Terça-feira, 12 de janeiro de 2010 - 23h33
Os deputados federais de Rondônia – exceto Eduardo Valverde que entra na disputa pelo governo estadual com a bandeira petista – abrem à jornada para o pleito de outubro, sob o forte temor de uma onda de renovação que vem ocorrendo no estado desde a década passada. Em 2004 poucos deputados estaduais e federais se reelegeram e nas eleições municipais de 2008, algumas Câmaras Municipais chegaram a sofrer renovação de até 80 por cento das vagas em Rondônia.
As disputas mais acirradas devem acontecer na capital, onde os deputados federais Mauro Nazif (PSB) e Lindomar Garçon (PV), perderam a disputa da prefeitura para o PT e precisam se reafirmar perante o eleitorado, com a reeleição. Já, na região central onde o atual deputado federal Anselmo de Jesus (PT) enfrenta predadores da base aliada, da estatura do ex-prefeito de Ouro Preto do Oeste Carlos Magno (PP) e do ex-deputado federal Nilton Capixaba (PTB), se antevê uma peleia encarniçada, pois lá também existem forças emergentes despontando no cenário regional.
Com uma poderosa corrente migratória nos últimos dois anos, as eleições de outubro também poderão ocasionar surpresas em Rondônia, como as que ocorreram em 1982, quando favoritos foram desbancados por quase desconhecidos no cenário regional. No entanto, um bom naco dos migrantes - cerca de 100 mil novos moradores nos últimos anos só na capital - ainda não transferiu o título de eleitor. |
A deputada federal Marinha Raupp foi a mais votada em 2006 |
Nazif, derrotado em 2008 na disputa da prefeitura, busca a reabilitação em 2010 |
Nilton Capixaba: desbancado por emergentes em 2006, busca o retorno à Brasília |
Orestes Muniz: eleito na década de 80 com respaldo do segmento evangélico |
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