Segunda-feira, 14 de julho de 2025 - 08h15
Por
mais estudados, experientes e treinados que sejam os arqueólogos e os demais
pesquisadores dos mistérios da floresta amazônica, sem dispor dos mais modernos
recursos da tecnologia eles teriam muitas dificuldades e retardos sem o
concurso dos povos indígenas. No entanto, mesmo com tecnologia, pesquisadores
experts e os povos com boa vontade jamais conseguirão ir além das suposições se
o passado pesquisável for destruído pelo desmatamento descontrolado, o garimpo
ilegal e a ação do clima piorado em ritmo veloz.
A
tecnologia faz uma corrida contra o tempo inclemente em benefício da pesquisa e
dos povos indígenas, apresentando instrumentos importantes como o sensoriamento
remoto aerotransportado “Lidar” ((Light Detection and Ranging), um método
direto de captura de dados que porta a própria energia.
Emitindo
feixes de laser na banda do infravermelho próximo (IV) o Lidar é capaz de
modelar a superfície do terreno tridimensionalmente, o que permite gerar modelos
digitais de terreno e superfície, ou seja, com e sem objetos cobrindo os
espaços. O esquadrinhamento aéreo ajuda a identificar sítios arqueológicos e
registrá-los em órgãos como o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional para que recebam mais proteção. Com pesquisadores dedicados, povos
colaborando e a tecnologia evoluindo essa batalha poderá ser vencida.
...................................................................................................
União Progressista
Ficou
acertado que a federação União Progressista, criada em abril, juntando no mesmo
balaio, o União Brasil com o Partido Progressista, vai agir em cogestão, em
ações comandadas pelos presidentes das duas legendas, respectivamente Antônio
Ueda e Ciro Nogueira. A coalizão, que ainda não foi regulamentada pela justiça
eleitoral, terá a mesma estratégia nos estados na divisão de poder. Em
Rondônia, com maior representatividade parlamentar no Congresso Nacional, o União
Brasil terá as rédeas da unificação. Uma das duas candidaturas ao Senado da
federação já está assegurada a deputada federal Silvia Cristina (PP).
Jogos de cena
Temos
muitos jogos de cena nas brigas políticas rondoniense visando as eleições de 2026.
De baixo dos panos, todo mundo negociando, todas lideranças conversando. O governador
Marcos Rocha, recentemente “rompido”, por exemplo, não desistiu de alinhavar apoio
do vice-governador Sergio Gonçalves quando este assumir o poder em abril do ano
que vem, para usar a máquina estadual em seu favor, na sua candidatura ao
Senado. Mais fake ainda é a briga entre o ex-governador Ivo Cassol com sua mana
Jaqueline, que entrou na gestão estadual do Coronel Marcão Rocha. Muitas
“traições” fakes nesta temporada, torcida brasileira.
Clã Carvalho
O
clã Carvalho, dinastia política de Porto Velho, liderada pelo patriarca Aparício
Carvalho, estuda as alternativas dos seus pupilos, o deputado federal Mauricio
Carvalho (UB) e a ex-deputada federal Mariana Carvalho (UB). A legenda pretende
encaminhar Mauricio como candidato a
vice-governador de um postulante de ponteira ao governo estadual. Com isto, a
maninha Mariana Carvalho entraria na disputa de uma cadeira a Câmara dos Deputados.
Ela vem de duas derrotas, uma ao Senado e a outra a prefeitura da capital, e
não quer se arriscar. Sua postulação a Câmara dos Deputados é considerada mais
segura.
Tem esperança
O
ex-governador Ivo Cassol (PP), tido como um segundo Teixeirão no estado, ainda
nutre esperança de disputar o governo estadual no pleito do ano que vem e mantem
conversações com vários partidos em busca de apoio. Não sendo candidato ao CPA,
ele estará valorizando as negociações para indicar um candidato a vice numa candidatura
crível e terá uma vaga para indicar ao Senado numa eventual aliança. Sendo candidato
ao governo, Ivo já teria uma das suas vagas ao Senado garantida ao seu partido
e a outra vaga de candidatura seria do União Brasil
Se descabelam
Estou
me divertindo com esta situação em Rondônia. Os políticos buscam desesperadamente
o apoio do ex-governador Ivo Cassol para as eleições do ano que vem, seja ao
CPA ou ao Senado. Certamente não lembram que Ivo mesmo sendo um sol, que não
precisa de padrinhos, só brilha para ele mesmo e não elege ninguém, até sua
esposa foi derrotada num pleito ao Senado e mesmo sua mana Jaqueline foi malsucedida
ao governo. Eleger prefeitos? Ivo é uma
pata de coelho às avessas Só lembrando em Porto Velho: De Everton Leoni a
Garçon, de Mário Português, até seus aliados mais recentes, todos levaram pau.
Até Leo Moraes naquela disputa a prefeitura na década passada apanhou feio de Hildão.
Chapas competitivas
O PT,
que em Rondônia, tem como sua principal liderança atualmente a deputada estadual
Claudia de Jesus, filha do ex-deputado federal Anselmo de Jesus, começa a
montar suas chapas para as disputas a Assembleia Legislativa, Câmara dos Deputados
bem como as composições ao Senado e ao governo estadual. A ex-senadora Fatima
Cleide poderá disputar uma cadeira a Câmara dos Deputados participa da formação
das chapas para deputados estaduais e federais. O PT está aliado a caravana da
esperança, que tem como seu provável pré-candidato ao governo estadual o
senador Confúcio Moura (MDB) e ao Senado, o ex-senador Acir Gurgacz (PDT), numa
coalizão de oito partidos.
Via Direta
*** A ex-primeira dama Michele
Bolsonaro, uma das alternativas do mito para a peleja presidencial de 2026,
cumpriu agenda no Acre no final de semana com visitações em Cruzeiro do Sul e
Rio Branco ***
O Acre, ao lado de Rondônia, Santa Catarina e Mato Grosso são os estados mais
conservadores do País *** Para as
lideranças empresariais de Manaus, os impactos do tarifaço do presidente estadunidense
Donald Tramp na Zona Franca serão mínimos. Manaus é altamente industrializada e
não depende dos americanos *** Já, em Rondônia, os reflexos das tarifas aplicadas
ao Brasil serão grandes e atinge justamente o eleitorado de Jair Bolsonaro, que
é o setor do agronegócio.
A população rondoniense vivencia um período de incertezas com tantas guerras e disputas tarifárias
Roubando empregosO mundo, politicamente, está dividido entre liberais e conservadores, menos no Brasil, onde há conservadores em partidos liberais
Alguns pré-candidatos ao governo estadual de Rondônia já estão ficando pelo caminho
Medo perdendo A polarização entre conservadores e liberais, reduzida ao já desgastado lulismo x bolsonarismo, cede lugar no Congresso à discussão e
Três poderosas candidaturas estarão possivelmente em confronto nas eleições de 2026
Cinco AmazôniasTodo bom projeto de desenvolvimento deve ser apoiado, com participação direta ou acompanhamento criterioso de sua aplicação. Só é bo
O quadro sucessório no Amazonas é um replay do que está em curso nos estados de Rondônia e Acre
Ouro para todosTudo que acontece em cada canto do mundo é de imediato comunicado ao conjunto do globo. Para espanto principalmente de quem sofre o