Quinta-feira, 21 de janeiro de 2016 - 22h10
A chantagem da Gol?
A empresa aérea Gol sinaliza um jogo de pressão rasteiro – tudo indica que é chantagem mesmo em cima da prefeitura de Porto Velho e do governo do estado de Rondônia – ao cortar a partir de fevereiro 50 por cento dos seus vôos no aeroporto internacional Jorge Teixeira.
Nos áureos tempos das usinas, a Gol e as outras empresas aéreas com concessões de linhas para Rondônia ganharam dinheiro à vontade e, mesmo com os cofres abarrotados, nunca refrescaram os preços das passagens e agora no período das vacas magras, apelam para a escassez de acentos – quando a ocupação dos seus aviões atualmente beira os 80 por cento - para aumentar o preço e forçar um acordo com Rondônia visando reduzir os valores do ICMS praticado nos combustíveis.
Em alguns estados o jogo de pressão deu resultado e as autoridades acabaram cedendo. Será que Rondônia aceitará este jogo? Afinal, em tempos de crise, renunciar a arrecadação é a pior opção possível. Mesmo porque se a chantagem da Gol der certo, logo em seguida as outras vão fazer o mesmo.
Eleições 2016
Começam as acomodações partidárias em Porto Velho para as eleições municipais. A primeira delas esta relacionada com o deputado estadual Ribamar Araujo, que esta deixando o PT e ingressando no PR. Vai pilotar uma coalizão de cinco partidos e desponta como uma terceira via vitaminada, em virtude de apoio de alguns deputados estaduais com base na capital.
Troca de partido
Outro nome expressivo em fase de mudança partidária é do deputado federal Lindomar Garçon que esta deixando o PMDB para ingressar no PROS. Sem espaço no PMDB para ser candidato cuja legenda é controlada pelo senador Valdir Raupp que tem como ungido o secretário Willians “Nero” Pimentel, Garçon se viu obrigado a fazer as malas da legenda.
Sub-prefeituras
Há tempos se cogita a instalação de sub-prefeituras em Porto Velho e desta vez o vereador Junior Siqueira apresentou um projeto para que sejam criadas pelo menos quatro: No Baixo Madeira, Ponta do Abunã, Zonas Leste e Sul. Em São Paulo onde existe dezenas as subprefeituras a iniciativa só tem gerado escândalos e golpes dos administradores. Em Porto Velho seria diferente? Nossos políticos seriam mais honestos?
Modus operandi
No seu primeiro mandato, o governador Confúcio Moura (PMDB) se submeteu a um governo de coalizão aceitando tantos entulhos oriundos dos quadros partidários da sua base aliada, como ocorreu com a presidente Dilma Rousseff (PT) e como acontece com tantas gestões municipais. Nesse seu segundo governo, Moura esta mudando o modus operandi para ter uma administração chamada de suas. Várias alterações já estão ocorrendo nos escalões governamentais.
As sabatinas
O Diário abre março – até lá as coisas estarão mais bem definidas no cenário local - sabatinando os pré-candidatos a prefeitos em Porto Velho e nos principais pólos regionais do estado. Na capital, pelas movimentações de bastidores temos pelo menos cinco candidaturas em construção, além da postulação chapa branca do prefeito Mauro Nazif.
Via Direta
*** O Movimento Negro do PDT, que tem Antonio Neto um dos seus coordenadores, começa a se articular para as eleições de outubro *** Alguns vereadores da capital como é o caso de Claudio da Padaria estão trocando de legenda a partir da semana que vem *** O ex-deputado estadual Claudio Carvalho esta deixando o PT e deve disputar uma cadeira a Câmara de Vereadores de Porto Velho em outubro.
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