Quarta-feira, 8 de outubro de 2014 - 22h01
Tão logo saiu o resultado das urnas, os candidatos que alçaram ao segundo turno em Rondônia, Confúcio Moura (PMDB) e Expedito Junior (PSDB) começaram a traçar as linhas mestras para o pleito do próximo dia 26. Cada qual procurando seus reforços e participando de reuniões em Brasília com os altos escalões como aconteceu na terça-feira.
Em curva ascendente, o governador Confúcio Moura larga em vantagem contra o oponente. Não só pela fantástica virada na capital, terreno geralmente minado para governadores, onde ganhou do tucano por mais de 10 mil votos, como também pelo apoio do senador mais votado da eleição. Acir Gurgacz colocou 120 mil votos de diferença no candidato apoiado por Expedito Junior e entra com este prestígio como importante reforço do atual mandatário estadual. E Confúcio, ainda tem ao seu lado, os prefeitos Jesualdo (Jipa), Testoni (Ouro Preto) e Zé Rover (Vilhena), os melhores de Rondônia na atualidade.
Não bastasse, a coligação governista fez também a deputada federal mais votada, mais deputados federais e estaduais nesta eleição. É um time bem mais forte para a peleja do segundo turno.
Fraudes e corrupção
Sem recursos federais e orçamento limitado, a Controladoria Geral da União- CGU anunciou oficialmente que vai reduzir as investigações sobre fraudes as administrações publicas no País. É profundamente lamentável que o contingenciamentos de recursos na União atinja um órgão de fiscalização tão importante e que tem desvendado tantos casos de corrupção neste Brasil varonil.
A CGU é considerada um terror para os prefeitos municipais. Em cada fiscalização se descobrem horrores, desde o superfaturamento em obras como estradas e pontes até em produtos da merenda escolar. Os políticos chegam a fraudar notas fiscais de oficinas, postos de combustíveis e muitos prefeitos foram flagrados superfaturando o preço do pão francês. É uma roubalheira desenfreada.
Todo mês a CGU sorteia algumas municipalidades para fiscalização e quase a totalidade acaba com alguma multa. Se com fiscalização os golpes são tão comuns na administração publica, se pode imaginar como a situação vai ficar com os técnicos da controladoria se afastando desta missão. Com certeza, as raposas vão tomar conta do galinheiro.
Fazendo as contas
Passadas a eleição do dia 26, o cara-pálida leitor vai ver o que é bom para tosse. Existem reajustes represados de combustíveis, energia, transportes coletivos, entre outras coisitas más. Vão tascar tudo isto na gente a partir deste final de ano.
Portanto, que os mais previdentes comecem a economizar para o bandeco. Sorte que tenho hábitos simples, como um cardápio formado por bife de soião, farofafá, arroz com feijão e batatinha, além do frango assado do Gonçalves, quando meus parcos recursos de proletário permitem.
Não bastasse, tratando-se de Porto Velho, com o regime de chuvas alterado, as previsões são de chuvas e trovoadas neste inverno amazônico que esta começando. Com o Rio Madeira assoreado é previsível uma nova enchente, com proporções pelo menos razoáveis e com reflexos negativos para a economia do Porto do Cai N’Água duramente castigado no inicio do ano.
A reconstrução da capital nem avançou ainda, e uma nova ameaça ronda nossas cabeças. As promessas federais de dragagem do Rio Madeira e de muros de contenção na sua orla viraram brisa. É lamentável.
“Temos reajustes represados
que vão aparecer logo depois da eleição”
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