Terça-feira, 21 de outubro de 2025 - 13h35
Estamos na
reta final desse mês de outubro do ano auspicioso de 2025, caminhando para essa
tão desejada próxima década; para uns em razão de esperança que em 60 meses
ocorram mudanças significativas, naturalmente para melhor em suas vidas; para
outros é um desejo de que o que não está tão bom, não piore mais. Digo isso em
relação aos cenários políticos e econômicos do mundo ocidental.
Na parte
oriental do mundo, aqueles construíram em 50 anos ou mais, modelos distintos e
modelos bem próprios de governar e de produzir, sendo que primeiro eles
fecharam-se para o ocidente, encaminharam soluções internas e “organizaram”
a casa para depois surgir no cenário da competição comercial. Falo dos tigres
asiáticos, falo do Japão, da China, da Índia e dos russos.
Os
métodos que esses escolheram para realizar a administração de suas economias
não agradam muito aos ocidentais, entre tantas estórias relacionadas com o medo
do comunismo e do socialismo, eu diria que os “capitalistas”,
industriais e comerciantes da Europa e das américas, deixaram a desejar em
muitas coisas, desde a criação da tal da ONU e também em parte pelo fato de que
na américa, os EUA desenham sua liderança sem dar bolas para os países latinos,
de origem portuguesa e espanhola (falo dos primeiros trezentos anos de
colonização), sim porque depois da primeira e segunda guerra é que muitos
europeus resolveram vir para cá.
Temos,
portanto, muitas nuances nessa porção ocidental onde convivem os 32 países da “comunidade
das américas” – desde o Canadá até o Uruguai temos realmente muitas
distorções e nenhuma liderança real. Uma verdadeira colcha de retalhos de
interesses locais e geopolíticos, sempre com o mando e as interferências dos
colonizadores europeus que nunca cansam de retirar dessas terras e de nossa
gente, divisas, riquezas e outras formas de dominação.
Restam no
meio desse emaranhado caldo de tantas diferenças, um nada de colimação de
interesses nacionais, visto que as disputas e a ausência de união e projetos
nacionais consolidados de poder e de produção com vistas a uma verdadeira
soberania, paira ainda como uma utopia; como era nas décadas de 60, 70 e 80. Parece
que aprendemos muito pouco ou quase nada daquele pós guerra.
Agora que
o mundo tem tanta velocidade, tem mais de 220 nações, uma grande torre de
babel, com tecnologias que impulsionam o poder controlador dos Estados
Nacionais e que vemos homens e mulheres de poucos escrúpulos a frente de tanta
riqueza e poder humano, temos uma nítida percepção de que autocracias e feudos
políticos de empregados públicos corruptos e empresas corruptas, deformam essas
três primeiras décadas do novo milênio, sem promessas nítidas que realmente
teremos graves mudanças positivas em 60 meses, mas pelo menos não há
possibilidades de uma guerra nuclear simplesmente porque esses homens e
mulheres atualmente no poder de seus Estados Nacionais desejam viver 200 ou 120
anos, de preferencia dentro desse universo Marvel que eles construíram, são
homens biônicos e mulheres maravilha com ideias de deuses.
Antes de
Jesus Cristo nascer e dar um belo recado no centro do mundo, houveram no
oriente e no ocidente conhecidos, vários iluminados, santos, filósofos,
guerreiros honrados, príncipes de mente expandida, reis, rainhas, engenheiros,
carpinteiros, cientistas, filósofos e outros observados da condição humana. Mas
antes durante e depois do Cristo, infelizmente a ignorância, o ego, o medo, a
indisciplina, a pobreza, a usura, os conflitos de interesse e de poder, as
manipulações sociais e econômicas, entre outras mazelas da natureza humana e
suas infinitas vicissitudes, nos impõem de 100 em 100 anos momentos de
indefinição e guerras, agora não mais de lanças, bolas de fogo, cavalos,
carroceis, metralhadoras, tanques ou outros equipamentos, hoje são as TVS, os programas,
os filmes e seriados, os podcast, as rádios e o tal youtube e também o WhatsApp
que comandam flotilhas urbanas e rurais, gente despreparada criando conceitos
de “liberdades extremas” colocando sempre uns contra os outros para que
determinados grupos organizados prosperem em seus projetos.
O
desafio dessa década e certamente da próxima é de rever conceitos e atitudes
guardadas do século passado, guardados no armário do milênio passado como
honra, coragem, determinação, trabalho, família, ética, moral, convivência
pacifica e educação em bases retas e não dilação da moral ou da ética por
querer viver tudo para si em detrimento do outro.
O desafio
é de ordem espiritual mesmo, onde a maior ferramenta é a mudança pessoal
primeiro, a placitude de parar a corrida dos ratos e contemplar o que ainda é
belo, majestoso, único e verdadeiro: o paraíso que o Eterno Deus Criador,
mantenedor e transformador de tudo nos deu, a vida humana, o coletivo da
convivência, a oportunidade de aprendizado e evolução e a ruptura com os laços
da ignorância e do ego.
Não há
como esse planeta progredir com tanta indiferença, tanta ausência de amor e
sensibilidade, estamos estagnando muitos potenciais por pura competição e
manipulação desnecessária, é hora de parar, respirar mais profundo, olhar dos
lados, criar melhores laços e superar o medo de ser humano de verdade, não
apenas uma imitação de puras ilusões.
Bastante
filosófico esse texto, nada de números e economia ou colorido politico de
partidos e grupos, mas espero que dois ou três em cada 10 que conhecer esse
artigo possa meditar a respeito do que pode e do que não pode acontecer nos
próximos 5 ou 10 anos para o nosso bem e de toda a humanidade.
Graça
e Paz, sempre.
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