Terça-feira, 30 de maio de 2023 - 07h27
Sempre
houve diferenças entre os brados de alerta por vezes excessivamente midiáticos
e ruidosos das ongs e ativistas ambientais e o comedimento técnico dos
relatórios das autoridades nacionais e internacionais. Pela gritaria
ambientalista, o fim do mundo e o ponto sem retorno já são favas contadas. Se
assim fosse, nada mais restaria a fazer além do desesperado “salve-se quem
puder”. Pelos relatórios oficiais, entretanto, há um elenco amplo de tarefas a
cumprir para evitar que isso aconteça. Deixar de cumpri-las, sim, levaria ao
caos.
É
preciso observar, entretanto, que o relatório do Banco Mundial divulgado em 9
de maio, definindo o desmatamento como uma “redistribuição ineficiente de
riquezas públicas para o privado”, traça forte aproximação com o conteúdo dos
alarmantes avisos dos ambientalistas em geral. As linguagens se aproximam.
Deixando
de lado as previsões atemorizantes, que pouca utilidade tem para quem já teme e
não serão consideradas a não ser com dar de ombros e galhofas pelos criminosos
ambientais, há um dado que precisa se elevar sobre o medo e o cinismo dos predadores
e prevaricadores: de acordo com o Banco Mundial, manter a Floresta Amazônica em
pé rende sete vezes mais que os eventuais lucros máximos obtidos por quaisquer atividades
tradicionais de exploração econômica. Amplo, o relatório também mexe num
vespeiro: critica a Zona Franca de Manaus.
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Jogo de estratégia
A
oposição rondoniense precisa usar como jogo de estratégia nas eleições
municipais do ano que vem a união de esforços em coalizões. O bolsonarismo – ou
o segmento a direita – segue forte em Rondônia e seus candidatos são favoritos
nos principais polos regionais. Vejam alguns casos: Em Porto Velho com Mariana
Carvalho, Fernando Máximo ou Cristiane Lopes (União Brasil); em Ariquemes com o
projeto de reeleição da prefeita Carla Redano (Progressistas), em Ji-Paraná com
a disputa a reeleição do prefeito Esaú Fonseca (União Brasil) e por aí vai.
Frente de Esquerda
Havendo
bom senso, as frentes de esquerda a serem montadas nos municípios para 2024,
devem evitar candidatos petistas na cabeça de chapa. O partido é objeto de
grande rejeição no estado e, com isto, é o caminho mais certo para as forças
oposicionistas levarem pau do bolsonarismo. A oposição anda mal das pernas nos
municípios e por isto deve pensar desde já em alternativas mais confiáveis já que
no interior não tem segundo turno e os atuais prefeitos a reeleição –a maioria
formada pelos bolsonaristas – são beneficiados pelo turno único.
Eleições 2024
As
eleições de 2024 serão importantes para testar a força do bolsonarismo no
estado e a formação de alianças para 2026. Neste momento, o ex-presidente Jair
Bolsonaro e filhos, estão alinhados com Jayme Bagatolli a governador e o governador
Marcos Rocha e senador Marcos Rogério ao Senado, quando serão disputadas duas
vagas. O principal oposicionista a Bagatoli em 2026 é o prefeito da capital Hildon
Chaves, filiado também num partido bolsonarista, o União Brasil, mas não tão
enfronhado na direita e extrema direita. Hildon vai ter que caprichar na estratégia
de alianças para superar esta barreira.
Voa, Brasil
Com
o preço das passagens aéreas estratosféricas, Rondônia e Acre teriam muito a
comemorar o Programa “Voa, Brasil” do governo federal que pretende baratear os
custos. Fala-se até em bilhetes aéreos a R$ 200,00 o que acredito impraticável,
pois atualmente paga-se até mais de R$ 1000,00 no trecho Porto Velho- Manaus,
imaginem o preço de uma tarifa cheia partindo de Rio Branco, no Acre, até o
aeroporto de Guarulhos em São Paulo. Existem promessas há décadas para baratear
as passagens na Amazônia, mas tudo tem ficado só na conversa e logo esquecido
pelas autoridades federais.
Mais caros
Ainda
falando em economia, quem precisa alugar imóveis residenciais está sentindo o
aumento no preço em Porto Velho. Ocorre que existem muitos imóveis disponíveis
para venda e poucos para serem alugados e a lei da oferta e procura acaba
prevalecendo. Muitas imobiliárias estão garimpando residências para locar em
vista da grande procura. Os clientes se valem do artificio de deixarem os
imóveis mais caros trocando por residências mais baratas. Em contrapartida, o aluguel
comercial está em baixa, com muitos prédios e galpões fechados há muito tempo.
Via Direta
*** O Ministério dos Transportes através
do Dnitt começa a recuperar a BR 364 no trecho Rio Branco a Cruzeiro do Sul
numa extensão de quase 700 quilômetros *** Em Porto Velho e distritos, a Secretaria da
Agricultura da municipalidade que tem
como titular o ex-deputado federal Carlos Magno entra em campo para dar um
jeito na malha de vicinais seriamente danificada durante o inverno Amazônico ***A falta de segurança atinge até os condomínios
de luxo na capital rondoniense que contam com vigilância reforçada e armada até os dentes. Imaginem a situação
dos pobres mortais abandonados pelo poder público *** O programa Prato
Fácil em sido um sucesso e agrada tanto os restaurantes conveniados como também
os beneficiados abandonados pela má sorte.
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