Segunda-feira, 20 de junho de 2016 - 14h20
A crise anunciada há quase dezoito meses pelos especialistas do centro do país começa a dar o tom para os negócios também no setor rural, tendo em vista que para o setor da Industria, o sinal é vermelho desde 2014. Mas o agro é mesmo forte e tem sido a salvaguarda da nossa balança comercial. Vamos ver agora em julho os números que devem saltar da frigideira para o fogo.
Ocorre que nos últimos cinco anos é mesmo o setor produtivo do agronegócio brasileiro quem está segurando as pontas. Mas porque o mundo precisa de alimentos. Não se enganem. Para produzir esses alimentos. Precisamos de insumos e muitas vezes esses insumos estão dolarizados o que comprometeu os contratos de commodities de dezembro para cá. Os produtores de classe média rural e as grandes empresas comerciais tiveram que rever todos os seus preços para cima, com certeza. E o produtor rural do inicio de todas as cadeias produtivas está arcando com essas diferenças abissais.
Aqui em nossa Rondônia o caso está repercutindo há doze meses com a carne, mas desdobrasse também sobre o leite e frutas e verduras que buscam acompanhar os preços das prateleiras dos supermercados, mas é como a lebre e a tartaruga no conto inglês.
Com a virada do semestre os produtores certamente estão com o grau de endividamento em evidência e a expectativa para o final de 2016 infelizmente não é boa. Mas é preciso apostar. É preciso produzir.
Uma boa dica é que os sindicatos, cooperativas, associações e os representantes do setor rural possam lançar mãos de especialistas em fóruns, encontros e nas Feiras estaduais e regionais para olhar mais adiante. Olhar para 2017 e 2018.
Um olhar seguro pelo ambiente melhor, politicamente falando.
E fazer mesmo os investimentos que serão necessários.
O Governo central bem que poderia ajudar.
Diminuindo gastos desnecessários e reduzindo pelo Ministério da Fazenda e por Decretos bem elaborados a atual carga de impostos.
Não dá para continuar pedindo aos produtores que tenham paciência e convicções se o maior gastador do bolo econômico não fizer também seus apertos no cinto.
Vamos trabalhar e apostar, mas vamos cobrar.
O setor produtivo precisa melhorar sua organização e se encontrar mais.
O debate enriquece as propostas.
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