Sexta-feira, 29 de maio de 2020 - 08h42
Chegando o final de maio e vemos em Rondônia e na capital, distanciamento
social entre Estado, Mercado e sociedade civil organizada, como nunca houve.
Essas últimas quatro semanas deveríamos ter ampliado o
Comitê de Crises, deveríamos ter recebido oxigênio de ideias e formas
melhoradas de tomar decisões para o bem de todos, mas vemos mecanismos simples
que salva vidas e a economia relegadas ao esquecimento por parte daqueles que
estão a frente de decisões estratégicas e de maior efetividade no caso do
combate a COVID 19 nos municípios e na capital Porto Velho.
Mais uma vez, ostracismo e indiferença a participação de
associações, sindicatos, empresas e da sociedade civil como um todo é marca dos
novos tempos na administração pública.
Em tempos de crise, rezam os livros de história antiga e
recente, que executivos de toda sorte, muitas vezes por assimetria com tempos
normais, ou por vaidades e medos pessoais, retardam decisões simples e menos
afetadas.
Por essa semana, aqui no nosso dia a dia de rondonienses,
vemos 100% dos leitos de UTI ocupados, duas obras de reformas de unidades
médicas em andamento e a distribuição de parcos 100 mil testes rápidos para
averiguação da doença chinesa sendo distribuídos para uma população de mais de
1.6 milhões (segundo o IBGE) e lockdown pipocando no interior.
A segunda e a terceira etapas do plano estão comprometidas.
E decisões urgentes para recompor e salvar vidas devem ser
cobradas severamente.
Empresas (mercado) e a sociedade civil organizada devem
provocar maior interesse em harmonizar suas sugestões e efetiva participação
com o primeiro setor enquanto o leite ainda não foi todo derramado.
Graça e Paz
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