Quarta-feira, 3 de junho de 2020 - 08h53

No Portal do Senado Federal, o
cidadão brasileiro tem acesso ao andamento dos gastos públicos em todo o
território nacional - existe em razão da Lei de transparência, ferramenta que
todas as casas de leis do pais, poderia fazer publicar ao menos mensalmente;
mas, enfim, naquele espaço virtual eu consegui, ao analisar uma tabela ali
disponibilizada pela Consultoria de Orçamentos, Fiscalização e Controle,
chamada INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE OS
RECURSOS ALOCADOS PARA O COMBATE AO COVID-19 - CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS,
verificar dados bastante interessantes.
Para o enfrentamento da
pandemia causada pela COVID 19, o Poder Executivo editou, até 25 de maio de
2020, um total de 21 medidas provisórias (MP) para a abertura de créditos
extraordinários, no valor total de R$
303.291.818.239,00.
Realmente não é baixo o custo
nacional para combater esse vírus Chinês; A maior parte do que já foi pago foi
destinado para o Auxílio Emergencial, programa voltado a trabalhadores
informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados.
O auxílio representou 76,54%
dos gastos do governo relacionados à pandemia.
Em segundo lugar vem os
programas de financiamento da folha de pagamentos, como é o caso do Programa Emergencial de Manutenção do
Emprego e da Renda. Essa categoria representa 14,94% dos gastos
relacionados à pandemia - já foram 17 bilhões liberados.
O enfrentamento da emergência
na saúde pública aparece em terceiro lugar, com 8,99% dos gastos ou em valores
financeiros a bagatela de cerca de 10,23 bilhões.
Os gráficos mostram que a
maior parte do dinheiro foi liberado com o uso de Medidas Provisórias. Apenas
0,01% dos gastos vieram do orçamento regular para o ano.
Ao olhar a extensa tabela
publicada, percebe-se por cada Ministério ou rubrica orçamentária o esforço do
Poder Executivo nesses primeiros 5 (cinco) meses de 2020 em prestar o
atendimento aos diversos municípios e estados, mas quero deixar abaixo os dados
de dois, em especial: Os gastos do Ministério
da Saúde e do Ministério da
Cidadania e ao mesmo tempo uma visão que vou desenvolver em outro artigo em
seguida: os recursos para o segundo semestre para o pagamento de tantos
benefícios sociais para mais de 60 milhões de famílias brasileiras precisa ser
revisto, possivelmente unificados, pois é fato que a arrecadação nacional possa
cair severamente e uma nova estratégia será necessária a partir do final de
julho, que já está vindo a passos largos.
MINISTÉRIO
DA SAÚDE JÁ LIBEROU R$ 34.836.546.022,00
• produção de medicamentos;
• estruturação e
operacionalização de centrais analíticas para diagnóstico da doença;
• compra de “kits” de teste
para detecção do Covid-19, bem como a ampliação da capacidade de realização de
testes;
• aquisição de equipamentos de
proteção individual (EPI), como máscaras, aventais, luvas, sapatilhas e álcool,
usados por profissionais da saúde;
• aquisição de ventiladores
pulmonares, destinados à distribuição a Estados, Municípios e ao Distrito
Federal;
• disponibilização de leitos e
instalações com capacidade de assegurar suporte respiratório;
• disponibilização de leitos
de Unidade de Terapia Intensiva;
• ampliação do número de
profissionais da saúde em atuação no Sistema Único de Saúde;
• auxílios financeiros de R$ 2
bilhões para Santas Casas e Hospitais
Filantrópicos.
MINISTÉRIO
DA CIDADANIA JÁ LIBEROU R$ 158.777.720.957,00
• ampliação do número de
famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família;
•
pagamento de auxílio Emergencial de Proteção Social a Pessoas em
Situação de Vulnerabilidade no valor de R$ 600,00;
• disponibilização de recursos
para 85.250 agricultores familiares;
• atualização do cadastro
único, assistência para pessoas mais humildes e auxilio para a manutenção das
redes de assistência social.
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