Terça-feira, 11 de setembro de 2012 - 05h01
Mais viradas?
As sondagens eleitorais do final de semana apontam alterações no quadro sucessório da capital, ultimamente transformada em uma gangorra com a subida e descida dos candidatos. Vamos ver se o IBOPE e os outros institutos que estão nas ruas vão ratificar estas informações próximos dias.
Todos esforços
Mirando o segundo turno, o candidato José Augusto (PMDB) conseguiu unir as facções do partido. O governador Confúcio Moura também entrou na campanha, assim como os dirigentes Valdir Raupp e Tomás Correia que já participam do corpo a corpo. É ponto de honra do PMDB vencer na capital.
No capricho
Com os programas eleitorais mais caprichados, os candidatos a prefeito em Porto Velho chegam à reta final na busca de pesquisas confiáveis. As sondagens feitas até agora foram solicitadas por candidatos locais – portanto interessados no resultado - e derraparam muito.
Na disputa
O prefeito Roberto Sobrinho que aderiu a campanha de Fátima Cleide decidiu que vai entrar de sola nos redutos aonde Garçon vai se dando melhor, que são as zonas Leste (eixo Tancredo/Ulisses) e Sul (Eldorado/Caladinho). Na região central o predomínio tem sido de Mauro Nazif.
Na oposição
Os três candidatos que optaram pelo discurso de oposição aos petistas de Roberto Sobrinho e Fátima Cleide no horário gratuito -Lindomar Garçon (PV), Mariana Carvalho (PSDB) e Mário Português (PPS) – se deram bem, conforme pesquisas internas dos partidos.
Em recuperação
Num processo incrível de decadência política, Júlio Olívar, depois de ter sido um supersecretário na gestão Cooperação – onde foi titular de duas pastas simultaneamente – chegou ao fundo do poço ao ser transformado num “sem pasta”. Reabilitado agora, virou titular do DECOM.
Rivalidades tribais
O sangue quente dos migrantes sulistas dá o tom na corrida sucessória em Vilhena e em Ariquemes. No Sul, a briga segue polarizada entre Zé Rover (PP) e Luizinho Goebel (PV). No Vale do Jamari, a peleja se concentra nos deputados Folador (DEM) e Lorival Amorim(PTN).
Reta de chegada
O vice-presidente do diretório estadual do PT, vereador Cláudio Carvalho começa a percorrer o estado apoiando os candidatos a prefeitos com chances de se eleger. São os casos de Sônia Cordeiro (Jaru), Ducci (Gujará Mirim), Padre Franco (Cacoal), entre outros que começam a crescer na reta de chegada.
Haja Pinóquios
Em Ariquemes, O Ministério Público esta atuando como um verdadeiro Procon contra os políticos farsantes. Foi o que ocorreu com o candidato a prefeito Saulo da Daniela e suas promessas milagreiras e impossíveis de serem cumpridas, alvo de representação por propaganda irregular.
Do Cotidiano
Instrumento de afirmação
Quando Aldir Blanc e Maurício Tapajós criaram a canção Querelas do Brasil, apenas pretendiam ironizar o conhecimento distorcido que os estrangeiros têm do País: “O Brazil não conhece o Brasil”. Na canção, há palavras Eletiroalque poucos brasileiros realmente conhecem ou têm noção do significado. Provavelmente as palavras mais fáceis de entender são “blablablá, bafafá, sururu”, que pertencem ao confuso dia a dia do Brasil.
Há, com efeito, um enorme desconhecimento sobre o que é realmente o Brasil, por parte dos estrangeiros e dos próprios nativos, mais interessados em conhecer os lugares famosos do hemisfério Norte que visitar as plagas belas e desconhecidas do rincão pátrio.
Quando o conhecimento necessário envereda para o campo da ciência, porém, esse alheamento fica ainda mais visível. No caso da filogeografia, ciência que tem tudo a ver com a biodiversidade amazônica, ela continua um mistério até para nossos melhores sábios.
Mas, a rigor, todos precisam ser perdoados, nesse caso. Trata-se de um ramo do conhecimento que somente pôde se estruturar melhor com os mais recentes avanços científicos, seja na computação como na genética e nas demais ciências que não param de acumular novas informações e descobertas.
Felizmente, já começa a crescer o volume de estudos no campo da filogeografia, que junta na mesma perspectiva a biologia e a geociência. Ela consiste na investigação combinada dos processos históricos que podem ser responsáveis pela distribuição geográfica de uma espécie, por exemplo.
A filogeografia hoje é razoavelmente conhecida nos países desenvolvidos, mas precisa ser mais valorizada no Brasil, como sugeriu o professor Luciano Beheregaray.
Essa distorção dificulta a síntese comparativa da informação produzida globalmente, um desafio central para a filogeografia, segundo o especialista brasileiro. Para reverter esse cenário é preciso que haja mais investimento dos países desenvolvidos.
Maior empenho no desenvolvimento dessa ciência poderia preencher grandes lacunas de informação e, assim, favorecer avanços científicos globais com benefícios óbvios para o Brasil. Além de combater a ignorância sobre coisas que nos dizem respeito, a filogeografia não é um palavrão: é mais um instrumento de afirmação e valorização da Amazônia.
Via Direta
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