Quinta-feira, 26 de abril de 2018 - 20h38
Francisco Aroldo, economista.
Para aqueles que acompanham o desenvolvimento do Brasil, independente de crenças religiosas, da cor partidária e do time de futebol, há um fato inexorável ocorrendo desde 2014 - inflação crescente, redução do PIB, marasmo na industria, queda de empregos e sinais claros de recessão; pouca habilidade palaciana e um resumido ambiente de cooperação entre os detentores do poder público para debelar esses problemas.
Resultado de tantos movimentos políticos pró pessoa A, pró pessoa B ou em favor de partido um ou partido dois... Estamos todos neste barco á deriva; vendo o país retornar a patamares de pobreza e insegurança social interna e de negócios no ambiente internacional.
Instituições nacionais que trabalham com os registros dos indices sociais e económicos iniciam sempre todo ano fazendo seus alertas - poucos têm ouvidos e quase ninguém procurado se empenhar de verdade em soluções nacionais ou mesmo regionais - a agenda anda cheia de memes nas redes sociais e de vídeos da PF ou do STF.
Mas ainda assim vamos lá para o nosso desempenho do PIB nesses últimos anos: 2014 (0,5%); 2015 (-3,77%); 2016 (-3.60) e em 2017 fechou com + 1,00%.
Ao dividir o PIB de um ano pelo ano anterior não resulta isso no valor do crescimento da economia, isto se deve a diferença entre o PIB nominal e o PIB real que desconta a inflação ocorrida no período; a medida é pelo PIB real que desconta a taxa da inflação. Esse é o maior inimigo a ser combatido.
Com esse desempenho, óbvio que para um pais de privilégios para poucos, a conta sempre é cobrada nos preços por meio da elevação das taxas e impostos e também a corrupção praticada pela relação desonrosa dos que detém o poder em suas formas reais e surreais.
Chamo aqui a atenção para exatamente a parcela mais pobre e desassistida que já tem seus índices desenhados nesse cenário de incertezas: o Brasil retoma quadros de pobreza e miséria - 14 milhões de desempregados e segundo a FGV temos mais de 22 milhões de miseráveis.
São muitas famílias que precisam do braço amigo do Estado desde ontem, não dá para esperar resultados de eleições no final de 2018 - a fome, a doença e a miséria tem pressa.
Mas enquanto isso a balança comercial cresceu e há registros de riqueza que atenuam os cálculos estatísticos do governo com as exportações do agro por exemplo.
Produzimos muito, matamos por ai a fome de outras nações, mas o nosso povo amarga a indiferença por ausencia de um pacto social de melhoria interna de renda e salários.
Isso sim é preciso discutir, rever, concluir, preparar e melhorar - um plano nacional, um novo pacto de convivência e prosperidade; caso não ocorra, podemos ter mais graves problemas estruturais pipocando no centro do pais e no norte e no nordeste em 2019 e 2020.
Francisco Aroldo
Economista
Celular: (69) 9.9292 - 00 69
Dia 20 de março vimos essa notícia em todos os jornais do pais: ”O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu reduzir a Selic em
O Brasil precisa retomar debates democráticos
Caros amigos e amigas leitores dessa minha coluna, gostaria de fazer com vocês o registro de uma pesquisa intitulada: Nós e as Desigualdades 2022, p
Economia de fronteira no eixo da BR 364
Quero saudar a todos os meus amigos e amigas, leitores da minha coluna onde tentamos colaborar desde 2016 com os temas sociais, políticos, econômico
O Mercado de Crédito de Carbono se reafirma no Brasil e no mundo
Desde o ano de 1.992 com a ECO92 ocorrida no Rio de Janeiro, muita coisa vem ocorrendo no planeta em relação aos inúmeros esforços de mitigação dos