Sábado, 20 de julho de 2019 - 10h10
A Amazônia, maior floresta
tropical do mundo, não precisa o favor de ser esticada para assegurar esse
título. Mesmo com limitações científicas anteriores à era digital, sem
satélites nem georreferenciamento, o tamanho atribuído à região já não foi
pequeno: cerca de 5,5 milhões de quilômetros quadrados.
Apesar da pouca ciência, havia
certezas, como definir onde a Amazônia acabava e começava o Cerrado por uma
arbitrária linha que nos mapas era até bem fina, mas transferida à realidade
ocupava. Pesquisadores publicaram mapeamento por satélite sugerindo que a
Amazônia é maior e se estenderia mais ao sul do indicado nos limites oficiais.
Há pouco, para surpresa de muitos
que desconheciam aquela publicação, o professor Henrique Mews, da Universidade
Federal do Acre, confirmou que a divisão entre os dois maiores biomas da
América do Sul não é uma linha. É, na verdade, uma faixa que pode variar de 40
a 250 quilômetros de largura - mistura complexa de savana, floresta densa e
floresta típica do encontro de dois tipos de ambientes.
Tudo indica que ainda há muito por
saber a respeito. Antes de destruí-la gananciosamente ou ir a Marte, melhor
seria conhecê-la, pois seria desastroso destruir o que ainda nem foi
descoberto.
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Macacos velhos
O futuro não é auspicioso nestas
bandas aos políticos conhecidos como “macacos velhos”. Continua aumentando o
percental do eleitoral jovem em Rondônia influenciando na eleição de futuros
prefeitos e vereadores, neste segmento. Já foi assim em eleições passadas com a
ascensão de políticos como Mariana Carvalho, Leo Moraes e outros com boas
votações nas urnas na capital.
Perdendo força
Para o infortunio do deputado estadual
Eyder Brasil, provavel candidato do PSL a prefeito na capital, a onda Bolsonaro
vai perdendo força com a economia fragilizada, com sucessivas atitudes intempestivas
dele e dos seus filhos, além de ações polêmicas. Com isto, se eleger pela
sombra, como ocorreu com muitos delegados e militares no pleito passado com a
bandeira do capitão passa a ser mais dificil.
A Constituinte
Com o falecimento do
ex-parlamentar João Dias, dos deputados estaduais eleitos em 82, quase vinte já
foram para o plano superior. Alguns em acidentes, como Jô Sato (Colorado),
outros com a idade avançando como Jacob Atalhah (Porto Velho). Muitos deixando
saudades como Amizael Silva, Arnaldo Lopes Martins, Cloter Motta, Walderedo
Paiva.
Grandes destaques
O interessante é que grandes
destaques da primeira legislatura da Assembléia Legislativa, na minha opinião,
a melhor de todas até hoje, estão bem vivos e gozando de saúde, como José
Bianco (Ji-Paraná), Tomas Correia (Jaru), Oswaldo Piana (Porto Velho) e Amir
Lando (Porto Velho). Em ocasiões distintas já votei em todos eles aqui
relacionados, seja ao governo, Senado, a prefeito.
Os reflexos
As lideranças regionais estão seriamente
preocupadas com o desmonte do Dnitt de Rondônia, cuja administração foi
transferida para Manaus. Com esta tutela distante, os reflexos negativos
poderão acontecer de imediato, como a demora na entrega da ponte do Abunã, a
conclusão da dragagem do Rio Madeira e a recuperação das nossas rodovias federais
esburadacas.
Via Direta
***Depois de um breve recesso estamos de volta, como uma mosca na sopa,
nos pratos dos pilantras e rapinadores ***
Ainda a respeito da tutela do nosso Dnitt, agora nas redeas de Manaus, se for
como a Marinha amazonense que manda no porto de Porto Velho, estaremos fritos e
mal pagos *** Toda vez que os cabos de
sustentação arrebentam por aqui, a coisa fica paralisada pelo menos tres meses
*** Trocando de saco para mala: Mabel começa a costurar acordos para disputar a
prefeitura de Ji-Paraná.
Os reflexos em Rondônia das explosões de balsas no rio Madeira pela PF
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