Sábado, 12 de maio de 2012 - 08h01
Campo de batalha
Os dois pré-candidatos de ponteira á prefeitura em Porto Velho disputam o apoio do PC do B. De um lado, a ex-senadora Fátima Cleide, do PT – que ainda tem esperança do apoio do PMDB e do PDT – e de outro o deputado federal Mauro Nazif. Bela peleja, como tira-gosto!
Jogo de estratégia
No meio petista se acredita que se Dilma e Lula convencerem Michel Temer, o PMDB rondoniense fecha com Fátima Cleide e o PC do B virá junto, já que se trata de uma sigla também da base aliada de Confúcio. No PSB especula-se que o PC do B poderá indicar o vice de Nazif.
Mesmo caminho
O mesmo caminho de articulação adotado junto ao PMDB rondoniense – a intervenção da presidente Dilma e de Lula – será empregado com o PDT. Tanto o presidente nacional Carlos Luppi, como o presidente regional Acir Gurgacz devem ser chamados ao Planalto para tratar do assunto antes das convenções de julho.
Em miúdos
Vamos trocar esta situação da aliança PT/PMDB/PDT em miúdos: mesmo com as bases locais favoráveis a autonomia dos diretórios, dificilmente Michel Temer e Carlos Luppi deixarão de atender o Palácio do Planalto. É nisto quer Fátima Cleide aposta para a unificação da aliança já.
E as emendas?
Alguns deputados estaduais começam a chorar as mágoas pela falta da liberação dos recursos das emendas parlamentares, mostrando que o erário estadual já anda contando os trocados. Geralmente os governadores têm a liberação destes recursos como moeda de troca para garantir apoio aos seus projetos no Poder Legislativo.
Eleições 2012
Povoada de incertezas, de indefinições, de idas e vindas, jogo de cena e muita catimba. Assim esta a campanha eleitoral 2012 em Porto Velho, onde ninguém sabe quem é quem e até partidos nanicos tem dois a três pretendentes para prévias que sabe quando serão realizadas.
As definições
Sabe-se que no cenário 2012, os nomes de Mauro Nazif (PSB), Fátima Cleide (PT) e Miguel de Souza (PR) são mais do que certos para o pleito de 7 de outubro porque eles tem o controle dos convencionais dos seus respectivos partidos. Também se encaminha a situação do PMDB com José Augusto e do PDT com Dalton di Franco.
No Frentão
No Frentão, o mais provável é que o ex-deputado federal Lindomar Garçon do PV entre nas paradas. Tanto Hermínio Coelho (PSD) como Mariana Carvalho (PSDB) apenas ocupam espaço na mídia, se dedicando ao teatro, para valorizar o lançamento da coalizão idealizada pelo ex-senador Expedito Junior.
Tudo possível
Nos partidos cassolistas tudo é possível. A Frente Popular é formada por cinco partidos e só no PP, o partido de Ivo Cassol, existem três pretendentes. Pelo PTB foi lançado Bosco da Federal e no PSDC Edgar do Boi ameaça entrar na peleja. Enfim, uma casa da Mãe Joana.
Do Cotidiano
Proposta salvadora
Quem desprezaria, deixando de lado, invenções como a lâmpada elétrica, o trem, o avião ou o computador? Ninguém em juízo perfeito, certamente. Desde que foi apresentado em 2003 como uma “invenção” capaz de criar um impacto excelente na proteção global do meio ambiente, porém, o conceito de Redução Compensada de Emissões tem evoluído para esquemas ainda mais complexos, mas quase uma década depois ainda continua na esfera do conceito, bem longe de uma prática efetiva.
Um dos cientistas participantes da formulação do conceito que depois desembocaria no programa REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal), Paulo Moutinho, diretor do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), acredita que essa importantíssima proposta ambiental caiu no chamado “Efeito Saci Pererê”: todo mundo já ouviu falar, mas ninguém viu.
Uma conclusão deprimente, às vésperas da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (RIO+20), prevista para junho no Rio de Janeiro. Sendo uma proposta importante, salvadora, sem resistências, é inacreditável que não esteja regulamentada em nenhum lugar do mundo. Um desperdício semelhante a ter um avião e preferir “voar” com carroça.
A proposta salvadora da venda de créditos de carbono surgiu porque os países tropicais ajudam a estabilizar o clima do planeta mantendo suas florestas. Assim, os custos para mantê-las intactas, sem lhes dar utilização comercial e industrial, deve ter uma compensação custeada por todo o mundo.
Assim considerando, os países que reduzem o desmatamento poderiam vender créditos de carbono no mercado internacional. O Brasil, tendo em conta a extensão das matas ainda preservadas e a rigidez das normas ambientais, é o único país em condições de colocar em prática um programa nesse sentido e lhe caberia a vanguarda na apresentação de diretrizes sobre o tema, segundo o dirigente do Ipam.
Moutinho tem uma visão bastante franca e objetiva a esse respeito: “Se isso não ocorrer no Brasil, não vai acontecer em nenhum outro lugar do mundo”, declarou ele, recentemente. Essa objetividade vem até dos próprios estudos desenvolvidos pelo instituto.
Via Direta
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