Sexta-feira, 7 de outubro de 2022 - 09h11
O
equilíbrio em grande parte do país entre o atual presidente, Jair Bolsonaro, e
o ex-presidente Lula nas eleições reflete polarização entre personalidades. Nenhum
se qualificou por defender um projeto de nação, mas por aparecer muito na mídia
e nas redes como protagonistas antagonistas, quase antecipando o segundo turno.
Como são conhecidos com sobras, ninguém vai chegar às urnas no fim do mês
ignorando quem eles são e seus currículos. Assim, o melhor que poderiam fazer seria
falar menos de si próprios e pensar mais no Brasil, deixando claro qual projeto
defendem para a nação vencer a pobreza e o atraso.
Para
isso, dois pontos são relevantes. Primeiro, o eleito precisará unir o país,
evitando alimentar a polarização, no mínimo em atenção a um dito bíblico
ignorado quando egos gritam e o rancor domina corações e mentes: casa dividida
não subsiste. Segundo, o projeto de nação não pode ser a pauta de uma seita excludente,
mas contemplar os anseios mais profundos da nação, como construir mecanismos
para barrar a corrupção no ninho e aprimorar a execução dos orçamentos.
Hoje,
orçamentos são usados pelos governantes como barro de modelagem, que amassam à
vontade manipulando apetites de parlamentares venais. Como o que sai da boca de
candidato em geral é ditado pelos marqueteiros, só será possível saber se o
eleito tratará de atender a esses pontos depois da posse.
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Botando no colo
Na
busca de grudar na imagem ao presidente Bolsonaro no pleito do segundo turno, no
próximo dia 30, o senador Marcos Rogério (PL-) saiu na frente gravando mídia
com o presidente Jair Messias e Jayme Bagatolli, o senador sensacionalmente
eleito em efeito manada e numa grande virada contra Mariana Carvalho. Vamos ver
como vai reagir o governador Marcos Rocha (União Brasil) que foi atrapalhado
pela candidata do seu partido Soraia em Rondônia. O problema é que o número 22
é de Marcos Rogério é a marca do presidente. Do lado de Bolsonaro existe
claramente neutralidade. Ele gravou com os dois
Pacote de bondades
Para
reverter o que eu já chamo de tendência a favor de Marcos Rogerio no segundo
turno em Rondônia, o governador Marcos Rocha lança um pacote de bondades. Parte,
em conjunto com o presidente Bolsonaro, que é o decimo terceiro do auxílio para
as mulheres e parte pelo governo de Rondônia que é o início do Hospital do
Euro, botar o prato fácil para funcionar entre outras coisitas más. E para Ariquemes
e Vale do Jamari, onde levou peia, por causa da sua rejeição com o caso do
hospital regional, a construção do dito cujo. Lá ele vai precisar caprichar
mais para atender os revoltosos.
Grade trunfo
Na
capital, o governador Marcos Rocha (União Brasil) deve levar a melhor no
confronto com Marcos Rogério. O mandatário tem um grande trunfo: o prefeito
Hildon Chaves, com uma administração excepcional. Se ele levar Rocha pela mão
nas caminhadas pela Jatuarana, Amador do Reis e Sete de Setembro vai dar uma
nova perspectiva para esta eleição. Nas caminhadas vão junto Mariana Carvalho a
campeã de votos na capital ao Senado, o deputado federal campeão de votos no
estado Fernando Máximo e a primeira dama Ieda Chaves a mais votada em Porto Velho
a Assembleia Legislativa. Aumentar a diferença na capital é preciso, pois
Rogério vem quente e fervendo no interior.
Recorde bolsonarista
Os
municípios recordistas de votos bolsonaristas são do Sul do País, como Nova
Santa Rosa, no Rio Grande do Sul onde o mito obteve 82 por cento dos votos.
Ainda no Sul, Nova Pádua deu ao Messias 83 por cento dos sufrágios. Em Rondônia
o município mais bolsonarista nas urnas foi Cerejeiras, no Cone Sul do estado
colonizado migrantes gaúchos, catarinenses e paranaenses. Com o mesmo perfil,
Ariquemes, no Vale do Jamari foi um dos polos regionais mais ativos a favor do
bolsonarismo em Rondônia. Tem mais bolsonaristas do que formiga no estado. O mito
ganhou de Lula em todos os municípios, distritos e vilelas.
Recorde Lulista
Os
recordes da votação do petista Luís Inácio Lula da Silva estão no Nordeste e as
maiores votações no Estado do Piauí. No município de Guaribas, por exemplo, o
barbudo obteve mais de 92 por cento dos votos. Aliás, é na região Nordeste onde
está instalada a grande concentração de apoio do candidato petista e em todos
estados daquela região ele mantem larga distância a seu favor do candidato
palaciano. Também deve ser destacado em apoio a Lula a forte colônia de nordestinos
em São Paulo e no Rio de Janeiro, onde baianos, paraibanos e cearenses padecem com
discriminação. Algo injusto, já que os nordestinos são cultos e afáveis, com
grande calor humano.
Via Direta
*** Comenta-se nos meios políticos que
o ex-deputado federal Lindomar Garçom (Progressistas) derrotado na peleja 2022
pretende disputar a prefeitura de Candeias do Jamari em 2024 *** Como se recorda,
ele iniciou sua carreira naquela cidade satélite e foi prefeito duas vezes antes
de se eleger deputado federal *** Com
processo em transito e julgado o propineiro Lebrão poderá perder a cadeira de
deputado federal para o ex-deputado Luís Claudio. Numa troca que Rondônia só
tende a ganhar, Luís Claudio não tem rabo de palha *** Com tantos
delegados, sargentos, coronéis e policiais eleitos acredita-se que haja menos escândalos
ao meio dos deputados estaduais e federais nos próximos anos *** No pleito de 2022 os vereadores de
Porto Velho não se deram bem na disputa de cadeiras a Assembleia Legislativa. Mas
o vereador Alex Palitot (PTB) quase chegou lá com 9 mil votos.
Léo Moraes tem desafios importantes pela frente, os vereadores estão famintos por secretarias
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