Terça-feira, 16 de setembro de 2025 - 08h44
Com
a injustificável agressão dos EUA ao Brasil, impondo a um país que sempre foi
seu aliado um tarifaço absurdo, é aconselhável que os brasileiros de cada
região passem a comprar mais os produtos típicos de qualidade das demais
regiões. Será uma redescoberta e uma valorização mútua.
É
preciso aprender de fato e não só com discursos que ser brasileiro, valorizar a
brasilidade e professar sinceramente o patriotismo requer fortalecer a economia
do país com intercâmbio efetivo em todos os setores, sobretudo produtos
específicos e o turismo. Menos Disney, mais Amazônia, Cataratas do Iguaçu, Lençóis
Maranhenses, Bonito, Jalapão e Fernando de Noronha.
A
Amazônia, região diferenciada pelas suas características únicas, tem muito a oferecer
a todo o Brasil e seu enriquecimento vai beneficiar a todos. Nesse sentido,
vale considerar a proposta da pesquisadora e empresária paraense Joanna Martins
de conectar internamente o Brasil através dos alimentos.
Ela
parte da ideia encantadora de motivar os brasileiros a valorizar realmente o
que possuem no país: “Nosso grande sonho é que o produto amazônico esteja na
casa de muitos brasileiros, assim como está o molho de tomate e o azeite”. Um
dia a maluquice trumpiana vai passar e o Brasil voltará a ter melhores relações
com os EUA, mas por enquanto todos terão a ganhar com o intercâmbio nacional de
sabores.
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Racha dos cabeções
Pense
em dois búfalos selvagens, do Vale do Guaporé, trocando cabeçadas. Comparo, com
algo parecido ocorrendo em Porto Velho, com o ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB)
e o deputado federal Fernando Máximo (a caminho do Podemos) confirmando suas
candidaturas ao governo de Rondônia nas eleições do ano que vem. É a capital
quase rachada ao meio, porque ainda teremos a candidatura do vice-governador Sergio
Gonçalves. São três candidatos ao Palácio Rio Madeira por Porto Velho, cujo eleitorado
beira aos 350 mil eleitores. Os concorrentes do interior estão festejando p
racha dos cabeções.
Eleições 2026
Pelo
menos 11 partidos, dos trinta em condições de disputar as eleições de 2026
estão buscando alternativas para vencer as cláusulas de barreira, que impõe regras
eleitorais aos partidos. Ao mesmo tempo as siglas seguem formando alianças através
de federações. O PSB, por exemplo aprovou através da sua comissão executiva
nacional a abertura de diálogo com o PDT e Cidadania para a formação de uma federação
a partir das eleições do ano que vem. O União Brasil já sacramentou sua aliança
com os Progressistas, fomentando o nascimento do União Progressista estabelecendo
a maior bancada de deputados federais no Congresso Nacional.
Esperando a janela
Vários
parlamentares rondonienses estão no aguardo do período da janela partidária, em
abril do ano que vem, que é aquele mecanismo que permite a troca de partidos sem
a devida punição da legislação eleitoral de perda de mandato. Entre eles, um
candidato ao governo estadual, o deputado federal Fernando Máximo atualmente no
União Brasil, caminhando para ingressar no Podemos que tem no comando estadual
o prefeito de Porto Velho Leo Moraes. Igualmente o deputado federal Lucio
Mosquini, que está deixando o MDB para ingressar no Republicanos, capitaneado
em Rondônia pelo ex-vice-governador Aparício Carvalho. A deputada estadual Ieda Chaves (UB) estaria para ingressar no PSDB.
Troca troca
O troca
troca de partidos que acontecerá em abril visa acomodações nos partidos. Os
deputados estaduais e federais vão buscar situações mais confortáveis para suas
reeleições. Vão buscar legendas sem os chamados “Pelés”, aqueles candidatos super
populares nas urnas ou postulantes com forte estrutura financeira de campanha.
Alguns partidos, como o União Brasil, legenda que tem na presidência estadual o
governador Marcos Rocha, estão com muitos candidatos poderosos e isto devera
fomentar algumas saídas. A união de forças entre o União Brasil e os Progressistas
deverá apresentar a nominata mais forte a Assembleia Legislativa.
Fora do ranking
Fora
do topo do ranking nacional de visitações turísticas no Brasil, Porto Velho
amarga posição de rabeira. Tradicionalmente os prefeitos de Porto Velho e os
governadores de Rondônia não tem sido bem-sucedidos na exploração do turismo e
os projetos neste sentido tem sido pífios. Concorre contra Porto Velho na atração
do turismo desde o mal atendimento no comércio lojista, a falta de voos
regulares, e a desinformação. E quando se fala de Amazônia, os turistas se
concentram em visitações a Manaus e Belém. Porto Velho e Rondônia ficam
esquecidos com seu turismo resumido a pesca esportiva. É lamentável.
Pedágio no Madeirão
O
decreto aprovado para a privatização dos rios Madeira, Tocantins e Tapajós poderá
resultar na cobrança de um pedágio de R$ 0,80 por tonelada de carga das empresas
transportadoras nas hidrovias encarecendo o meio de transporte fluvial de
mercadorias e de abastecimento de alimentos na região Norte. O decreto recentemente
assinado pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva faz parte do Programa Nacional
de Desestatização. No caso do Rio Madeira são afetados mais de 1075 quilômetros
entre Porto Velho, em Rondônia até a foz do Rio Amazonas em Itaquatiara, no estado
do Amazonas. Tamos fritos.
Via Direta
*** Recém-criado, o Partido Missão,
originado pelo MBL, já discute uma candidatura presidencial. Os dirigentes
querem o apresentador Danilo Gentili para disputar o cargo nas eleições do ano
que vem ***
Ao todo são quase 30 agremiações políticas para a disputar as eleições gerais,
de presidente da República, vices, governadores e vices, senadores deputados estaduais
e deputados federais *** Com os candidatos
ao Senado e ao governo em Rondônia buscando apoio do inelegível ex-governador Ivo
Cassol para as eleições 2026 se constata
que ninguém ainda teve o aval anunciado pelo líder conservador *** Ocorre
que ele ainda acredita em superar os obstáculos na justiça e emplacar a sua própria
candidatura ao Palácio Rio Madeira.
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