Quinta-feira, 28 de agosto de 2025 - 08h19

Continuando
no papel de gorila em loja de cristais, o presidente Donald Trump anuncia um
cerco naval à Venezuela, que põe suas tropas em alerta para uma eventual ação invasora
do ex-Grande Irmão do Norte. Na medida em que o Brasil faz fronteira em Roraima
e Noroeste do Amazonas, qualquer turbulência em território venezuelano preocupa
o Brasil.
Os EUA
não têm vergonha alguma de meter a colher em assuntos internos dos outros países,
mesmo que a explicação seja infantil ou absurda, como o voo de uma borboleta na
Amazônia produzir furacão em Nova York. Pela necessidade de um olhar geral para
o quadro, tão preocupante quanto navios gringos na costa venezuelana foi a
decisão inexplicável dos EUA de cancelar uma já organizada atividade junto à Força
Aérea Brasileira, a Operação Formosa. Interromper atividades militares de
profundo sentido pacífico não se explica de forma alguma.
O
Brasil precisa com urgência de uma agenda mínima de união nacional para não se
deixar arrastar por tanta loucura. Não é preciso ter gênio estratégico para
compreender que os tarifaços causam desgraças para a economia e as populações
dos países envolvidos. Não há lógica ou justificativa alguma para desorganizar a
economia e semear guerras enquanto fala em prosperidade e paz. No mais, é
estupidez considerar relações entre países como se fossem assuntos pessoais dos
presidentes.
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Coelhos assustados
Pelo
menos três postulantes ao governo de Rondônia poderão deixar a arena das
eleições de 2026, como coelhos assustados, caso o ex-governador Ivo Cassol (PP)
consiga se desvencilhar das amarras da inelegibilidade. São eles o senador Marcos
Rogerio (PL-Ji-Paraná), o prefeito de Cacoal Adailton Fúria (PSD) e o ex-prefeito
de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB). Com Cassol elegível, se tornaria o grande
favorito da contenda, um top das galáxias em Rondônia. Único político por aqui
acima do bolsonarismo, ele teria o apoio dos demais desistentes, conforme informações
de bastidores.
Riscos reduzidos
Sabe-se
desde já pelos bastidores políticos que caso o ex-prefeito de Porto Velho Hildon
Chaves (PSDB) e o deputado federal Fernando Máximo (UB) quebrem a cara nas
disputas ao governo estadual ou ao Senado nas eleições deste ano – e nas minhas
contas são grandes chances dos dois tubular gloriosamente - virão quente e
fervendo para as eleições municipais de 2028 para chutar do poleiro o atual
alcaide Leo Moraes (Podemos). Leo, que não é bobo nem nada, já trata de reduzir
os riscos de cair do cavalo em 2028, apoiando Fernando Máximo a qualquer cargo
que tente disputar. Mas ainda terá Hildão para lhe assombrar, logo ele, que
como um fantasma dos infernos surgiu na disputa de 2016 para lhe tirar o pão da
boca. Cruzes!
Terra de traíras
Numa
terra de traíras políticos como Rondônia é imprescindível que as lideranças que
vão disputar cargos eletivos como o governo estadual e as duas cadeiras ao
Senado tenham o controle dos seus partidos. Não contando com isto, serão alvo
de chantagens, traições e desaforos intermináveis. Algumas lideranças têm o controle
partidário, como aqueles que vão disputar o CPA, casos do vice-governador
Sergio Gonçalves (União Brasil), do ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB), o senador
Confúcio Moura (MDB), o senador Marcos Rogério (PL). Já, Adailton Fúria (PSD),
depende do inconfiável Expedito Junior, Ivo Cassol (PP) da deputada Silvia
Cristina, o deputado federal Fernando Máximo depende de trocar de partido, já
que não tem o controle do União Brasil onde está filiado,
Disputa ao Senado
Na
disputa das duas cadeiras ao Senado também é necessário o postulante se precaver
contra inconfidências de aliados. Mas sendo postulante ao Senado, Marcos Rogério
controla o PL, o ex-senador Acir Gurgacz tem o comando do PDT, o governador
Marcos Rocha depende dos manos Gonçalves (aqueles do golpe dos supermercados), Bruno
Scheid tem as bênçãos do ex-presidente Jair Bolsonaro, Mariana Carvalho do
mando político do União Brasil, Delegado Camargo, dos bolsonaristas, Silvia
Cristina tem o mando do PP, Valdir Raupp não tem o controle do MDB, mas via
diretório nacional teria legenda garantida para a peleja.
Trairagem dos infernos!
A
julgar pelos punhais da traição nas eleições municipais em Porto Velho e agora
nas eleições ao governo estadual e ao Senado no ano que vem não será diferente.
Tudo começou com a rasteira aplicada no deputado federal Fernando Máximo,
favorito para a corrida ao Palácio do Prédio do Relógio, sede do governo
municipal em 2024. Revoltado com a rasteira, Máximo apoiou e foi decisivo na
vitória do prefeito Leo Moraes. Os manos Gonçalves e o governador Marcos Rocha
que apunhalaram Máximo, na reta final também apunhalaram Mariana, voltando-se a
Leo Moraes. Todo mundo agora já está afiando cimitarras da traição para o
pleito de 2026. Quem já está sentindo o gostinho amargo de uma rasteira e o tucano Hildon
Chaves, já que o clã Carvalho acertou apoio ao concorrente, o vice-governador
Sergio Gonçalves.
Pacto dos governadores
O pacto dos governadores
da direita, que reúne dez mandatários estaduais já não acredita na anistia do
ex-presidente Jair Bolsonaro já travam os entendimentos nas mesas das
negociações, sem os filhos e a esposa do ex-presidente, o que tem revoltado
todo o clã dos bolsonaros. Nos eventos que participa, o governador de Goiás
Ronaldo Caiado (União Brasil), afirma com todas as letras que o próximo presidente
da República sairá destes governadores –o próprio Caiado, Tarcísio de Freitas,
Romeu Zema e Ratinho Junior – iniciativa que enfureceu ainda mais os integrantes
da dinastia Bolsonaro. Numa jornada de canibalização, os bolsonaros ameaçam
detonar os governadores insurgentes.
Via Direta
*** A empresa aérea Azul já encerrou atividades
em 16 cidades brasileiras, além de suspender voos em cidades rondonienses. O
vizinho Amazonas é um dos estados mais prejudicados pela situação falimentar da
empresa ***
Os governadores que entraram na disputa pelo Palácio do Planalto – de SP, MG,
PR e GO já consideram favas contadas que o ex-presidente Jair Bolsonaro é carta
fora do baralho do pleito presidencial por estar inelegível *** Por isto nos eventos que participam já
falam que um deles será o próximo presidente. É o pacto feito entre Ronaldo
Caiado, Romeu Zema, Ratinho Junior e Tarcísio de Freitas *** E o governador
que for ao segundo turno, possivemente com Lula terá o apoio dos demais.
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