Quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017 - 05h02
Caindo na real
O prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) completa no inicio da próxima semana dois meses de gestão. Teve uma boa largada, mostrando boas qualidades no mutirão de limpeza do Complexo Madeira Mamoré, no Corujão da Saúde, habitação, e no inicio da operação tapa-buracos, mas fracassando no plano político voltando atrás em vários projetos aprovados precipitadamente na Câmara de Vereadores.
Falhando na articulação já enfrentou a primeira greve dos servidores motivada pelo fim dos qüinqüênios, uma conquista dos funcionários municipais em fase de extinção em outras municipalidades, como Florianópolis (SC) onde também o bicho pegou. A novidade é que Chaves já caiu na real: terá uma gestão problemática, como admitiu em visita ao TCE-RO.
Com o ritmo mais lento e sem condições das secretarias de Obras e Serviços Públicos atenderem a maior parte das reclamações da população, os compromissos de melhorias urbanas foram chutadas para o início do verão. As demandas reprimidas, seja na saúde, educação, drenagem e mobilidade urbana já refletem na impaciência da população.
Cenário de indefinições
Haja indefinições neste nublado cenário político rondoniense tendo em vista as eleições ao Senado e ao governo no ano que vem. Para o Senado, as incertezas começam com o senador Valdir Raupp (PMDB) que será julgado pelo Supremo Tribunal Federal em março face ao seu envolvimento na Operação Lava a Jato. Desta definição depende a candidatura do governador Confúcio Moura ao Senado pelo PMDB, caso contrário se virá obrigado a se mudar para o PSB, já que o controle do Diretório estadual peemedebista é do clã Raupp.
Ainda pela disputa ao Senado, esperam a definição da situação de Raupp no STF, o ex-senador Expedito Junior (PSDB) que seria beneficiado pelo impedimento e o atual prefeito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires (PSB), uma liderança emergente e com alta cotação para galgar o Congresso Nacional em 2018.
Já, na peleja ao governo estadual, o senador Ivo Cassol (PP) mesmo condenado em todas as instâncias acredita que vai se salvar da condenação de improbidade e otimista já propaga aos quatro cantos sua candidatura ao Palácio Rio Madeira.
O mea culpa petista
Com o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, recém viúvo de Marisa Letícia com funeral bem explorado politicamente recebendo boa cotação nas pesquisas de intenções de votos para voltar o Palácio do Planalto, o PT estuda fazer um mea culpa da má conduta (leia-se roubalheiras, má gestão, incompetência, etc) em congresso do partido no meio do ano.
Dividido em dois grupos, os petistas ainda vão ter que brigar muito entre si para entabular o reconhecimento público que esta lotado de criminosos de colarinho branco e que quer mudar. Uma ala admite levar a frente o mea culpa, caso do ex-líder no senado Humberto Costa (que tem também culpas em cartório), e a outra facção, da senadora GLeisy Hoffmam (PR) opta pelo enfrentamento com a conversa superada de “golpe” e de negar todas as mazelas cometidas pela legenda trabalhista durante os governos Lula e Dilma (do mensalão ao Lava a Jato).
O PT aposta que o governo Michel Temer (repleto de bandidos como nas gestões petistas) não vai para frente e que irá arrastar junto o PSDB nas eleições presidenciais de 2018. Pelo menos, nisto os petistas estão com carradas de razão.
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