Terça-feira, 4 de novembro de 2025 - 08h14

Fica
difícil traçar políticas para o futuro na imprevisibilidade do mundo de hoje,
em que os EUA, sob a semiditadura trumpista, desafiam abertamente os demais
países ou a se render ou a negociar um tratamento submisso em condições duríssimas.
A
China enfrenta o poder americano cara a cara, mas os demais países precisam de habilidade
diplomática para reduzir ruídos. Com a globalização ameaçada, qualquer
desentendimento entre países não se limita a uma estúpida guerra entre egos de
presidentes malucos: prejudica os negócios, depois de décadas de negociações
para ampliar mercados.
A
diplomacia brasileira sempre foi festejada por suas posições lúcidas e justas,
caracterizada pelos princípios do pragmatismo responsável, que significa neutralidade,
valorizar a paz e o entendimento, só não aceitando ações desumanas e ofensivas
à soberania. É em nome dela que o Brasil vem de lançar uma nova política
espacial bem adequada aos tempos bicudos que vivemos.
Substituindo a versão de 2018, quando o mundo
caminhava para a integração completa, ao contrário dos atuais embates entre
nações, a nova política espacial tem a soberania por princípio e a autonomia
tecnológica como foco. É a tentativa de tirar da raposa gringa o controle do
galinheiro. Ela parecia suave e regenerada com o morde-assopra dos democratas,
mas já se viu que tem muito apetite e, mesmo que se modere, ainda continuará a
ser raposa.
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Pobre vice!
Com
o conhecimento ou não do atual governador Marcos Rocha (União Brasil), seguem as
articulações para barrar a candidatura do seu vice Sergio Gonçalves ao CPA no
ano que vem. Ocorre que boa parte dos partidos da base de sustentação do atual governo
pleiteia como candidato chapa branca o deputado estadual e atual presidente da Assembleia
Legislativa Alex Redano (Ariquemes). E neste caso o próprio Rocha indicaria o vice
de Redano. O que se vê, é que Sergio Gonçalves dificilmente conseguirá manter
sua candidatura, mesmo assumindo o cargo de governador em abril do proximo ano
para Rocha disputar o Senado.
Cartão postal
Com
o ex-prefeito HIldon Chaves (PSDB) dono da proeza de transformar a antiga rodoviária,
que era um cartão postal às avessas da capital, numa moderna e turística rodoviária,
cabe agora ao atual prefeito Leo Moraes, transformar outro cartão postal às
avessas, que é o porto do Cai N’Agua que se virou nos últimos anos num baita refúgio
de drogados, numa cracolândia dos infernos, num antro de prostituição e objeto
de uma sujeira infernal, tomada também por urubus, ratazanas, etc. O governador
Marcos Rocha também tem que se tocar, já que em duas gestões não fez nada pela região
portuária da capital. É coisa de louco!
Projeto tramitando
O projeto de lei antifacção assinado pelo atual
presidente Luís Inácio Lula da Silva já tramita no Congresso Nacional, com várias
inovações e penas mais duras para o crime organizado. No entanto, é preciso
asfixiar o narcotráfico nas fronteiras do Brasil com o Paraguai, com a Bolívia,
como Peru e a Colômbia, países superlotados de narcotraficantes que fabricam e
exportam maconha e cocaína para o Brasil, que por sua vez é uma Ceasa de
drogas, para o exterior. Aqui em Rondônia, por exemplo, as nossas fronteiras estão
desguarnecidas para as facções criminosas, com forte conexão com o Nordeste.
Rocha legislando
Sendo
candidato ao Senado declarado já em abril do ano que vem, o governador Marcos
Rocha, que tem sua esposa Luana Rocha como postulante à Câmara dos Deputados e
o mano Sandro Rocha a Assembleia Legislativa – aquele que foi demitido pelo governador
do Acre – já começa a tratar as coisas mais politicamente. Mesmo governando,
atacou a bancada federal, onde tem concorrentes ao Senado –Silvia Cristina, Confúcio
Moura e Marcos Rogério – e concorrentes com a sua esposa Luana Rocha a Câmara
dos Deputados. Com isto arrumou confusão precipitando as disputas eleitorais
com sua família.
Os arranha-céus
Por mais incrível que possa ser, os maiores edifícios da região
Norte, não estão na magnifica metrópole amazonense que é Manaus, a sétima
capital do País, na esplêndida Belém tão abençoada por recursos pelo presidente
Lula, ou até mesmo em Porto Velho, a capital rondoniense que é a terceira cidade
mais populosa da região amazônica. Os edifícios de maior porte na região, verdadeiros
arranha – céus estão na mais jovem capital do Norte, Palmas, a planejada capital
do Tocantins. Uns já concluídos e outros em construção. Palmas, como se vê, está
bombando, como Porto Velho na época das usinas.
Via Direta
*** Já fizeram as contas? Se o ex-prefeito de PVH Hildon Chaves (PSDB) desistiu de disputar o governo do estado e já está focado na disputa de uma cadeira a Câmara dos Deputados, é que já estaria pensando em voltar ao Prédio do Relógio, aquele que ele instalou no centro histórico *** Que o atual prefeito Leo Moraes (Podemos) cuide das suas paliçadas, porque Hildão virá quente e fervendo, e bico doce como é já se apresenta como um rival temível *** Leo pode começar a coisa secando a eleição de Hildão a Câmara dos Deputados, pois nas minhas contas ele será o mais votado no estado em 2026 *** Trocando de saco para mala: e é bom também que Fernando Máximo se eleja alguma coisa, pois senão será outro mirando a goela de Leo Moraes...
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