Sexta-feira, 12 de janeiro de 2018 - 09h37
Ainda no final do ano passado pude conhecer o material criado pela CNBB - Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil, órgão da Igreja Católica com sede em Brasilia-DF, sobre a campanha da fraternidade para o ano de 2018 que terá o tema e o lema voltados para uma questão social muito importante para todos e para todas que estão vivendo especialmente as oportunidades e dificuldades do meio urbano: a violência crescente e irracional que anda imperando há quase vinte anos nesse país.
É fato que existem fatores, causas e contextos diferentes nos quatro cantos do Brasil continental e muitos de nós afirmam categoricamente que existe ausencia de gestão pública efetiva e decente, mas o problema requer mais qualidade e quantidade de envolvimento social de todos os atores locais, regionais, nacionais e que possam acudir a uma orquestra interessada em mudanças, não apenas ao calor das noticias de determinada semana onde ocorrem os descalábrios; quando por exemplo explode uma rebelião, ou quando alguém toca fogo em mendigos, indios ou quando adolescentes se esfaqueiam em patios escolares - a coisa é mais profunda.
Com a chegada do novo milênio e com as mudanças de gestão e dos ideais dessa gestão desde o ano 2000, podemos observar - mesmo sem números, até porque eles não estão disponíveis com facilidade, que acidentes de transito, mortes por espancamento, disputas de terras, invasões de prédios e casas populares em construção, brigas de final de semana e agressões a mulheres, especialmente negras e empobrecidas (marginalizadas) são frequentes a ponto de nos últimos cinco ou seis anos não incomodar mais aos gestores de politicas públicas, parece que estamos todos começando a acreditar que isso "é assim mesmo".
E não é.
Não é para isso que estamos aqui no plano material, nascemos, como disse Jesus há dois mil anos para nos respeitarmos e nos tratarmos enquanto irmão. A fraternidade humana precisa desse arquétipo para se propagar no tempo, caso contrario pela ação irracional estaremos sempre nos diminuindo e sobrepondo as oportunidades do próximo e dos nossos filhos e netos.
É urgente a necessidade de pararmos tudo o que estamos fazendo (e que acreditamos que é muito importante) para darmos diligencia a descobrir, analisar e aceitar que temos sim muitas diferenças, mas que precisamos trabalhar como irmãos para o nosso próprio bem. A criação de conselhos comunitários, grupos de discussão e ação e o apoio ás autoridades para enfrentar as sombras de algum mal que esteja pairando é questão de sobrevivência e de harmonia frutuosa para todos na sociedade, caso contrário em pouco tempo estaremos numa sociedade desequilibrada como há tantas espalhadas pelo mundo atualmente.
A campanha da fraternidade chega a nós em fevereiro, logo após o carnaval, e dedica-se a debater e apontar algumas soluções para a nossa realidade local, participe e envolva-se é uma atividade social e de caráter humanizador pautado em estudos e ações já concretas em algumas cidades do pais e que podem vir a ser implantadas aqui em Porto Velho e no estado de Rondônia.
Vamos cuidar do que é essencial, viver como irmãos e ver o futuro em nossos netos.
Grandes Cidades têm comunidades de mortos vivos
Estimados leitores dessa minha coluna, esse artigo de hoje dia 02 de junho traz mais um dos vários alertas que tenho publicado; muitas vezes alertas
Eu li ontem na página do senado federal uma matéria extremamente útil e importante para a democracia no Brasil (fiquei motivado e alegre de verdade)
Sobre o conclave no Vaticano, guerras de ideologias, as tarifas globais e o Oraculo de Delfos
Caríssimos leitores desta coluna, estamos no mês de maio. Para o mundo católico é o mês de Maria a mãe de Jesus, o Cristo de Paulo (de Deus).Me veio
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Hoje é dia 30 de abril no nosso calendário neste planeta Terra que curiosamente tem muito mais de ¾ da sua superfície envolto em águas salgadas que