Quinta-feira, 16 de outubro de 2014 - 05h17
Projetos postergados
Ainda no governo Lula, a União acenava para a universalização de água esgoto, da energia no campo, do fim dos lixões, entre tantas outras medidas que ficaram pela metade como as obras inacabadas dos PACs. Passados tantos anos, devido a seguidos contingenciamentos de recursos no orçamento federal, poucas metas foram cumpridas e mais recentemente o governo estendeu para mais quatro anos o prazo para colocar fim nos lixões que tantos danos ambientais ocasionam.
É de conhecimento geral que os municípios brasileiros vivenciam uma crise e tem dificuldades em acertar suas finanças em dia. A Lei de Responsabilidade Fiscal assombra os prefeitos e a economia retraída é outra preocupação, já que a arrecadação despencou. A continuar esta situação, quando 2018 chegar à maioria das cidades não terá cumprida a medida provisória que obriga as municipalidades criar os aterros sanitários. Em Rondônia, por exemplo, uma cidade ou outra conseguiu atingir a meta e nem a capital, que é bem melhor aquinhoada de recursos, em virtude de impedimentos de toda ordem, não obteve sucesso numa empreitada que se prolonga há mais de cinco anos. A lei que bloqueava o acesso de recursos e financiamentos aos estados e municípios inadimplentes também foi postergada para 2016.
Dilma X Aécio
Pesquisa divulgada nesta segunda-feira (15) pelo IBOPE
Com temas repetidos, acusações requentadas, sem propostas novas, o debate entre os presidenciais Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) na terça-feira à noite pela Band – embora num plano mais elevado – repetiu a estratégia rondoniense entre Confúcio Moura (PMDB) e Expedito Junior (PSDB), de acusações recíprocas de “mentirosos”. A palavra de ordem, de todos os lados é a desconstrução do adversário.
As pesquisas
O Instituto Phoenix foi o primeiro a publicar pesquisa no segundo turno em Rondônia, atribuindo a dianteira do governador Confúcio Moura, numa margem de cinco pontos. Tudo indica que o candidato da situação começa a ampliar a vantagem sobre o representante da oposição, que agora tem o apoio oficial do ex-governador Ivo Cassol que entrou prá valer na campanha do ex-desafeto.
Uma virada
Com o apoio oficial – agora parou a encenação da neutralidade - de Ivo Cassol (PP), a expectativa de Expedito Junior é de ganhar no interior do estado, repetindo a dupla vitoriosa da década passada. Os tucanos acreditam que o apoio do presidenciável Aécio Neves (o preferido dos migrantes paranaenses, mineiros, capixabas, catarinenses, gaúchos etc) e a reconciliação com Cassol serão decisivas para a virada.
Efeito Manada
Neste momento ainda se vê muitos indecisos nas eleições do próximo dia 26 e pouca movimentação de campanha eleitoral como foi verificado nas andanças nos bairros da Zona Leste e da Zona Sul ontem. O efeito manada, tão comum na capital, deverá ocorrer nos últimos três dias do pleito, como ocorreu no primeiro turno, onde o beneficiado foi o governador Confúcio Moura.
Especial atenção
Acompanhando os movimentos de Confúcio e Expedito, constato os dois trabalhando com a pesquisas na mão. Confúcio priorizando reverter à situação em Vilhena e Cacoal, Expedito tacando o pau em Porto Velho, Ariquemes e Ji-Paraná. O candidato da situação precisa manter o resultado do primeiro turno e se possível ampliar. Já, o tucano de uma reviravolta.
Via Direta
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