Sexta-feira, 19 de maio de 2023 - 08h25
Em
meio aos muitos estudos que sinalizam para o ganho de muitos bilhões de dólares
obtidos pelos produtores amazônicos voltados para a sustentabilidade e a
proteção da floresta há também os estudos sobre prejuízos decorrentes da prevaricação
e da conivência com as práticas predatórias e os crimes ambientais. Um deles
vem da respeitada equipe de técnicos do Banco Mundial e aponta em seu Relatório
sobre Clima e Desenvolvimento as perdas que o Brasil teria se a devastação não
cessar, chegando ao ponto sem retorno da savanização.
Dela,
prevista por volta de 2030, até 2050, seriam prejuízos orçados em torno de R$
920 bilhões. Pode-se imaginar o que pensarão nossos netos quando observarem
como foi feita a eliminação da floresta, ao mergulharem no passado acessível
pela realidade virtual, no futuro tão comum quanto hoje é acessar vídeos no
TikTok. Difícil supor que tenham de nós o mesmo orgulho que temos de nossos
avós pioneiros e desbravadores.
A
Inteligência Artificial e seus arquivos implacáveis e contundentes darão até os
nomes e CPFs dos criminosos, prevaricadores e coniventes. Hoje se diz que “o
homem causou a seca no Nordeste”. Se o destino da Amazônia for a savanização,
não se dirá mais “o homem”, de forma impessoal, mas quem são os homens e as
empresas que na economia, na política, nas instituições e na sociedade civil
levaram a tamanha destruição.
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Na BR 319
Depois
de uma corrida pela Esplanada dos Ministérios e uma conversa com o ministro dos
Transportes Jader Filho, o governador do Amazonas Wilson Lima anunciou para em
60 dias o início da construção das duas pontes que desabaram na Rodovia 319,
que liga Porto Velho a Manaus. O mandatário também anunciou para julho a
pavimentação de mais um lote da estrada que ainda sofre com lamaçais
interrompendo o transporte de cargas com o restante do País. Também perambulando
pela capital federal o prefeito Davi Almeida confirma recursos para a construção
de 5 mil casas para atender a população vítima das enchentes em Manaus.
Uma sugestão
Em
vista das dificuldades que os prefeitos do estado e a própria Associação
Rondoniense de Municípios-AROM enfrentam com projetos técnicos em busca de recursos
e suas tramitações nos Ministérios, geralmente muito demoradas, exigindo melhores
acompanhamentos, seria interessante que a prefeitura de Porto Velho ou a própria
entidade que congrega os alcaides montar uma representação em Brasília. Lá, com
técnicos, poderia agilizar os projetos contendo os pleitos rondonienses. Hildon
que seguirá na AROM depois dos eu mandato, teria uma boa carta para se interiorizar
ajudando as municipalidades interioranas.
No Belmonte
Em
sérias dificuldades depois que foram expulsos das reservas Yanomanis em
Roraima, os garimpeiros rondonienses fazem o que podem para ganhar a vida em
Porto Velho, enquanto aguardam perspectivas de novas frentes de garimpagem em
Rondônia e no Amazonas. Em Porto Velho, mesmo com o garimpo também proibido,
alguns aguardam as noites, para se lançar ao garimpo do ouro no madeirão, na
região do Belmonte, numa distância de menos de 20 Km do centro da capital. A
coleta do precioso metal é baixa, mas segundo depoimentos colhidos no Cai
N’Água dá para quebrar o galho.
Migração goiana
Com
enorme migração em Rondônia, os goianos têm se dedicado as mais diversas
atividades desde os idos do território federal de Rondônia. Com isto, goianos
ilustres foram eleitos a governador, como Jeronimo Santana, a senador caso de
Olavo Pires, José Vieira Guedes prefeito de Porto Velho, deputados estaduais
como João Dias Vieira e federais, caso de Assis Canuto, que chegou a ser
vice-governador. Da nova geração de goianos se destaca o deputado federal
Fernando Máximo, considerado forte concorrente a prefeitura de Porto Velho no pleito
do ano que vem.
Herança política
Existe
uma disputa encarniçada pela herança política do presidente Luís Inácio Lula da
Silva e do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro. Ocorre que tanto as lideranças
a esquerda, como as da direita não acreditam, pelos mais diversos motivos que
ambos disputem a presidência da republica novamente. Desta forma, os ministros
Fernando Haddad, Alexandre Padilha e Flavio Dino se digladiam pelo lado dos
petistas pelo espólio, e do lado bolsonarista os governadores Romeu Zema (Minas
Gerais), Tarcísio de Freitas (São Paulo) e o senador e ex-vice de Bolsonaro
Hamilton Mourão.
Via Direta
*** Depois de liderar durante anos o
desmatamento na região amazônica, Rondônia hoje é ultrapassado por estados como
Amazonas, Mato Grosso e Pará *** Em novas frentes agrícolas como o AC e RR também
o bicho está pegando com desmate para
soja e a pecuária bovina *** Na
primeira sondagem extraoficial para a sucessão do governador Marcos Rocha em
2026 estão o senador Jaime Bagatolli (PL), o prefeito de P. Velho Hildon Chaves
(PSDB) e o vice-governador Sérgio Gonçalves (União Brasil) *** A esquerda
segue desnutrida de intenções de votos. Será necessária uma baita coalizão para
enfrentar os favoritos *** Na mesma
amostra, para 2024, em PVH estariam ponteando Fernando Máximo, Mariana e Leo
Moraes.
O clã Rocha vem com tudo para as eleições de 2026
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