Sexta-feira, 14 de julho de 2017 - 21h33
O rigor necessário
Diante dos graves acontecimentos recentemente ocorridos na penitenciária federal de Catanduvas, quando na região de Cascavel o crime organizado executou uma psicóloga e dois agentes penitenciários, as outras unidades do País – encravadas em Mossoró (RN), Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO) receberam a orientação de agir com mais rigor para que as ordens de execução, que estão partindo de dentro dos estabelecimentos penais sejam barradas.
Em Porto Velho, onde as facções criminosas andaram driblando a direção do presídio com bilhetes e cartas para os comandados no Rio de Janeiro, as atenções foram redobradas com mais rigor até nas visitas intimas (que foram suspensas) e nos contatos com parentes e advogados restritos agora através do parlatório. Não deu outra: a bandidagem chiou e iniciou uma greve de fome para que o Departamento Penitenciário - DEPEN abra a guarda. Estamos tratando com criminosos cascudos, bandidos com décadas de crimes de execução nas costas.
Com certeza, neste momento, tanto os diretores do presídio como nossos agentes penitenciários correm os mesmos riscos daqueles executados no interior do Paraná.
Uma boa opção
Quem já não padeceu para receber precatórios (dívidas públicas) das esferas municipais, estaduais e federais? Conheço funcionários públicos, empresários e comerciantes que já penaram 20 a 30 anos para receber o que lhe era devido.
Agora surgiu uma alternativa na Câmara dos Deputados para receber estes recursos com a finalidade de pagar financiamento imobiliário. É uma boa opção para quem não quer continuar sofrendo nas mãos dos órgãos públicos, sempre procrastinando o pagamento destes títulos.
Projeto de autoria do deputado Antônio Thame (PV-SP), tramitando nas comissões de Desenvolvimento Urbano; de Finanças e Tributação e Constituição e Justiça e de Cidadania, permite o uso de precatórios para o pagamento do financiamento imobiliário. Pela proposta, o credor poderá ceder os créditos total ou parcialmente para pagar o financiamento.
E mais: sempre que o valor do crédito em precatório for superior a 50 % da dívida do financiamento, o imóvel não poderá ser leiloado por falta de pagamento até ser abatido pelo valor da dívida do governo com o contribuinte.
Eleições diferentes
As regras ainda não estão bem definidas – principalmente com relação à lei eleitoral- mas teremos no ano que vem eleições muito diferentes daquelas tradicionais. As coisas foram mudando, os comícios proibidos, o tempo de propaganda eleitoral no rádio e na TV reduzidos, as mídias sociais ganhando espaço e os políticos que melhor estão utilizando estas inovações já estão levando vantagem, como o prefeito tucano de São Paulo, João Dória e o ultranacionalista, o parlamentar Jair Bolsonaro.
Ao meio de informações interessantes prestadas pelos institutos de pesquisas, de que 20 por cento da população clama pela volta dos militares para dar fim ao festival de corrupção, falta de segurança e caos na saúde no País, temos a vontade de boa parte do eleitorado em não votar ou anular o voto, e os políticos tradicionais ameaçados de serem tragados no pleito de 2018, a classe política esta de barbas de molho.
Uma coisa é certa, tanto a mídia impressa, como rádio e televisão e mesmo os jornais eletrônicos estão perdendo espaço para as mídias sociais. A partir de agora até as pesquisas de opinião serão norteadas pelo novo sistema.
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