Quinta-feira, 4 de janeiro de 2018 - 18h08
Entrando aqui o ano de 2018 para falar com o povo de Rondônia sobre essa data comemorativa de nosso calendário institucional, mas para tanto é preciso memorar os meus 26 anos de "chegante" aqui nas terras do marechal.
Primeiro veio aqui a Porto Velho, vindos da terra da luz (CE), isso em novembro de 1991, a minha esposa e meu filho acompanhados de meu sogro e minha sogra para passear na casa de minhas cunhadas, as professoras Maria das Graças e Ana Maria.
Naquela época elas já trabalhavam na secretaria de estado da educação - a conhecida e fortíssima SEDUC; era o governo do médico Osvaldo Piana, o quarto a ocupar o honroso cargo.
Minha gente, desde 1992 quando eu vim do nordeste para minha fixação em Porto Velho, tenho observado essa coisa de datas em Rondônia e em nossa capital - sede das instâncias governativas e institucionais.
Parece mesmo que correntes puxam para cá e correntes puxam para lá, sem um consenso ou entendimento sobre a importância de eleger uma data especifica e que seja parte integrante do calendário institucional do maravilhoso e pujante estado de Rondônia.
Sabe, estou falando dessa coisa de colocar no calendário escolar das quase quinhentas unidades da SEDUC e também daquelas outras escolas cuidadas pelos alcaides e também geridas pelos empresários do setor de educação.
Primeiro penso que o povo de nossa amada terra deve escolher entre o 22 de dezembro ou o 4 de janeiro, isso é um bom principio; para isso devemos articular uma grande discussão sobre essas duas datas e seus momentos históricos e de pioneirismo, inclusive fazendo audiências públicas nos quatro cantos do esatdo.
Após isso seria muito bom que o povo pudesse acorrer às escolas públicas e privadas em determinado dia desse ano de 2018 e fazer ali a sua escolha - eu acredito que esse exercício possa ser melhor do que apenas digitar em um site.
Me perdoem os internautas aficionados em mídias e no seu conforto, mas, sinceramente, para envolver o povo numa espécie de exercício de cidadania requer caminhada e participação efetiva.
Fica a sugestão de algo como um plebiscito local.
Feito isso, ainda esse ano, poderemos colocar no calendário institucional do Estado de Rondônia o dia 22 de dezembro ou o dia 04 de janeiro e promover nas escolas, cooperativas, associações, câmaras municipais, eventos regionais e outros a importância de comemorar o reconhecimento da União aos pioneiros dessa terra que na década de 1970 acorreram para cá com suas famílias e seus sonhos de promover o futuro e o desenvolvimento do sul da Amazônia.
Vamos parar e pensar: ou o ato de criar o estado de Rondônia pelo presidente Figueiredo em 1981 - Lei Complementar nº 041 ou o ato de sua promissora instalação nos primeiros dias de 1982 pelo primeiro governador, o coronel de artilharia Jorge Teixeira devem ser comemorados em honra e memória aos que acreditaram no projeto de expansão.
O que definitivamente não é auspicioso?
Resposta: deixar de comemorar.
Vamos fazer de uma dessas datas motivo de perene e intenso orgulho dos que estão por aqui, trabalhando, estudando, pensando e produzindo riquezas de maneira civilizada, institucionalizadas, organizada e sustentável.
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