver em cada prato posto à nossa frente nas refeições o quanto
preservá-las é tão importante.
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Na peleja
Pelo
menos cinco governadores estão se preparando para a disputa presidencial em
2026 já considerando que o ex-presidente Jair Bolsonaro está inelegível e carta
fora do baralho. Alguns mandatários ainda esperando uma decisão definitiva a
respeito da situação do ex-presidente. Na espreita para a disputa, estão os governadores
Tarcisio de Freitas (São Paulo), Ronaldo Caiado (Goiás), Ratinho Junior
(Paraná), Eduardo Leite (Rio Grande do Sul) e Romeu Zema (Minas Gerais).
Fala-se ainda na união destes governadores para uma candidatura de centro, como
alternativa a Lula e Bolsonaro.
As federações
Pelo
menos duas poderosas federações estão engatilhadas para lançamento a partir do
mês de maio e com seus respectivos candidatos à Presidência da República. De um
lado a junção do PP, com o União Brasil, formando o União Progressista, o maior
partido no Congresso Nacional, e, portanto, com mais recursos do fundão eleitoral.
Outra federação para ser anunciada é a do PSDB de Aécio Neves e o Podemos.
Deste agrupamento sairá mais outro presidenciável para a disputa do Palácio do
Planalto. Os partidos já estão se movimentando.
Reflexos no estado
As
composições em andamento nas esferas maiores da política brasileira sinalizam
algumas candidaturas ao governo em Rondônia. Pelo União Brasil/PP, o vice-governador
Sergio Gonçalves, pela federação Podemos/PSDB, o deputado federal Fernando
Máximo (considerando que Hildon Chaves deverá ser escantiado desta composição),
pelo MDB com apoio os partidos da base aliada de Lula, o senador Confúcio
Moura, pelo PL o nome já acertado já é do senador Marcos Rogério, largando como
favorito nas primeiras pesquisas. Ainda para a peleja, temos Ivo Cassol (PP)
que vai precisar se livrar de amarras judiciais e trocar de legenda para a
disputa.
Clima de indefinições
Num
cenário repleto de indefinições em Rondônia, os partidos se movimentam desde já
para formatar suas chapas de seus candidatos a Assembleia Legislativa e a Câmara
dos Deputados. O União Brasil deve ser a legenda com a nominata mais forte na
esfera estadual isto porque detém a máquina do poder estadual. O MDB vem quente
e fervendo com nomes expressivos para a Câmara dos Deputados, como do ex-ministro
Amir Lando, do ex-governador Valdir Raupp, da juíza Euma Tourinho. Ao Senado já
existem algumas candidaturas definidas, caso do atual governador Marcos Rocha,
da deputada federal Silvia Cristina, do pecuarista Bruno Scheidt Bolsonaro. São
especulados ainda Hildon Chaves e Fernando Máximo se amarelarem na disputa do
governo estadual.
Espada na garganta
Este
projeto de lei apresentado na Câmara de Vereadores para fiscalizar os secretários
municipais é uma verdadeira espada na garganta da gestão Leo Moraes. Para
escapar desta articulação, a gestão atual vai ser obrigada a negociar com os
vereadores visando abortar a iniciativa. Não que os secretários não mereçam ser
fiscalizados, ocorre que a intenção dos vereadores é que questionável. Acredita-se que eles recebendo benesses
esquecem o assunto. Nas gestões de Mauro Nazif e Hildon Chaves os vereadores
ameaçavam impeachment para negociar vantagens, agora o negócio é colocar na parece os secretários
de orçamentos polpudos, casos da saúde, educação e Obras. Vamos ver no que vai acabar
tudo isto, talvez num cipoal de rabos amarrados.
Via Direta
*** No vizinho Amazonas a corrida
eleitoral para 2026 começa a esquentar. O senador Omar Aziz (PSD) foi lançado
para a disputa do governo estadual com apoio do senador Eduardo Braga e do
prefeito de Manaus, Davi Almeida. Uma chapa poderosa *** Em Rondônia, tratando-se
da sucessão estadual, as coisas ainda estão paradas, embora se constatem movimentações
dos governadoraveis Sergio Gonçalves (União Brasil) e Confúcio Moura (MDB) *** A economia do contracheque em Rondônia
ainda prevalece em Rondônia e é o que movimenta nosso comercio lojista em Porto
Velho. Saindo os pagamentos dos servidores estaduais e municipais, é aquela
festa nos supermercados, lojas de materiais de construção etc.
Léo Moraes tem desafios importantes pela frente, os vereadores estão famintos por secretarias
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