Terça-feira, 14 de outubro de 2025 - 08h15
Segundo
o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, a
industrialização é condição essencial para que a Amazônia alcance um novo
patamar de desenvolvimento. Certamente é uma das condições, como é possível ver
ao desdobrar a afirmação do ministro, feita no final de agosto no ato de assinatura
de um Acordo de Cooperação Técnica entre sua pasta e a Agência Brasileira de
Desenvolvimento Industrial (ABDI).
Para
Góes, será necessário investir em políticas públicas de fomento à bioeconomia
para oportunizar a participação dos agricultores familiares no processo de
desenvolvimento. Isso também é essencial, até porque a essencial
industrialização não cai do céu: ela requer uma série de essencialidades
prévias que a concretizarão como nova realidade.
Aliás,
era essencial celebrar esse acordo, já que ele prevê fortalecer atividades
industriais e cadeias produtivas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste,
com a disseminação de novas tecnologias para impulsionar projetos de
infraestrutura e agricultura. Essas essencialidades prévias são conquistas
imprescindíveis rumo ao objetivo de integrar a bioeconomia ao conjunto
industrial brasileiro. O essencial geral, portanto, será fruto de todas as
essencialidades prévias combinadas. No fim das contas, o essencial é superar o
atraso do país.
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Audiência pública
Na
sexta-feira, dia 17, teremos audiência púbica em Guajará Mirim para tratar do
início da construção da ponte binacional Brasil-Bolívia, a ser edificada sobre
o Rio Mamoré. O evento também servirá para o lançamento oficial da obra tão
aguardada na região de fronteira. Conforme informa o senador Confúcio Moura
(MDB), que conseguiu agilizar o empreendimento com o presidente Lula e o
governo federal, o encontro vai contar com a presença dos diretores da
empreiteira dando explicações sobre os benefícios da ponte bem como a revitalização
econômica da região de fronteira.
Força dos migrantes
Nas
primeiras eleições gerais em Rondônia, elegendo 24 deputados estaduais, oito
federais e três senadores – os governadores seguiam nomeados – os migrantes
rondonienses recém-chegados já mostraram sua força. Aliás, um deles, o
milionário mineiro Mucio Athayde (MDB) acabou sendo o mais votado a Câmara dos
Deputados. Nomes mais conhecidos de Rondônia na época, como Rochilmer Rocha,
Paulo Strutos Filho e Abelardo Castro foram preteridos na peleja a federal. Na
Assembleia Legislativa, também nomes recém-chegados como Tomas Correias (Porto
Velho), Sergio Carminato (Colorado) conseguiram se eleger
Assembleia Legislativa
Na
primeira eleição a Assembleia Legislativa predominaram a eleição de migrantes
oriundos do Paraná, RS, SC, Bahia, Minas Gerais e Espirito Santo. O primeiro
presidente da Assembleia Legislativa foi um paranaense, José de Abreu Bianco, o
mais votado a estadual. Mas a capital emplacou vários parlamentes “minhocas”,
da terra, com trajetórias políticas locais. Casos de Amizael Silva, que foi
eleito presidente do Poder Legislativo, logo após Bianco, o médico Oswaldo
Piana Filho que foi presidente da casa de leis e eleito governador de Rondônia,
o ex-vereador Clóter Mota, o emedebista Amir Lando, o professor Jerzy Badocha,
entre outros nomes conhecidos.
Uma incógnita
Dissidentes
a liderança do senador Confúcio Moura, presidente estadual do MDB, o ex-senador
Valdir Raupp e a ex-deputada federal Marinha ainda não decidiram o que fazer para
as eleições do ano que vem. É considerado certo que poderão cair fora do partido,
se filiando a outras legendas. Suas candidaturas ainda são incógnitas. Morando
em Brasília, volta e meia eles percorrem os municípios aferindo suas possibilidades,
mas até agora não abriram o bico a respeito sobre as eleições do ano que vem.
Uma reconciliação com Confúcio parece difícil, os desaforos passados foram
muito grandes para serem perdoados.
Decisão familiar
O
ex-senador Expedito Junior e o ex-deputado federal Expedito Neto ainda não decidiram
os cargos que vão concorrer nas eleições do ano que vem. Provavelmente Expedito
pai deverá disputar uma cadeira a Câmara dos Deputados, o filho uma vaga na Assembleia
Legislativa. Ambos têm domicilio eleitoral em Rolim de Moura e trajetórias politicas
projetadas na Zona da Mata e região do Café. Disputando a Câmara dos Deputados
na região, Expedito pai terá a concorrência de Joliane Fúria, primeira dama de
Cacoal, de Jaqueline Cassol e de cristãos novos se filiando ao seu partido conforme
os bastidores. Inclusive o ex-prefeito de Ji-Paraná Jesualdo Pires. Uma aliança
poderosa.
Novo clã
E
um novo clã político está se formando na Região do Café e Zona da Mata. A
ex-deputada federal Jaqueline Cassol (PP) disputando uma cadeira a Câmara dos Deputados,
seu esposo o atual secretário de Estado da Agricultura, Luís Paulo, mirando uma
cadeira a Assembleia Legislativa. A região será congestionada por clãs políticos:
Clã dos Fúrias, clã dos Expeditos, clã dos Cassol e famílias de políticos do Cone
Sul rondoniense com influências nestas regiões, como os Donadons e os Neiva de
Carvalho. São lideranças com forte penetração do eleitorado evangélico, um
segmento minado e fragmentado para as eleições 2025.
Via Direta
*** O PT está armando uma baita chapa
para Assembleia Legislativa tendo como puxadores de votos a atual deputada
estadual Claudia de Jesus (Ji-Paraná) e a ex-senadora Fátima Cleide (Porto
Velho) ***
O Partido será reforçado em federação com outras legendas da Caminhada da Esperança,
lideradas pelo MDB/PT/PDT/PC do B ***
Trocando de saco para mala: As lojas físicas vão perdendo terreno para as
vendas na internet em todo País. Em Porto Velho pontos comerciais importantes estão
fechados há meses *** Nas primeiras tempestades, pontos críticos de alagações
na capital foram solucionados. O problema, no entanto, são tempestades
seguidas, não terá drenagem que aguente.
Dnitt e o Ibama fazem um jogo de empurra com a BR 319
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