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Aroldo Vasconcelos

Organizações privadas de Terceiro Setor, animem-se!


Organizações privadas de Terceiro Setor, animem-se! - Gente de Opinião

É fato que os vários atores sociais de uma determinada sociedade, em determinado momento se alternam na condução dos rumos das coisas; por meio exatamente de princípios democráticos, arranjos sociais e econômicos e sobremodos, por arranjos de poder.

 

Relembrando aos leitores dessa coluna do jornal Gente de Opinião, temos no Brasil o primeiro setor que é as diversas unidades de governo (Estado) temos a União, os Estados e os municípios com suas inúmeras autarquias e empresas estatais - isso mesmo, o nosso Estado brasileiro é grande; temos as empresas privadas, industrias, cooperativas, centros comerciais, shoppings, bancos e agropecuárias e fazendas - esses formam o segundo setor (Mercado) e por fim as associações, urbanas e rurais, fundações privadas, escolas, hospitais, igrejas e templos que são mantidos e administrados por força voluntária, doações e que guardam em sua legalidade o principio de não lucratividade e portanto são entidades não econômicas - do ponto de vista de distribuição de seus resultados ou sobras eventuais.

 

Dito isto, podemos reclamar aqui uma atenção especial do todo poderoso primeiro setor (governo) em relação a uma agenda de tratamento fiscal diferenciado para as organizações que cumprem serviço social e filantropo há décadas e que não recebem o devido olhar valoroso.

 

É muito importante que os proximos governantes e mui especialmente o parlamento nacional que toma posse em fevereiro de 2019 possa debruçar e possivelmente parir para o ano de 2020 uma legislação que realmente apoie, fortaleça e valorize as organizações que desenvolvem ações relacionadas com saúde, educação, desporto, cultura, produção artesanal, produção agroecológica, serviços de orientação escolar e de cidadania e de superação da fome, da pobreza e dos efeitos nocivos de doenças congênitas e terminais, bem como das entidades que promovem a qualificação profissional e a melhoria da qualidade de vida e do meio ambiente.

 

Em todo o Brasil o terceiro setor organizado emprega quase 5 milhões de pessoas e por meio de mais de 200 mil cnpj luta para sobreviver e dar perenidade em seus projetos sociais.

 

Um ponto muito importante para o debate em 2019 é o tratamento fiscal dado pelo governo a essas organizações e a urgência de uma lei de incentivos a doações privadas e patrimoniais.

 

O segundo setor, composto pelas empresas e famílias ricas do Brasil precisam colaborar para a solução dos problemas sociais que afetam a todos, posto que todos respiram o mesmo ar, bebem das mesmas águas, convivem nos mesmos espaços e participam da historia e da cultura da mesma nação.

 

O terceiro setor precisa continuar rendendo, mas com melhor apoio e prima pela sensibilidade dos gestores públicos e da sociedade próspera e mais abastada.

 

É um pais de cristão, todos dizem, pois vamos agir como se o fôssemos de verdade, na frente das lentes nervosas e das câmeras digitais, mas sobretudo na distribuição de responsabilidades e na condição de seres humanos fraternos.

 

Graça e paz.

 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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